Francisco Alves

Canção de criança

Brincando, marcha o menino de hoje.Lutando, marchará o menino de amanhã.Crianças despreocupadas desse Brasil-Menino,cujas glórias hão de colher os homens grandesque dominarão o Brasil-Giganteesse Brasil grandioso que eu canto,que as crianças da Casa de Lázarofelizes cantarão, numa esperançade vitórias e de alegrias. Criança feliz, feliz a cantaralegre embalar seu sonho infantiló meu bom Jesus, que […]

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Qual foi o mal que eu te fiz

DizQual foi o mal que eu te fiz?Eu nãoTe farei essa ingratidãoFoi um palco contra nossa amizadeNão creias, não pode ser verdade Não creias nestas mentirasQue roubam nossa alegriaOs invejosos se vingamArmados de hipocrisia A mentira infelizmenteO mais forte amor destróiMas se eu não tenho remorsoO meu coração não dói DizQual foi o mal que

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Divina dama

Tudo acabadoE o baile encerradoAtordoado fiqueiEu dancei com vocêDivina damaCom o coraçãoQueimando em chama BIS 1ª parte Fiquei loucoPasmado por completoQuando me vi tão pertoDe quem tenho amizadeNa febre da dançaSenti tamanha emoçãoDevorar-me o coraçãoDivina dama BIS 1ª parte Quando eu viQue a festa estava encerradaE não restava mais nadaDe felicidadeVinguei-me nas cordasDa lira de

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Que infeliz sorte

Que infeliz sorte !Que infeliz sorte !O que vale que o meu coração,Pra resistir essa paixão é forte. E não passava,As maiores dores,Pela ingratidão,Que me fez Dolores. Passas por mim,Rindo, cantando,Dá com os ombros,Arrastando rapazes,Me debochando,E finge para todas,Estou vingada. É só pra morrer,Sem amar não acho prazer. Que infeliz sorte !Que infeliz sorte !O

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Sandália de prata

Querendo ver Pega logo um pandeiro Põe na mão de um brasileiro Vê como ele dá no couro Pega uma sandália cor de prata Põe nos pés de uma mulata Vê como ela vale ouro.  Quem quiser viver contente Como a vida deve ser É olhar pra essa gente Que tão bem sabe viver. Nesta terra camarada A gente vive como quer Tem luar,tem batucada, Tem carinho de

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Aquarela mineira

Negras redondas de gordasLevando a comida dos negros suados,Dos negros cansados de capinar;Bate o monjolo a cadência do milho socado.“- Moleque, olha o gado, inda está no curralPõe prá pastar!”Roda o engenho de cana, de cana caianaÉ de manhãzinha…A vida começa, na Fazenda da BarrinhaMinas Gerais, ó meu Minas Gerais,Se eu pudesse voltar a trinta

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Deixa ela

Deixa ela! deixa ela!Que esta moça é donzela Esta moça é donzelaGosta muito de brincarMas não vá você pensarQue ela queira se casar Esta cabocla bonitaTem uns olhos de matarPara mim, só tem um defeitoDe não querer se casar Ela já me confessouPor quem ela tem paixãoPor um caboclo bonitoQue nasceu lá no sertão

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A malandragem

A malandragem eu vou deixarEu não quero saber da orgiaMulher do meu bem quererEsta vida não tem mais valia Mulher igualPara gente é uma belezaNão se olha a cara delaPorque isso é uma defesaArranjei uma mulherQue me dá toda vantagemVou virar almofadinhaVou deixar a malandragem Esses otárioQue só sabe é dar palpiteQuando chega o carnavalA

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Ai eu queria

Ai, eu queriaIr uma vez à Bahia Conhecer aquele EstadoPorque (De que) falam muito (tanto) bemDar um abraço nas baianasE nos baianos também Conhecer São SalvadorO Canela até o fimA Baixa do SapateiroCais Dourado e Bonfim E depois de tudo issoDespedir-me da foliaE trazer uma baianaPara a minha companhia

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Boa noite amor

Quando a noite descerInsinuando um triste adeusOlhando nos olhos teusHei de beijando teus dedos dizer Boa noite amorMeu grande amorContigo eu sonhareiE a minha dor esquecereiSe eu souber que o sonho teuFoi o mesmo sonho meu Boa noite amor E sonhe enfimPensando sempre em mimNa caricia de um beijoQue ficou no desejoBoa noite meu grande

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Retrato do velho

Bota o retrato do velho outra vezBota no mesmo lugarBota o retrato do velho outra vezBota no mesmo lugar O sorriso do velhinho faz a gente trabalharO sorriso do velhinho faz a gente trabalhar Eu já botei o meuE tu não vais botarEu já enfeitei o meuE tu não vais enfeitar O sorriso do velhinho

