Luiz Melodia

Luiz Melodia foi um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1951. Sua música era uma mistura de ritmos brasileiros, como o samba, o choro e o baião, com o jazz e o soul norte-americanos. Seu estilo único e sua voz marcante o tornaram um dos mais importantes artistas da MPB. Ele lançou seu primeiro disco em 1973, mas foi com o álbum “Pérola Negra”, de 1975, que alcançou grande sucesso, com músicas como “Pérola Negra”, “Estácio, Holly Estácio” e “Juventude Transviada”. Luiz Melodia faleceu em 2017, deixando um legado importante na música brasileira.

Bate verão

Bate coração, bate no chão Bate no pé, pandeiro Bate coração, bate saudade no meu corpo inteiro Canto pra você, canto o verão Janeiro e fevereiro Canto pra você no carnaval o ano todo, inteiro Te procurei no Rio de Janeiro Foi na Bahia que senti seu cheiro Felicidade que eu não conhecia até então

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Baby Rose

Zé… zé… zé… zé… Bra… bra… bra… bra… Zil… zil… zil… zil… Rá… rá… rá… rá… Meu recinto está fechado Minha loja também Fechado para almoço Amor livre também Fechado para o sexo Hoje tudo está fechado Eu relembro meu passado Hoje tudo está fechado Eu relembro meu passado Eu estou com Baby Rose Tudo

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Amnésia

Twist, eu sei que existiu Rock’n’Roll, não sei se eu vou Não sei se a onda é samba Se é moda ou tudo onda Twist, eu sei que existiu Rock’n’Roll, não sei se eu vou Lembro hully-gully, break posso dançar Bossa Nova, novo vem de qualquer lugar Da África, Marrocos, do Estácio de Sá Sonhos

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Abundantemente morte

Sou peroba Sou a febre Quem sou eu Sou um morto que viveu Corpo humano que venceu Ninguém morreu Ninguém morreu Ninguém morreu Tabuletas Grandes letras feito eu Abundantemente breu Abundantemente fel Ninguém morreu Ninguém morreu Ninguém morreu Conforme fiquei O tempo me embalava Se a chuva é mais forte A enchente levava Colete de

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Ébano

Meu nome é ébano Venho te felicitar sua atitude Espero te encontrar com mais saúde Me chamam ébano O novo peregrino sábio dos enganos Seu ato dura pouco tempo se tragando Eu grito ébano O couro que me cobre a carne Não tem planos A sombra da neurose te persegue Há quantos anos Do Rio

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Feeling da música (co-autores Ricardo Augusto e Hildon)

Eu vou tocar meu violão A música não pode parar Eu vou tocar meu violão A música não pode parar De que adianta o carnaval? Sem música Passar a noite de natal Sem música De que adianta tanto amor? Sem música Também dançar no xilindró Sem música Fazer a coreografia Sem música Dançar axé lá

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Paquistão

Paquistão, Paquistão Cai nos meus braços, você não tem onde cair Sacode a poeira, sai fora daqui Estou desarmado, mas estou com Isabel Senhor mensageiro me traga um papel Paquistão, Paquistão Sou fraco de guerra, dono da madrugada Sou mestre do beijo, sou faca molhada Sou dono da moça do olho encarnado Ela me mata,

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Fadas

Devo de ir, fadas Inseto voa em cego sem direção Eu bem te vi, nada Ou fada borboleta, ou fada canção As ilusões fartas Da fada com varinha virei condão Rabo de pipa, olho de vidro Pra suportar uma costela de Adão Um toque de sonhar sozinho Te leva a qualquer direção De flauta, remo

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Quando o carnaval chegou (Célio José)

Carnaval, carnaval, carnaval Fico tão triste quando chega o carnaval Eu me lembro duas noites de alegria E recordo que perdi minha Maria Maria, era minha alegria Quando chegava o carnaval Nós brincávamos noites e dias Ela era minha Maria Ela era minha alegria Que morreu no terceiro dia de folia Carnaval

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Poderoso gangster (Guida Moura)

Ó deus, poderoso gangster, Com as suas metralhadoras Armadas de acontecimentos, Com seus mil relógios Marcando mil horas, Milênios, Mil eras… diferentes. Ai, dai-me o que fazer, Preciso dos seus benefícios Mas não me peça para abandonar Os vícios. Ai, quero estar junto a ti, Por temor e por temer-me. Estou assustado, senhor, Com o

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Sub-anormal (co-autor Ricardo Augusto)

Se preocupe comigo Sinal verde virtual Não pulo no seu trapézio Pra não cair, me dar mal Cheirando, farejo tudo Instinto de animal Não sendo herói nem bandido Tô mais pra sub-anormal Linda gazela banguela Crianças mortas nas telas Da cerca do teu quintal Bandeira verde magrela Com grana, sangue e miséria Confeito o teu

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Amor

Da vida é amiga é amiga da vida Segredos são momentos de horror Os porcos extraviam amor Com as feras o amor é amor Ô gente eu faço isso eu choro sangue pra ninguém me pegar O medo é meu vizinho, pai de todos mora em todo lugar A cor do seu sangue é vermelho

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O morro não engana (co-autor Ricardo Augusto)

Subi o morro, subi cansado Pobre de mim, pobre de nada Morro do medo Morro do sonho Morro do sono Morro no asfalto Morro do clima lá em cima O morro é de morar Cá no terraço cada espaço Claro quero tocar Cadência morta paciência Inda chego até lá, subi A estrela d’alva ilumina Soneto

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