Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
em jornais de folhas, amiúde…
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de ¨boy¨
That’s over baby! Freud explica
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom.
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular.
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais….
Letra Composta por: Zé Ramalho
Melodia Composta por:
Álbum: Zé Ramalho
Ano: 1978
Estilo Musical:
Zé teve, em sua juventude, um caso duradouro com uma mulher casada, bem mais
velha, da alta sociedade de João Pessoa, na Paraíba. Ambos se conheceram num
Carnaval.
Ele se apaixonou perdidamente por esta mulher, porém ela era casada
com uma pessoa influente da sociedade, e nunca iria largar toda aquela vida por
um “garoto pé rapado” que ela apenas “usava”.
Assim, o caso,
que tomava proporções grandes, foi terminado. Zé ficou arrasado por meses, e
chegou a mudar de bairro, pois morava próximo a ela. E, nesse período de
sofrimento, compôs essa canção. Conhecendo a história, tu consegues perceber a
explicação para cada frase da música, que passo a transcrever:
“Eu desço
dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz”
Um de seus hábitos,
no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos
dois. O chão de giz também indica a fugacidade do relacionamento, facilmente
frase a frase continuando
Devaneios, viagens, a lembrança dela a torturá-lo.
“Fotografias
recortadas de jornais de folhas amiúde”
Outro hábito seu era recortar e
admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais – lembrem-se, ela era da alta
sociedade, sempre estava nas colunas sociais.
“Eu vou te jogar num pano
de guardar confetes”
Pano de guardar confetes são aqueles balaios ou
sacos típico das costureiras do nordeste, onde elas jogam restos de pano, papel,
etc. Aqui, ele diz que vai jogar as fotos dela fora num pano de guardar
confetes, para não mais ficar olhando-as.
“Disparo balas de canhão, é
inútil pois existe um grão vizir”
Ele tenta ficar com ela de todas as
formas, mas é inútil pois ela é casada com o tal figurão rico.
frase a frase 2
“Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Aqui ele pega pesado com
ela… há tantas violetas velhas (como ela, bela, mas velha) sem um colibri
(jovem pássaro que a admire). Aqui ele tenta novamente convencê-la
simbolicamente, destacando a sorte dela – violeta velha – poder ter um colibri e
rejeitá-lo.
“Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de
vênus”
Bem, aqui é a clara dualidade do sentimento dele. Ao mesmo tempo
que quer usar uma camisa de força, para manter-se distante dela e não sofrer
mais, queria também usar uma camisa de vênus, para transar com ela.
“Mas
não vou gozar de nós apenas um cigarro”
Novamente ele invoca a fugacidade
do amor dela por ele, que o queria apenas para “gozar o tempo de um
cigarro”. Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela profundo amor e
tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo
de se fumar um cigarr…
frase a frase 3
“Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom”
Para que beijá-la,
“gastando o seu batom”
(o seu amor), se ela quer apenas o
sexo?
“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra
vez”
Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é inútil tentar.
Mas, apaixonado como está, vai novamente “à lona” – expressão que
significa ir a nocaute no boxe, mas que também significa a lona do caminhão com
o qual ele foi embora – lembrem-se que ele teve que se mudar de sua residência
para “fugir” desse amor doentio!
“Pra sempre fui acorrentado no
seu calcanhar”
Auto-explicativo, né?! Esse amor que, para sempre, irá
acorrentá-lo, amor inesquecível.
“Meus vinte anos de boy, “that’s
over, baby” , Freud explica”
Ele era bem mais novo que ela. Ele era
um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (complexo de
édipo, talvez?). Em …
e o interessante é que ele está acorrentado ao calcanhar, ou seja, num nivel mais baixo, está se arrastando, humilhando e é um peso pra ela, se considerarmos aquela classica figura do presidiário que usa uma bola de ferro atada aos pés. Entao o amor dele por ela faz mal para os dois, a ele porque nao é correspondido e a ela porque nao o quer mais.
frase a frase 4
“Não vou me sujar fumando apenas um cigarro”
Ele não vai se sujar
transando apenas mais uma vez com ela, sabendo que nunca passará
disso!
“Quanto ao pano dos confetes, já passou meu
carnaval”
Lembrem-se, eles se conheceram num carnaval. Voltando a falar
das fotos dela, que ele iria jogar num pano de guardar confetes, ele consolida o
fim, dizendo que agora já passou seu carnaval, ou seja, terminou, passou o
momento.
“E isso explica porque o sexo é assunto popular”
Aqui ele
faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela
(ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois só ele é valorizado
– uma constatação amarga para ele, nesse caso.
frase a frase 4
Há quem veja também aqui uma referência do sexo a ela através do termo
“popular”, que se referiria ao jornal (populares), e ela sempre estava
nos jornais, ele sempre a via neles.
“No mais estou indo
embora”
Bem, aqui é o fechamento. Após sofrer tanto e depois desabafar,
dizendo tudo que pensa a ela na canção, só resta-lhe ir embora.
A explicação
Geral foi dada pelo próprio Zé Ramalho
Será que “chão de giz” não pode ser referir a cocaína espalhada sobre uma mesa que se olha em profunda depressão! Sofrimento dor e cocaína?!
Adorei a interpretação de “euniceely”!!
O termo chão de giz, para mim, sempre teve dois significados paradoxais!
* Algo que se apaga fácil… Mas, ao mesmo tempo algo que fica marcado! Eu fico pensando em um chão manchado de giz… Se alguém pisa fica a marca… e se esse alguém continua andando saí deixando marcas nos lugares limpos! Rs! Sempre gostei de pensar assim!
Sempre gostei desta música mais n conseguia interpretá-la mais agora entendi , e fiquei mais interessada ainda por música
esta musica , ” a interpretação ” fala do que eu vivo hoje
Gosto desta musica de Zé Ramalho, mas ainda ñ me havia despertado a real intencionalidade dele ao compor esta letra…Ao encontrar este site e vi esta interpretação, vejo o quanto ele é admiravel e feliz em suas composiçoes.
Acredito muito no crescimento das pessoas , e análisando as letras sei como temos que aprender
adorooo os comentários e aprendo muito ah!! e sou fã do Sergio ele é muito inteligente!!!!!!!!!! e de muita sensibilidade bjoo Sergio
Gente esta música foi feita por ele na época em que ele largou a cocína …..chão de giz…..fala de sua dependência….de que ele não conseguia largar a sdrogas…. estava sempre acorrentado ….. vai a locaute outra ves…pois el tenta e não cosegue se desvencilhar…devaneios…..não vai se sujar apenas por um cigarro…. eou seja não vale mais a pena …não lva a anada ….ele sempre se sentia só …deprimido…no mais estou indo embora..´seria ele tententando largar a cocaína e deixar o passado…as vezes ele dá a entender que fora um “amor” o q não deixa de ser ua comparação para dependentes químicos …….
Obrigadão, Tainah!… Bj pra você.
