Almirante

Prato fundo

Se como tantoAprendi com a minha avóNa minha casaSó se come em prato fun-d-o-dó A minha manaPara esperar o almoçoCome casca de bananaDepois engole o caroçoE o meu titioFaz vergonha a todo instanteFoi ao circo com fastioE engoliu o elefante A minha tiaJá engoliu uma fruteiraEstou vendo ainda o diaQue ela almoça a cozinheiraE depois

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Mamãe eu quero

Mamãe eu quero, mamãe eu queroMamãe eu quero mamar!Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupetaDá a chupeta pro bebê não chorar! Dorme filhinho do meu coraçãoPega a mamadeira em vem entra no meu cordãoEu tenho uma irmã que se chama AnaDe piscar o olho já ficou sem a pestana Eu olho as

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Deixa a lua sossegada

É madrugada,De longe eu vim.Deixa a lua sossegadaE olhe pra mim! A lua malcriada, quando passa,Espia na vidraçaDos quartos de dormir,Zombando dos casais enamorados,Quase sempre descuidados,Ela fica sempre a rir. Não quero mais saber de ver a lua,Que passa pela ruaRoubando a escuridão.Prefiro ver você sem ver a lua,Contemplando a imagem suaBem juntinho ao seu

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Tamanho não é documento (Lamartine Babo)

Eu sou pequeno por fora Mas grande por dentro Tamanhão não é documento Eu digo sem constrangimento Eu sou pequeno por fora Mas grande por dentro (bis) Por fora, eu sou tão pequenino Raquítico, fraco e franzino Anêmico, pálido e mal acabado Coitado! Coitado! Vocês não me enxergam por dentro, porém Apoiado, muito bem! [REFRÃO](2x)

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Pelo telefone (Donga – Ernesto dos Santos – e Mauro de Almeida)

O chefe da folia, Pelo telefone, Mandou me avisar Que com alegria Não se questione Para se brincar! Ai, ai, ai! Deixa as mágoas para trás, Ó rapaz! Ai, ai, ai, ai! Fica triste se és capaz E verás! Tomara que tu apanhes! Não tornes a fazer isso, Tirar amores dos outros Depois fazer teu

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G é Gé (seu Getúlio) – (Lamartine Babo. Almirante & Bando de Tangarás)

Só mesmo com revolução Graças ao rádio e ao parabelo Nós vamos ter transformação Neste Brasil verde e amarelo G é Gé, Gé T – u – Tu, Tu L, Li, o Ge-tu-lio Certa menina do Encantado Cujo papai foi senador Ao ver o povo de encarnado Sem se pintar, mudou de cor G é

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Azulão (co-autor João de Barro)

Azulão é passo preto Rouxinol cor de canela Quem tem seu amor de fronte Faz rondar, faz sentinela Também faço sentinela E rondo que nem soldado Tua janela menina Do vestidinho encarnado A dias não te avistei Fiquei triste desolado Chorei muito com saudade Do teu vestido encarnado Azulão é passo preto Rouxinol cor de

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Tudo em P (Jorge Nobrega e Ângelo Delatré)

Pedro Pereira Pinto Pronto, patrão! Pinta a pena portinha e no portão Passo pensando pelas praças procurando Por um tal pintor pintando pena porta e no portão Parei pateta pois pedi ao tal poeta professor pintor Profeta pra provar a profissão Porém pasmado pelo pau palavreado perguntei pelo passado Pelas provas de pintor Perfeitamente pra

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Boneca de pixe (Ary Barroso, Luis Iglesias e Luis Peixoto)

Venho danado com meus calo quente Quase enforcado no meu colarinho Venho empurrando quase toda gente Pra ver meu benzinho Eh! Eh! Pra ver meu benzinho Eh! Eh! Eh! Pra ver meu benzinho Nêgo, tu veio quase num arranco Cheio de dedo dentro dessas luva Bem o ditado diz: nêgo de branco Eh! Eh! É

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Apanhei um resfriado (Leonel Azevedo e Sá Róris)

Pelo costume de beber gelado Apanhei um resfriado que foi um horror Porém, com medo de fazer despesa Quis a franqueza e não fui ao doutor Pra me curar De tudo quanto foram me ensinado Eu fui tomando e cada vez pior E quem quiser, que siga o tratamento Pois, se não morrer da cura,

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Na pavuna

Na Pavuna Na Pavuna Tem um samba Que só dá gente reiúna O malandro que só canta com harmonia, Quando está metido em samba de arrelia, Faz batuque assim No seu tamborim Com o seu time, enfezando o batedor. E grita a negrada: Vem pra batucada Que de samba, na Pavuna, tem doutor Na Pavuna…

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Contraste

É cruel, é cruel este contraste Que me faz ficar tão triste: Vais sair por onde entraste, Descendo por onde subiste! Foi com muito sacrifício Que eu te dei um barracão O dia do benefício É véspera da ingratidão Tu tens tanta falsidade Já vendeste tanta gente Que eu creio ser verdade Que Judas já

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