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A mulher que ficou na taça

Fugindo da nostalgia Vou procurar alegria Na ilusão dos cabarés Sinto beijos no meu rosto E bebo por meu desgosto Relembrando o que tu és E quando bebendo espio Uma taça que esvazio Vejo uma visão qualquer Não distingo bem o vulto Mas deve ser do meu culto O vulto dessa mulher… Quanto mais ponho bebida Mais a sombra colorida Aparece em meu olhar Aumentando o sofrimento No cristal

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Favela

Favela oi, favela,Favela que guardo no meu coraçãoAo recordar com saudadeA minha felicidadeFavela dos sonhos de amorE do samba-canção Hoje tão longe de tiSe vejo a lua surgirEu relembro a batucadaE começo a chorarFavela das noites de sambaBerço dourado dos bambasFavela é tudo que eu posso falar. Favela oiMinha favela queridaOnde eu senti minha vidaPresa

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O pé de anjo

Eu tenho uma tesourinhaQue corta ouro e marfimServe também para cortarAs línguas que falam de mim Ó pé de anjo, ó pé de anjoÉs rezador, és rezadorTens um pé tão grandeQue és capaz de pisarNosso Senhor, Nosso Senhor A mulher e a galinhaSão dois bichos interesseirosA galinha pelo milhoE a mulher pelo dinheiro.

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Samba de nego

Samba de nêgo  Não se pode freqüentar  Só tem cachaça  Pra gente se embriagar  Eu fui num samba  Em casa de Mãe Inez  No melhor da festa  Fomos todos pro xadrez  No fim do samba  Minha caboca chegou  Virei os óio  E meu Santo me pegou  Caí de lado  Vim de frente, vim de banda 

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A favela vai abaixo

Minha cabocla, a Favela vai abaixoQuanta saudade tu terás deste torrãoDa casinha pequenina de madeiraque nos enche de carinho o coração Que saudades ao nos lembrarmos das promessasque fizemos constantemente na capelaPra que Deus nunca deixe de olharpor nós da malandragem e pelo morro da FavelaVê agora a ingratidão da humanidadeO poder da flor sumítica,

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Deusa

DeusaVisão no céu que me dominaLuz de uma estrela que iluminaUm coração pobre de amorTeu trovadorChorando as mágoas ao luarVem aos teus pés para implorarAs tuas graças divinaisConsolação e nada mais DeusaAnjo do céu, meu protetorNas alegrias e na dorSagrado ser a quem veneroNada mais queroSe não puder esquecerAlguém que não mais quero verVisão fatal,

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Nada de novo na frente ocidental

Nada de novo na frente ocidentalAs batalhas de confete na avenida centralPaz! Paz! Paz e muita harmoniaNa bateria do carnaval Nada de novo na frente ocidentalAs batalhas de confete na avenida centralPaz! Paz! Paz e muita harmoniaNa bateria do carnaval O correio chegouNotícias eu liO tempo fechouTouradas de MadridA geisha brigou com ling ling léQuem

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Foi ela

Depois de tudo acostumado, foi piorEla me viu, cuspiu de lado, na maior (na maior)Meu travesseiro tá molhado é o meu suorQuem precisar de mim me encontre, eu tô na modaNão tem mais papo, choro nem vela Foi ela quem invadiu o meu endereçoFez um fogo no começoFez um drama no final Foi ela —

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Minha terra

Este brasil tão grande amadoÉ meu país idolatradoTerra de amor e promissãoToda verde toda nossaDe carinho e coração Na noite quente, enluaradaO sertanejo está sozinhoE vai cantar pra namoradaNo lamento do seu pinho E o sol que nasce atrás da serraA tarde em festa rumorejaCantando a paz da minha terraNa toada sertaneja Este sol, este

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Chuvas de verão

Podemos ser amigos simplesmenteCoisas do amor, nunca maisAmores do passado, no presentemRepetem velhos temas tão banaisRessentimentos passam como o ventoSão coisas do momentoSão chuvas de verãoTrazer uma aflição dentro do peitoÉ dar vida a um defeitoQue se extingue com a razãoEstranha no meu peitoEstranha na minha almaAgora eu tenho calmaNão te desejo maisPodemos ser amigos,

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Cinco letras que choram (Adeus)

Adeus, adeus, adeusAdeusAdeus, adeus, adeusCinco letras que choramNum soluço de dorAdeus, adeus, adeusÉ como o fim de uma estradaCortando a encruzilhadaPonto final de um romance de amor Quem parte tem os olhos rasos d’águaAo sentir a grande mágoaPor se despedir de alguémQuem fica, também fica chorandoCom o coração penandoQuerendo partir tambémAdeus, adeus, adeusAdeus, adeus, adeus

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Eu brinco

Com pandeiro ou sem pandeiroEh eh eh eh, eu brincoCom dinheiro ou sem dinheiro Eh eh eh eh eu brinco No céu a lua caminha Tão triste sozinhaPra não ser triste tambémcom pandeiro ou sem pandeiromeu amor, eu brinco Com pandeiro ou sem pandeiroEh eh eh eh eu brincoCom dinheiro ou sem dinheiroEh eh eh eh eu