Desculpe, Isabel. Obrigado pelas suas palavras sobre meus comentários. Um beijo pra vc também.
Ze ramalho pa mim sempre será a maior expreção da musica brasileira,
não arrisco interpretar suas letras mas com sertesa, trata-se de um genio á beira da loucura, ou um louco á beira da genialidade.
devo tirar o chapeu para as interpretaçãoes de euneeeli, sabias e traanslucidas .
Bom, a interpretação esta perfeita, senão, eu descordo somente do chão de giz, que sempre vai ter a dupla interpretação a de foi dada no inicio e a da cocaina, cujo qual ele passou por rpoblemas com drogas, como todos sabem, carnaval, drogas e sexo e um amor q ele tanto queria
abrass
Parabéns a Euniceely pela interpretação, mas concordo com os demais que comentaram que é difícil traduzir o que não só o Zé, como muitos outros “malucos” como o Raulzito, como o Cazuza, como o Renato Russo, como o Roger Waters, como o Belchior, como o Gonzaguinha, como o Djavan (puxa são tantos! ), sentem e pensam. Admiro essa coisa de opniões.
Mas parece que a letra está de fato puxada à questão da depressão causada pela coca, pois o Zé já cheirou muito ( e quem pode dizer que ainda não ), e Chão de giz foi a forma de expressar isso.
E se formos analizar tem letra mais complicada ainda de se interpretar como por exemplo Jardim das Acácias.
Mas valeu a todos. Bom mesmo é viajar nas idéias
acredito q nem o próprio Zé tenha explicações plausíveis, hoje, p o q sentiu e escreveu naquele momento. Essa questão de escrita é da ordem da subjetividade, da alteridade… fica difícil , é pretencioso esmiuçá-la, pois pertence a um tempo q se foi e q já não é. interpretar ? a si é perigoso e aos outros? basta sentir, imaginar, compreender q não é o mesmo q interpretar. No mais, acho corajosa e oportuna a vontade de nos pronunciarmos a respeito de algo tão singular como um momento de inspiração de um poeta. Colocar em relevância se a letra tem notas alucinógenas ou não, tira o brilho da letra? Não, não é uma apologia ao uso de drogas… a propósito: vc já leu sobre a “mosca azul” do Machado? vista de perto, ela continua Azul? abraços a todos qtos já se manifestaram a respeito do Chão do Zé.
Nos somos ouvites, na grande maioria, das belas melodias do rico repertorio musical brasileiro………..HINO NACIONAL, AXE, SERTANEJO…COISA LINDA, CONTAGIANTE, DANÇANTE. E POR AÍ VAI. Pouco se discute sobre nossos grandes poetas, sua obras, musicas…PARABENS A TODOS PALO DEBATE.’
mano eu quero acifra nao a historia do zé
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O que vale aqui não é somente o acerto das análises, mas a prática em si, o exercício do pensar e do sentir sobre as palavras do poeta.
Tudo o que foi dito está perfeito!
Gostei muito das impressões de todos.
Lembro também que a primeira coisa que me veio à cabeça com a idéia de “chão de giz”, foi a da hipinóse causada nas galinhas diante de um risco no chão.
Não creio que o autor tenha pensado nisso, mas me veio à cabeça e achei pertinente para um homem saído de um encantamento. Decartei esta idéia inicial.
Melhor assim:
Apeado dos devaneios da solidão delirante, o poeta pretende guardar as lembranças indesejadas em um recipiente feito para armazenar, temporariamente, objetos que serão descartados durante uma festividade: um carnaval, que já acabou. Um chão falso, um apego tolo.
Mostra, então, que tentou inutilmente lutar, mas foi vencido por poder maior. Diante disso, demonstra que não vai perder tempo, há outras flores velhas precisando de sua atenção e não vale a pena despediçar seu sabor com ela, que quer apenas a vulgaridade, a banalidade popular do sexo, acompanhada de um cigarro ao final. Se for para isso, não lhe resta outra opção senão despedir-se.
Tudo isso com o auxílio das explicações anterior, é claro.
Interessante , mas minha análise de Chão de Giz e do Zé é a seguinte :
Chão de Giz diz o que foi preciso ser dito para milhares de pessoas que amam essa música. E continua dizendo. Dia após dia alguém ouve e imagina que essa letra é para si.
Isso acontece com quem já ouviu muitas vezes e com quem ouve pela primeira vez. Acreditem : Todo santo dia isso acontece em algum recanto desse país ou fora dele.
Sobre Zé ? Este cidadão simplesmente é absolutamente necessário no mundo de outras milhares de pessoas. Zé Ramalho é algo inexplicável. Ele é apenas Zé Ramalho. Dispensa qualquer explicação. E quem não entender isso ,não sei o motivo pelo qual está nesse mundo.
Mas ressalto que gostei muito da análise de Chão de Giz.
Seria mais convincente você retratar “Chão de giz”
como “Tablado de cocaína”.
“Desço dessa solidão, espalhos acontecimentos da minha vida, sobre um chão de giz” – Para esquecer dos problemas…
“Lembranças ruins de minha vida…
Meros devaneios tolos..a me torturar”
“Fotografias recortadas em jornais de folhas…amiúde”
-O papel da fotografia é mais grosso(serviria como espátula) mais fácil de preparar as carrerinhas da cocaína. Além disso a fotografia lembra os sentimentos de família e com isso o autor transmite problemas familiares por causa do vício…em jornais de
folha seria o papel aonde embrulha a cocaína…Amiúde(frequentemente)”
“Vou te jogar num pano de guardar confetes”
– O pano de guardar confetes é geralmente de cor branca…com isso o “pó”, ficaria “invisível”
ao se guardar nele…E então o ajudando a não encherga-lo e esquecer do vício.
“Disparo todas as minhas forças contra isso…é inútil pois, existe um grão vizir”
– pequena particula da coca…e vizir no dicionário é um fardo que ele terá que carregar por muito tempo.
Porém podemos pensar também que durante o Império Otomano, o GRÃO_VIZIR era a mais alta autoridade depois do sultão.
ou seja…
Ele pode disparar todas as balas de canhão que for, mas existe esse grão de autoridade perante a ele.
“Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Colibri é um beija-flor.
Tantas violetas velhas sem seu beija-flor
violetas são lugares onde o beija-flor é acostumado a ir.
Então existe tantas “bocas de drogas” sem um colibri.
Existe muitos viciados que conseguiram superar
e desviar desse caminho sombrio.
“Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de Venus”
¬¬ “camisa de venus” era uma banda de rock brasileiro
que fez pouco sucesso e foi ao fim em 1998.
GOSTARIA DE USAR UMA CAMISA DE FORÇA OU OUTRA DROGA QUALQUER.
“Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro”
“Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom”
Se caso o autor tenha alguma recaíca pelo “pó”…não vai
ser para apenas um “teco” e sim vários…
Por isso logo depois uma recaída…
“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez”
Consome uma grande carreira de cocaína e com isso “cai
a lona” novamente.
“Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar”
-Para sempre foi escravo de tudo isso.
E com isso os vinte anos de BOY dele….se acabou…
E não é mais aquela alegria de quando começou a utilizar
a droga.
“Não vou me sujar fumando apenas um cigarro”
Não vai estragar o período em que ficou “limpo” (sem usar drogas).
se “sujando” para saciar a vontade de um cigarro.
“Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval”
Passou os momentos alegres…momentos que ele fazia festa
de quanto cheirava sem se preocupar.
“Isso explica porque o sexo é assunto popular”
Claramente porque o sexo é um vício que não é proibido.
E agora “no mais estou indo embora”
-Não quero mais saber desse vício.
Que viagem, Didimo. Nada a ver.
Sem querer polemizar: Depois de eu ler a bela interpretação da euniceely, matei minha curiosidade e acredito que ela esteja correta. Mas já perceberam que em qualquer música de qualquer cantor se quisermos, podemos substituir um amor por uma pessoa por cocaína? Se interpretármos dessa forma, qualquer música pode-se falar de cocaína. É muito subjetivo. Tipo “qualquer um que falar de amor, pode estar falando de alguém ou de alguma coisa que ama. Falando de um homem? De uma mulher? de Cocaína?”. Como eu disse, isso é subjetivo demais. Por isso eu fico com o comentário da euniceely. Parabéns, garota. Abraço
O lindo de Chao de giz, além de sua bela melodia, é a diversidade de interpretações que ela proporciona….se fala de amor por uma mulher mais velha, ou cocaína ou como diz um amigo meu “uma eterna briga com seu próprio eu”, é o que menos importa…é difícil saber o que o poeta pensava naquele momento, naquela época… por isso é diferenciado.
Os mitos e preconceitos não podem tirar o brilho dessa canção pois expressam palavras maiores que nossas palavras, capazes de nos fazer calar….já sileiciei e o importante é ouvir mais uma vez.
Pois é.. eu já comentei essa música faz algum tempinho…
até que enfim, pessoas que bem ou mal tem uma visão que possa ser comparada a minha.. pensei que era só eu! valeu rapaziada.. tá aí o link se alguém quiser ver: http://seqvme.zip.net/arch2009-09-01_2009-09-30.html#2009_09-04_17_54_20-105640901-0
Faça um risco risco com um jiz e parecerá uma linha de pó, isso e o que realmente a musica retrata, a sua labuta contra o vicio e ponto final.
gostei da interpretaçao da euniceely. pra mim, esta musica sempre significou muito, mas nunca soue entender seu significado. prefiro entende-la coom uma musica de amor do q como uma ode a cocaina. pra mim, todo mundo q ja sofreu por amor se identifica com a musica.
abraço
Na verdade , músicas são caixinhas que guardam sentimentos dentro, para cada pessoa a música expressa um sentimento diferente,pra mim ela significa isso, para outros aquilo, e isso mesmo é o que é o excitante nas músicas. A música é “grande”, qdo permite que se funda com nosso íntimo, essa mesma é a intenção dos autores… por isso, seria antiético taxarmos uma única definição, a música é como qualquer obra de arte, uma pluraridade de sentidos, sentimentos e pontos de vista. è como observar um quadro, uns sentem A e outros B, mas nem por isso o quadro deixa de ser envolvente.
Abraços
só tenho um comentario. essa música quer expressar a afundamento do autor nas drogas. Chão de giz é metaforicamente cocaina!
Gostei muito da interpretação,essa musica e muito interessante.
nossa um dia um colega meu oh rodrigo nos estavamos vindo embora de uma chacara ei coloquei meu cel pra passar umas musicas bem na hora passa essa
ai ele me falo qual o significado dela poxa achei muito legal e vim ver msm mas eu adorei ….
NORMAIS: são aqueles que fazem o que dao vontade sem pensar no depois
LOUCOS: são aqueles que pensam demais sao os anormais pq si intimidam ao olhar nu do homen humanidade isso e puro egoismo e locura pois nao tem coragem de mostra quem são de verdade….
Olá, pessoal, cada leitura leva consigo uma compreensão
associada à “leitura de mundo do leitor,anterior a leitura
da palavra”, portanto prefiro acreditar na efemeridade
deste amor impossível, metaforicamente representado pela
risca do giz, que se apaga rapidamente.
Parabéns, Euniceely, pela inteligente interpretação. Não
creio que Zé Ramalho estivesse fazendo uma apologia às dro-
gas, seria se expor demais, embora deva ter se envolvido
com elas. Que importa? Quem somos nós para julgá-lo?
O brilho desta letra retrata o universo musical surrea-
lista da obra de Zé, maior representante do cenário paraibano.
Orgulho-me de ser conterrânea e contemporânea dele.
Comentário feito por ALBANIRA LUCENA – 21 de julho de 2010.
Quando escutei essa música pela primeira vez amei, mas não consegui interpretá-la. Adorei a interpretação da euniceely.
Quanto ao do didimo, faltou ele explicar a parte “Freud explica”. Até onde sei Freud explica sobre o “Complexo de Édipo”. Talvez o poeta tenha visto no ser amado a imagem de sua mãe… Mas o que vale é a capacidade que temos para imaginar, sentir, perceber, deduzir… e acreditar nisso tudo.Vale aquilo que acreditamos!!
beijos a todos.
vocês erraram toda a interpretação da música… antes de querer interpretar uma músicas você tem que pesquisas a vida do autor, quando ele fez a música e o que ele estava passando na época que fez a música. essa música não tem nada a ver com cocaína ou drogas, tem a ver com um relacionamento que ele teve enquanto jovem, com uma moça mais velha e casada. ele se apaixonou por essa mulher, até comprou um apartamento para eles se encontrarem, ela era da alta sociedade sempre saia em jornais e revistas,”Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde” essa parte da musica representa isso, toda vez que tinha uma reportagem sobre ela em algum jornal. ele recortava e guardava. ”Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz” o giz daquela época não era igual o de hoje, sempre quando riscava-se o chão com giz ele nunca saia totalmente, com isso ele quer dizer que sempre lembra-la dela, a história deles nunca será apagada (ja que ela acabou com ele).. ”Há tantas violetas velhas sem um colibri” nessa parte ele é cruel com ela, ja que ela era 20 anos mais velha que ele, ele diz que tem tanta mulher velha por ai, sem um colibri, ou seja, uma ela era velha e tinha uma garoto jovem com ela, e ela esnobou, não quis mais, ela estava jogando uma oportunidade muito boa fora.
o resto eu acho que você conseguem analisar
Realmente a interpretação de euniceely é incrível.Parabéns menina, vc tem talento de sobra. Adorei!!!!
Gabriela, como alguém pode “errar” na interpretação? É algo subjetivo. Claro que não podemos ignorar o contexto social e pessoal da musica e do autor, respectivamente. Mas.. voltando ao ditado popular: “cada um le de uma forma o mesmo ponto de interrogação” x)
uma vez meu professor de literatura no cursinho me disse que essa música foi feita após ele ter se masturbado pensando em uma tal mulher
Encontrei esse site hoje. devo dizer que sempre achei essa música insana; sem sentido nenhum. Sentia um sorriso de orelha a orelha enquanto lia a interpretação da euniceely. COISA LINDA DE ALÁ. Não há dúvida, Zé Ramalho esta no Hall dos grandes poetas brasileiros.
Eu amei o comentário de Gabriela, axo que foi bem analisado e sou um grando fã desse admiravel cantor e compositor que se chma Zé Ramalho!
Parabéns pela anlaise feita da musica Chão de Giz! Perfeito!!! Irei trabalhar com meus alunos em sala de aula. Gostaria de receber outras analises de musicas como essa. Meu email [email protected]. Obrigada e parabens novamente!
euniceely disse tudo e mais um pouco. acho até que vc é a mulher pela qual o Zé estava apaixonado. rsss. um abraço!
talvez minha gente o Zé quis colocar o seu amor por uma mulher em coparação ao seu vicio com a cocaína. bem assim eu acho!
Meus parabéns pela brilhante interpretação, euniceely! Concordo plenamente com ela.
É uma música belíssima e tão metafórica que nos possibilita inúmeras interpretações. Mas, sem dúvidas, a da euniceely faz total sentido até porque foi um fato real ocorrido. É angustiante, intrigante mas é uma música lindíssima! Grande Zé.
Adoreeei a análise da Euniceely. Não conseguia interpretar a música também, agora consigo.
Quero contribuir com uma letra que acredito ter marcado a vida de muita gente, “Chão de giz” de Zé Ramalho, que usa uma linguagem metafórica para falar de um amor impossível, que servia de chão, de base e que não existe mais, por isso é de giz. É necessário entender que cada analise deve ser respeitada! Alguns dizem que “Chão de giz” é um amor que foi parcialmente apagado, mas acredito que a letra por si só explica: “Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz”, a solidão é o seu chão, então ele desce para o de giz e junta suas lembranças que são as fotografias dela.
Foi em um carnaval que Zé Ramalho conheceu sua amada, vinte anos mais velha que ele, casada, da alta sociedade de João Pessoa, e sempre fotografada em revistas e jornais da cidade. Ela o deixou por que nunca trocaria um homem estabelecido economicamente por um jovem aventureiro que ao contrário do marido, apenas sexo tinha a oferecer.
Excelente análise! Entendo que a letra não se refere à cocaína, pois a música foi feita em 1974, acho que nessa época Zé Ramalho ainda não tinha feito grandes experiências com a droga. Eu não tenho certeza, mas acho que chão de giz é simplesmente um chão que você pode riscar, um chão sem piso daquele material que deixa o chão parecendo um quadro. Pode ser viagem, mas sempre interpretei assim.
todos interpretaram a letra. E a música, carregada de sentimentos tristes? Qualquer que seja a interpretação dada, a essência não esconde sentimentos de perda e frustração. o baixo da música deixa isso evidente.
Na verdade, Zé Ramalho quer mostrar a vontade de ter uma relação séria com alguém que não deseja nada além de uma “brincadeira”. É um amor de carnaval, em que ele se apaixona por uma mulher que não quer um relacionamento, mas apenas uma paixão rápida. O chão de giz, representa a instabilidade da relação, já que o giz é frágil e fácil de ser apagado. Seus pensamentos circulam vagando pelas memórias e recordações que lhe restam. Ele deseja guardar a pessoa amada, em memória e conservá-la junto com ele (pano de guardar confetes). Logo, ele decide que é inútil essa tentativa, e que não é preciso um tiro de canhão para eliminar coisas tão pequenas, fala das pessoas que morrem sem aproveitar a vida e diz, metafóricamente, que poderá enlouquecer se não tiver a mulher amada, porém, ele não a deseja por uma só noite, não quer apenas um cigarro, não quer se desgastar se não for “pra valer”. Se mostra dependente da pessoa amada. Expressa o desejo de uma relação séria por estar mais maduro, acabou-se o tempo de “boy”, já passou a curtição. Porém, ele não consegue a relação séria com essa mulher, de forma que se despede, mostrando desistência.
Ouvi falar em algum lugar que o “grão vizir” é o marido da mulher da música.
ele fala de vairas coisas entre eles o suo de drogas como cocaina chao de giz exemplo e uso de cocaina .
mais ele fala de amor tambem ele diz oq leva a esse devaneio de uso e tristeza isso e um resumo bem breve .
bom como tds ja sabem o ze ja foi usuario de cocaina ele mesmo disse em um dvd.
A interpretação realmente tem a ver com esse relacionamento que ele teve, a mulher era casada, era um amor que não poderia ser vivido, o pano dos confetes nao é porque se conheceram no carnaval, mas sim porque a sua vontade era de guarda-la para ele, confete se joga, se festeja, ele queria guarda-la só para ela e mostra-la quando possivel, mas ele diz “e quanto ao pano dos confetis ja passou meu carnaval, isso explica porque sexo é assunto popular” passou o tempo em que eles poderiam ter ficado juntos, passou seu carnaval e ele nao queria so uma noite, por isso diz “nao vou me sujar fumando apenas um cigarro” não valeria a pena se arriscar por uma só noite..
As violetas velhas sem o colibri, quer dizer que ele ficaria só, sem a pessoa que amou.
Nossa, eu andei de romance com uma mulher casada com um figurão por ae, e sempre pensei em algo + ou – assim pra essa musica… não achava q fosse a intenção dele, mas eu percebia isso em algumas frases, principalmente qdo ele fala da inutilidade de se disparar bala de canhão por existir um grão-vizir e qdo fala da inutilidade de beijá-la ou de não querer gozar apenas um cigaro…
Agora minha historia:
Conhecia essa dona no carnaval desse ano, 2011, transamos, eu fumo, ela é casada com um dotô, só q eu não estou apaixonado por ela, apenas curtindo o momento, assim como ela.
O Zé Ramalho pra mim é um profeta, sabiam?
Chego a arrepiar todo qdo faço analise das musicas dele, parece q são profecias pra mim, inclusive com relação a datas… tem uma musica dele q ele fala(taxi lunar): no dia 16 de maio apanhei espacionave aperriada, viajei…
16 de maio de 2008 foi qdo me separei da minha ex, e depois disso uns 3 dias ouvi pela 1º vez essa musica (eu só conhecia 2, adm. gado novo e cidadão).
Em 2009 me mudei de cidade, deixando de vez minha ex (eu ainda a amava mto), então foi qdo revi minha “amada”, e um amigo tocou entre a serpente e a estrela no som do carro… nossa!