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Nervos de aço

Você sabe o que é ter um amor, meu senhorTer loucura por uma mulherE depois encontrar esse amor, meu senhorNos braços de um outro qualquerVocê sabe o que é ter um amor, meu senhorE por ele quase morrerE depois encontrá-lo em um braçoQue nem um pedaço do seu pode ser Há pessoas de nervos de

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A dama de vermelho

Sob a mesma solidão Que ontem, meu coração Viveu, sofreu, quase morreu No inferno da recordação No inferno de uma saudade Da noite da felicidade Noite que o enganou Depois, passou Sinto-o hoje a perguntar Porque insisto em procurar A dama que me fez vibrar Pelo salão Esta dama que eu amei Num vestido de tão viva cor Que no fim vestiu A minha vida de dor (coro) Dança no

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Dama das camélias

A sorrir você me apareceu E as flores que você me deu Guardei no cofre da recordação Porém depois você partiu Prá muito longe e não voltou E a saudade que ficou Não quis abandonar meu coração A minha vida se resume Oh! Dama das Camélias Em duas flores sem perfume Oh! Dama das Camélias.

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Canta, Brasil

As selvas te deram nas noites seus ritmos bárbaros…Os negros trouxeram de longe reservas de pranto…Os brancos falaram de amores em suas canções…E dessa mistura de vozes nasceu o teu pranto…BrasilMinha voz enternecidaJá dourou os teus brasõesNa expressão mais comovidaDas mais ardentes canções…Também,A beleza deste céuOnde o azul é mais azulNa aquarela do BrasilEu cantei

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Cai cai balão

Cai, cai, balão!Você não deve subirQuem sobe muitoCai depressa sem sentirA ventaniaDe sua queda vai zombarCai, cai, balão!Não deixe o vento te levar Numa noite na fogueiraEnviei a São JoãoO meu sonho de criançaNum formato de balãoMas o vento da mentiraDerrubou sem piedadeO balão de meu destinoDa cruel realidade Atirada pelo mundoEu também sou um

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Isaura

Ai, ai, ai, IsauraHoje eu não posso ficarSe eu cair em teus braçosNão há despertadorQue me faça acordarEu vou trabalhar O trabalho é um deverTodos devem respeitarÔ, Isaura, me desculpeNo domingo eu vou voltar Seu carinho é muito bomNinguém pode contestarSe você quiser eu ficoMas vai me prejudicarEu vou trabalhar

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Fracasso

Relembro sem saudade o nosso amorO nosso último beijo e último abraçoPorque só me ficouDa históris triste deste amorA história dolorosa de um fracasso. FracassoPor te querer assim como eu quisFracassoPor não poder fazer-te felizFracasso por te amarComo a nenhuma outra eu ameiChorar o que já choreiFracasso eu sei. FracassoPor compreender que devo esquecerFracassoPor que

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Bahia com H

Dá licença, dá licencaMeu senhorDa licença, dá licença pra ioiôEu sou amante da gostosa Bahia porémPra saber seus segredos Serei baiano também Dá licança de gostar um pouco só A Bahia eu não vou roubar, tem dóAi, já disse um poeta Que terra mais linda não háIsto é velho, é do tempo Em que a gente escrevia Bahia com H

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Dá nela

Esta mulher Há muito tempo me provoca Dá nela! Dá nela! É perigosa Fala mais que pata choca Dá nela! Dá nela! Fala, língua de trapo Pois da tua boca Eu não escapo Agora deu para falar abertamente Dá nela! Dá nela! É intrigante Tem veneno e mata a gente Dá nela! Dá nela!

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Aquarela do Brasil

Brasil, meu Brasil brasileiroMeu mulato inzoneiroVou cantar-te nos meus versosO Brasil, samba que dáBamboleio que faz gingarO Brasil do meu amorTerra de Nosso SenhorBrasil! Brasil!Pra mim… Pra mim… Ô, abre a cortina do passadoTira a mãe preta do cerradoBota o rei congo no congadoBrasil! Brasil! Deixa cantar de novo o trovadorÀ merencória luz da luaToda

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Eu sonhei que tu estavas tão linda

Eu sonhei que tu estavas tão linda Numa festa de raro esplendor Teu vestido de baile lembro ainda Era branco, todo branco, meu amor A orquestra tocou uma valsa dolente Tomei-te aos braços Fomos dançando Ambos silentes E os pares que rodeavam entre nós Diziam coisas Trocavam juras A meia voz Violinos enchiam o ar

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É Bom Parar

Por que bebes tanto assim, rapaz?Chega, já é demais!Se é por causa de mulher, é bom pararPorque nenhuma delas sabe amar Se tu hoje estás sofrendoÉ porque Deus assim querE quanto mais vais bebendoMais lembras dessa mulher Não crês, conforme suponho,Nestes versos de canção:Mais cresce a mulher no sonho,(Oi…) Na taça e no coração¹ Sei

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