Até hj me arreipio qdo lembro:
“toco a vida pra frente, fingindo não sofrer… ninguém sai com o coração sem sangrar ao tentar revê-la”
Zé é d+, e nada mais a declarar! o/
Na letra da música Zé Ramalho Fala da história de um jovem que tem um relacionamento com uma melhe,r mais velha e casada, Acredito que o chão de giz na letra da música, refere-se do material que o giz é feito frágil e fácil de ser apagado, esquecido.
Acho que o Zé relata o relacionamento amoroso de um jovem com uma linda mulher casa com um figurão da alta sociedade, então o jovem sofre por não ter a chance ter a muluer e ser feliz, quando ele diz: “disparo bala de canhão é inútil pois existe um grão vizir” ele afirma que por mais que use toda a sua força é inútil pois ela jamair trocaria seu esposo (RICO) por um jovem ainda sem sucesso profissional, uma vez que VIZIR significar título de nobreza na Turquia, ele gostaria de usa uma camisa de força porque já está enlouquecendo de amor, mas na verdade ele gostaria de usar um camisa de vênus(hoje preservativo) pra poder fazer amor com sua amada, quanto as fotografia recortada em jornais de folha, o jovem recortava as fotos da amada que saia nas páginas da coluna social, finalizando ele acha que esse comportamento de se apaixonar por uma mulher mais velha que tem idade para ser sua mãe é psicológico FREUD explica, tal como o complexo de edpo.
Ná minha interpretação o ZE esta loucamente apaixonado por uma mulher mais velha,ele á tem como um vicio,e´tem varias fantasias,quando está num momento de solidão.mesmo assim ele foge desta paixão,com sofrimento
para mim ele se apaixonou por uma mulher mais velha que por ser de uma classe social diferente da dele,não lhe dava importançia para ele.onde lhe trouxe um sentimento de solidão,por essa razão ele foi embora,mais sofreu.
Dizem que colibri é uma especie de beija-flor !
Tudo errado!!! Ninguém entende Zé Ramalho! Antes de comentarem algo assistam ao making Of do DVD que ele mesmo fala a verdadeira intenção da letra. Um Chão de Giz é um chão de Pó. Porque vc acha que no meio da música ele diz que FREUD explica? Lógico, Freud receitava cocaína para os pacientes… Disparo balas de canhão indica que durante o efeito do narcótico em questão o cara fica cuspindo de um jeito que parece bala (risos) Escarrando! Entenderam aí “zé manés”?
Os devaneios tolos torturando ele, na verdade, se trata da relação Polícia e usuário.
Porque cê acha que ele pede uma camisa de força? Claro, o cara tá muito doido!!! Pior, com mita vontade de fazer sexo, daí a camisa de vênus.
Ouçam a música de novo, parem de especular tanto besteirol…ao ouvir uma obra procure constatar a vida do autor em questão, pois na maioria das vezes a OBRA diz muito sobre o Criador.
Daí vc pode puxar um gancho e compreender até quem é Deus, olhando para os homens.
…No mais, Estou indo embora baby!!!
da boca do ze http://www.zeramalho.com.br/sec_news.php?page=1&id_type=2&id=27
Vocês erraram, eu não queria dizer nada! hahahaha
eu tava eh muito louco e essa poha não faz sentido nenhum!
explicação do cara aiii– Com Chão de Giz, que fiz nos anos 70, eu falei em camisa-de-vênus. Elba regravou esta música no ano passado, no disco Leão do Norte e essa música voltou às paradas de sucesso 20 anos depois, já com a AIDS pairando. Na época quando falei em camisa-de-vênus, eu estava falando no corte do prazer, você se privar do prazer carnal e total. Jamais imaginei que iria acontecer a AIDS nas nossas vidas. Ela regravou a intensidade da camisa-de-vênus que na época entrou como urna casualidade, ela projeta isso novamente, e a torna contemporânea. Essa música foi feita para um amor platônico que tive por urna mulher casada. Eu era garotão, ela era uma mulher de um industrial e muito rica. Ela me dava uns flertes, e isso me inspirou essa música. Eu tinha mais ou menos vinte anos. Inocente, burro e besta como dizia Raul.
O Zé é maravilhoso, só Ele consegue escrever assim. Fazendo muita gente viajar nas suas letras de jeitos tão diferentes, com idéias tão malucas umas das outras. Te adoro Zé.
It’s known that cash makes us free. But what to do when somebody does not have money? The one way is to get the loans or term loan.
Ele é muito influenciado por bob dylan… é um dos principais artistas que o influenciaram.. dá uma olhada nas letras do DYlan, é muito surreal tbm.
Pra mim parece uma cópia, só que todas as músicas do bob fazem sentido, essa eu num entendi o sentido ainda… não estou dizendo q não tenha.
a interpretação desta letra é extremamente difícil.( claro que ainda vou faze-la), mas este espaço é muito legal porqque faz a gente ver que podem existir várias interpretações de um mesmo texto. Einstein dizia que os problemas não se resolvem porque as pessoas não se debruçam sobre eles. este espaço é um convite à reflexão. muito bom mesmo. vou seguir o conselho dos companheiros de interpretação e ver o que o próprio Zé Ramalho diz.
vão perguntar a ele so ele pode explicar direito
Ele mesmo falou no começo da letra : Há meros devaneios tolos a me torturar…penso que ele estava sozinho , olhando tudo ao redor , e extraindo cada momento e sentimento , traduzindo em frases que só quem presenciou saberia entender.
Vou ajudar vcs.. Chão de giz quer dizer algo que se apaga fácil nessa música ele fala de um amor então um amor que vai durar pouco é um amor impossível quando ele fala sobre ‘fotografias recortadas em jornais’ quer dizer que ela é uma pessoa famosa e ‘amiude’ quer dizer que ela sempre aparece nos jornais, ‘eu vou te jogar num pano de guardar confetes’ quer dizer que ele vai guarda-la em um balaio onde se coloca jornais, revista e o confete quer dizer que ele a conheceu no carnaval. ‘ Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir’ aqui ele fala que enfrentaria até uma bala de canhão para ficar com ela, mas é inutil ‘pois existe um grão vizir’ quer dizer alguém entre eles (ela era uma mulher casada). ‘Há tantas violetas velhas sem um colibri’ nesse trecho ele quer dizer que ela é mais velha do que ele e ainda não possui um amor de um jovem, ‘queria usar camisa de força’ para se manter afastado dela ‘ou de vênus’ para desfrutar do amor dela ‘Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom’ o encontro deles é sempre tão rapido que é o tempo dele fumar um cigarro, então não vale a pena nem que ela gaste o batom dela com um encontro tão passageiro. ‘Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez’ é difícil mas ele vai embora ‘Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar’ aqui ele fala que os dois estão acorrentados a esse amor. ‘Meus vinte anos de “boy, that’s over, baby” , Freud explica’ ele é bem mais novo e ela muito mais velha. o novo e o velho só Freud para explicar esse amor.’Não vou me sujar fumando apenas um cigarro’ ele não quer mais esse amor que vai durar o tempo de um cigarro.
‘Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular’ o amor surgiu no carnaval e ele a quer ela para sempre ao seu lado e não apenas para o sexo.
Camila, também vou tentar ajudá-la, ok? Veja, nem sempre um termo contido numa frase musical faz parte do verso textual do poema. Então, quando ele canta “amiúde”, ele não está se referindo aos “jornais e folhas” como, equivocadamente, você está pensando. Este termo faz parte do verso seguinte, então ele quer dizer que amiudemente, ou seja, repetidamente, ele tentará se desfazer daquelas lembranças, usando a metáfora do “pano de guardar confetes”.
Um abraço.
Gostaria de saber quem canta essa musica na versao original em ingles
obrigado
Bom, eu nunca li ou vi nada do Zé ou qualquer outra pessoa de “gabarito” falando a respeito desta musica. Mais o interessante desse tipo de obra de arte é pq pode ser interpretado de varias formas e nem por isto estara errado, contudo, o que sera que ele sentia ao escreve-la…? Mais tenho certeza! Tem um sentido. Minha versão(pobre rs):
Considerando que ele usava drogas, era solitario, não dispunha de grande beleza e ter sido garoto de programa.
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz”
Ele, depois de usar drogas conseguia fugir da solidao. As “coisas” era seus pensamentos e/ou as fotografias que ele recortava e espalhava sobre o “chao de giz” sua mente alterada pelo uso da droga (viagem) branco e passageiro como o giz que rapidamente se apaga.
“Há meros devaneios tolos a me torturar”
Autoexplicativo. Essas “coisas” o perturbava
“Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde”
Recortava sempre as fotografias das mulheres que ele desejava.
“Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir”
Aqui, acredito, que ele mensura ou destaca o aumento da quantidade de droga consumida que não ira resolver nada sobre esses seu amor pelas mulheres das fotografias pq a outros homens ou situçoes das quais ele se considera inferior pra conseguir transpor e se aproximar dessas mulheres.
“Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Nessa parte penso o contrario da maioria que arriscou uma interpretação.A violeta é ele no plural por acreditar existir outras pessoas na mesma situação que não tem um colibri, uma outra pessoa pra sugar(compartilhar, para sexo) seu amor.
“Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom”
Essa viagem dele como um adolescente que se exita vendo “revista de mulher pelada” que nao sera passível de repressao pq é passageira(fase) que não merece grandes preocupações de sua parte.
Diz isso na tentativa de se autoconfortar frente aos pensamentos que o estao torturando.
“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez”
Momento depressivo pos uso da droga como normalmente acontece.
“Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar”
O amor pelas mulheres…
“Meus vinte anos de “boy, that’s over, baby” , Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom”
Mais esse tempo de garoto que se masturba acabou. Novamente uma tentativa de se autoconfortar pq não a nada de errado nisso,Freud explica.
“Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular.
Conclui que essa sua fase passou.
Concordo com você Euniceely, apenas um grande amor para tal inspiração, uma obra cantada, e, ainda assim, por uma voz própria, única e inconfundível.
voçeis tem a mente muito fechada, a vida não é uma novela e nem tudo fala de amor. não creio que ele tenha feito uma baita letra dessa por conta de um amor. na minha visão essa música fala é da cocaína e ele já falou sobre isso. e isso fica muito claro em certas partes da música muitas delas já foram ditas e eu vou citar uma que ainda não disseram.
( agora pego um camião na lona vou a nocaute outra vez)
ele cheira uma carreira grande de cocaína e já sem forças vai ao chão.
Vai ser comprido viu: vamos lá:
“Eu desço dessa solidão
espalho coisas sobre um chão de giz
há meros devaneios tolos a me torturar
fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde”
Quando se está sozinho, se imagina coisas que nem sempre são reais, um chão de giz é um lugar onde se pode rabiscar com giz, se está chovendo, voce pode desenhar um sol, criar o que voce quiser, por isso ele diz que são devaneios, que torturam porque podem nunca se tornar realidade, como fotos de coisas que nunca aconteceram. amiúde significa novamente, muitas vezes, como se fosse algo que jamais termina.
“eu vou te jogar
num pano de guardar confetes.” pode ser uma alusão a carnaval, a fantasia, que esta pessoa sempre será uma fantasia.
“disparo balas de canhão, é inútil pois
existe um grão-vizir” Um grao vizir é aquele que comanda logo abaixo de um sultão. como se as balas de canhoes não teriam efeito algum se tal força vinda da aprovação deste soberano não permitisse esse mal.
“há tantas violetas velhas
sem um colibri ” bom, essa eu não sei mesmo… o que violetas tem a ver com colibris?
“queria usar quem sabe
uma camisa de força, ou de vênus…. ”
A camisa de força sao para loucos e a camisa de venus é a camisinha, ou ele está louco ou deveria largar tudo por uma boa noite de sexo, que ia ser melhor.
“mas não vou gozar de nós” 2 sentidos não? não vou rir dessa nossa situação de sonhadores ou não vou ejacular mesmo porque estou de camisinha!
“apenas um cigarro
nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom” Depois do sexo, o melhor é um cigarro. Pode até ser que ele julgue que sexo, na comparação com sonhos, não merece nem que se tire o batom, seja algo carnal e só carnal.
“agora pego um caminhão
na lona vou a nocaute outra vez
pra sempre fui acorrentado
no seu calcanhar”
O caminhão era uma das mais populares maneiras de pegar carona, a lona pode ser uma referencia tanto a lona do caminhão quanto ao ringue, onde ele se sente derrotado, porque este tempo todo esteve acorrentado a um calcanhar, ou seja, preso a uma fraqueza calcanhar=calcanhar de aquiles=fraqueza.
“meus vinte anos de ¨boy¨
¨that’s over baby¨ – freud explica”
Boy, além de ser um menino, moleque, era playboy, garoto rico que não tem valor pelas coisas, Mas isso é passado, claro que só freud explica que tudo o que somos agora é por causa de nosso passado, talvez o fato dele ser sonhador e ter as visões que tem de sexo e tudo o mais seja relacionado a época em que era um “boy”.
“quanto ao pano dos confetes
já passou meu carnaval
e isso explica porque o sexo
é assunto popular.”
Carnaval é úma época festiva, de comemorações e folias, e esse tempo já passou para ele. da mesma maneira que ele banaliza o sexo nas frases acima ele explica mais uma vez que o sexo vira assunto popular para os que ainda vivem na folia, nos que ainda estão vivenciando o carnaval.
“no mais estou indo embora…”]
E por fim, ele está deixando tudo isso para trás, os sonhos, o chão de giz, o sexo carnal!
Essa foi a minha interpretação da musica, claro que voce pode achar que tbm é um monte de bobeira… mas pelo menos eu tentei!!! desculpa que ficou enorme viu! BJAUM
Ah, não, depois de não saber “há tantas violetas velhas sem um colibri”, desisti da interpretação; acho q é a parte mais óbvia dessa música! Desculpe-me, mas sou sincera.
ameei a ”tradução” da música, gosto muito dela
Milena Santiago,
Tem haver com violeta pq colibri é beija-flor, chupa -mel ai depende da regiao… enfim, um pequeno passaro de bico alongado qeu se alimenta do néctar das flores.
Chão de Giz – Para mim chão é onde se pisa, giz é algo que se apaga para se reescrever novamente quantas vezes você quiser…
Pano de guardar confetes – para mim é uma ironia, confete não foi feito para se guardar, joga-se pro alto, no carnaval, ou seja em apenas 4 dias(oficiais)
Acho que se Zé Ramalho lê-se este site iria rir de algumas análises. Para mim, parece mais lógico verificar em vários trechos da música a transitoriedade da vida. Os amores, as pessoas, os acontecimentos que um dia foram realidade, e hoje estão guardados na memória e na saudade. Se existe relação com a vida e as experiências do autor, acredito que sim. Mas relacionar ao uso de drogas, à prostituição, achei uma análise rasa demais. Porém, penso que uma grande letra como esta tem esta missão, mesmo, nos provocar, nos colocar para pensar e, de alguma forma,nos identificar a cada verso. Adoro esta música!
Minha interpretação de Avohai: Um velho cruza a soleira de botas longas de barbas longas de ouro do brilho do seu colar. Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforje de caçador. O meu velho invisível, ANHANGUERA.
é uma da mais belas letras já feita na mpb ..no entanto sua originalidade e complexidade tem marcas profundas ..quando se fala em amor ..romance coisas particulares fica obvio que a linguagem poética sobre sai ao mundo real ..no entanto essa música é uma despedida a quem se ama ou a quem se amou apenas uma vez (não vou me sujar fumando apenas um cigarro)…sem mais …
gostaria de saber a interpretação da música.
A música trata-se da necessidade de se consumir o amor em sua totalidade. Desejo total e paixão total. Apenas 1 cigarro não, mas uma carteira inteira, ou uma caixa inteira… Um beijo de amor, para ser de amor, tem que devorar, transcender, não apenas significar tirar o batom da boca. A canção fala do desejo profundo não correspondido por outrem. E dessa forma que a canta expressa que prefere largar a condição da superficialidade que é amar, mas não ser amado, beijar, mas não ser beijado, ou fumar apenas um cigarro de emoção. É preferível ir embora, sem o que explicar. Sem mais delongas.
Essa canção fala da tristeza de um término de um relacionamento, e ao invés de cantar aquela mesma porcaria do sertanejo “meu peito esta doendo, eu vou morrer sem voce”, vcs sabem do que estou falando, aquelas mesmas letras sempre, que só mudam o cantor. O Zé não, ele preferiu usar palavras mais bem elaboradas para transmitir a tristeza de um fim de um grande amor. O comum transmite a dor da lembrança de alguém com aqueles chavoes que nós conhecemos das musicas sertanejas, o Poeta diz: “Há meros devaneios tolos a me torturar”
O amor de Zé por Amelinha acabou. Ficaram lembranças que se apagam com o tempo.
O grande amor vivido foi-se transformado em sentimento frio, sexo por sexo, beijos sem paixão.
Agora o Zé esta disponível para novos amores.
No mais esta indo embora.
O amor de Zé por Amelinha, acabou. Foi forte e intenso más passou a ser frio, apenas beijos sem paixão, sexo sem intensidade.
Ficaram fotos e lebranças que se apagam.
O Zé acredita que novos amores intensos são possíveis. As lembranças do amor vivido vão se apagando no chão de sua vida.
Antes falou do avô e Pai, agora fala de sua relação pessoal.
Sobre quando ele fala: “A tantas violetas velhas sem um colibri.”
Colibris são espécies de Beija-Flor e, são distinguidos pois eles tem atras dos olhos uma plumagem de cor violeta, agora só falta interpretar a relação entre a cor violeta e o colibri … mais acho que essa informação já ajuda aos pensadores de plantão em tentar decifrar essa parte da musica. =D
Olha,pra quem fala que Zé ramalho é desprovido de beleza e tal,respeitando o comentário,um homem com tamanha inteligência poética,é maravilhoso e eu me apaixonaria na hora,independente de beleza fugaz,baby!
Ah,quanto a interpretaçao da letra,pode ser imterpretada de várias formas,dependendo do momento pelo qual passamos. Música é isso na nossa vida e na dele,quando se inspirou ao compor essa letra q é uma das melhores da MPB.
Ha, e quanto a interpretaçao da letra, pode ser de vária formas,dependendo do momento pelo qual passamos. Música é isso em nossas vidas e na dele, quando fez essa letra que, na minha opinião, é uma das melhores da MPB.
Eu vou arriscar um verso:
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz”
Significa que sentindo-se solitário ele usa a droga (giz) para espalhar as coisas que lhe vêm à cabeça lhe atormentando. Isso seria o chão de giz! O apoio do pó. BOM É O QUE EU PENSO!
Amigos,
Esta linda canção é a história de amor entre um rapaz e uma prostituta. Muito comum entre alguns caminhoneiros que passam a conhecer melhor as mulheres da vida em seus longos anos de trabalho na estrada. Senão vejamos:
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar”
– Está sofrendo do amor, ao espalhar coisas sobre um chão de giz é que as lembranças veem atona, igual em um fundo de giz onde tudo fica destacável. E com certeza isso faz qualquer um se torturar.. Prosseguindo
“Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes”
– Pense você sentado ao chão enquanto relembra atraves de fotos toda os momentos por repetidas vezes (amiúdes).
“Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri”
– Nesta frase temos que entender o que é grão vizir (um guarda costa da antiguidade de um sudão), sendo assim, podemos entender que esta mulher estava presa a sua vida ou que era comprometida, com a vida ou com alguma pessoa. A parte da flor resta [obvio que a beleza de uma flor é o par com um beija-flor que seria um homem e uma mulher; que nem sempre existe.
“Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus
Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro”
-Ele queria usar uma camisa de força, pois já estava ficando louco por este amor que não gera frutos, no qual os dois não podem prosseguir, ou até mesmo, usar uma camisa de vênus (camisinha). Mas que ele reluta ao máximo essa atração que lhe tanto faz mal por não poder ser concretizada, daí s eentende o porque gozar de apenas um cigarro, bem como nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom.
“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de “boy, that’s over, baby” , Freud explica”
– Ae voltamos ao fato da estória, aqui ela se encontra com o caminhoneiro que contrata seus serviços, o dito cujo, e ela após terminar o sexo vai alna a nocaute outra vez.. Freud explica todo esse tempo em que pessoas se sujeitam a este estilo de vida. Pergunte ao Freud, ele deve saber o motivo.
“Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular”
– Quanto aos panos do confete nao quer dizer, ao contrário do que todos acham que se conheceram no carnval, e sim, na balbúrdia. Na sacanagem..
E que já acbou o tempo dele de viver essa vida, mas o sexo é um assunto popular e justamente o que unia ele a ela..
E para ficar claro esse amor platõnico é de uma prostituta com o seu cliente caminhoneiro e casado que nunca soube desse amor.
Senhores espero que tenham entendido de uma vez por todas..
Grande abraço a todos !
A interpretação é de vocês
Mais a musica fala de um relacionamento
qe o prorpio Zé teve com a mulher de um politico
e ela o usava apenas para se divertir e ele se paixonou , o caso todo aocnteceu na epoca de carnaval .
Ahh o colibri e a violeta qe muitos estão sem entender é simples , esta mulher era mais velha qe ele , e poucas mulheres velhas tem um garotão pra amar né ? “Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Essa música não fala sobre amor ou fim do amor, fala só do tempo que passou, de coisas êfemeras.
ESTA MÚSICA É A TROVA MAIS LINDA PARA QUALQUER ÉPOCA – É MUITO SINISTRA E VALE MUITO PARA O PASSADO -MAIS-QUE-PERFEITO; PARABÉNS DR. ZÉ RAMALHO = AMO SUA VOZ SUAVE COM A SEGURANÇA DOS MAIS VELHOS COMPOSITORES E CANTORES DE TODAS AS ÉPOCAS. BEIJOS
MAA.
A interpretação do Didimo, no comentário 74, falha, inclusive, nesta parte: ” “Fotografias recortadas em jornais de folhas…amiúde”
-O papel da fotografia é mais grosso(serviria como espátula) mais fácil de preparar as carrerinhas da cocaína.” Ele diz que as fotografias são recortadas de um jornal, onde o papel ñ é grosso…
*Comentário 76
“mas nao vou gozar de nós apenas um cigarro” é a letra correta e nao “mas nao vão gozar de nós…”
e faz uma grande diferença.
ele quis dizer que nao quer dela apenas uma tranza passageira e rapida, com a efemeridade de um cigarro.
outra perola – “quanto ao pano de confete, ja passou meu carnaval” interpreto que ele já havia superado a grande atraçao por ela.
enfim, esta musica é uma maneira extraordinaria e altamente poetica e criativa de expressar a superaçao de um amor nao correspondido. um tema comum que se tornou uma da mais belas cançoes de todos os tempos. parabens grande Zé Ramalho. eu era muito jovem quando vc compôs esta cançao. me encantava ela cantada por vc ou por Elba. dia desses ouvi com Simone Rodrigues, uma cantora pernambucana. Confesso que chorei, do alto dos meus 60 anos.
lando vem aqui
Chão de Giz… Zé Ramalho – Uma possível interpretação, dentre tantas 🙂
[Ele]: Eu desço dessa solidão espalho coisas sobre um Chão de Giz…
[Ele]: Há meros devaneios tolos, a me torturar…
[Ele]: Fotografias recortadas em jornais de folhas… Amiúde!
[Ela]: Eu vou te jogar num pano de guardar confetes…
[Ele]: Disparo balas de canhão; é inútil, pois existe um grão-vizir…
[Ele]: Há tantas violetas velhas sem um colibri…
[Ele]: Queria usar quem sabe… Uma camisa de força?!?
[Ela]: Ou de Vênus!?!
[Ele]: Mas não vou gozar de nós, apenas um cigarro…
[Ela]: Nem vou lhe beijar… gastando assim o meu batom…
[Ele]: Agora pego um caminhão na lona, Vou a nocaute outra vez…
[Ele]: Prá sempre fui acorrentado no seu calcanhar!!!
[Ele]: Meus vinte anos de “boy” That’s over, baby!…
[Ela]: Freud explica!!!
[Ele]: Não vou me sujar!! Fumando apenas um cigarro…
[Ela]: Nem vou lhe beijar!! Gastando assim o meu batom…
[Ele]: Quanto ao pano dos confetes… Já passou meu carnaval!!
[Ela]: E isso explica porque o sexo é assunto popular…
[Ele]: No mais estou indo embora!
[Ela]: No mais estou indo embora!
[Ele]: No mais estou indo embora!
[Ela]: No mais!…
Its very nice to read,i like your blog style,thanks for sharing.
A música trata-se da necessidade de se consumir o amor em sua totalidade. Desejo total e paixão total. Apenas 1 cigarro não, mas uma carteira inteira, ou uma caixa inteira… Um beijo de amor, para ser de amor, tem que devorar, transcender, não apenas significar tirar o batom da boca. A canção fala do desejo profundo não correspondido por outrem. Dessa forma, aquele que a canta expressa que prefere largar a condição da superficialidade da pessoa amada, largar a condição de amar, e não ser amado; beijar, mas não ser beijado; ou fumar apenas um cigarro de emoção, a rapidez, a pressa. É preferível ir embora, sem o que explicar. “No mais” não há o que explicar. Sem mais delongas.
ESSA LETRA DA ZÉLIA DUNCAN EXPLICA A LETRA DE QUALQUER MÚSICA…
DEPENDE DO MOMENTO DE CADA UM A EXPLICAÇÃO!
POR ISSO A MÚSICA É TÃO MARAVILHOSA, NÃO TEM REGRAS, NÃO TEM DONO, NÃO É EGOISTA.
ACHO Q TDS AS EXPLICAÇÕES SÃO VALIDAS E ALGUMAS ME DISPERTARAM SENTIDOS QUE EU NÃO TINHA PERCEBIDO. O IMPORTANTE TBM É SABER O SIGNIFICADO CORRETO DAS PALAVRAS.OUÇAM ESSA MUSICA DA ZÉLIA E ENTENDERAM O Q TO DIZENDO!
Música é que nem borboleta
Ela voa pra onde quer
Ela pousa em quem quiser
Não é homem e nem mulher
Música que sai da gaveta
Se traveste na voz de alguém
Quando entra dentro da cabeça
Não é sua nem ninguém
Te invade, te assalta e te faz refém
Se a rima não vem já sabe
Bater palma com a mão
E quando chegar o refrão
Bater com os pés no chão
Se não decorar a letra
Pode cantar ola e larala
A melodia pode assoviar
Pode até dar um berro pode berrar
Às vezes ela é como um ladrão
Ou como um convidado trapalhão
Depois que entra não quer mais sair
Quer repetir, repetir, repetir
Te invade, te assalta e te faz refém
Se a rima não vem já sabe
Bater palma com a mão
E quando chegar o refrão
Bater com os pés no chão
Verde, branca, azul ou vermelha
Também tem música de toda cor
De acalanto, de baile de amor
De restaurante, de elevador
Música é que nem borboleta
Sai do casulo do alto-falante
Do carrossel e da roda gigante
Pra que você e todo mundo cante
Te invade, te assalta e te faz refém
Se a rima não vem já sabe
Bater palma com a mão
E quando chegar o refrão
Bater com os pés no chão
Te invade, te assalta e te faz refém
Se a rima não vem já sabe
Bater palma com a mão
E quando chegar o refrão
Bater com os pés no chão
Te invade, te assalta e te faz refém
Se a rima não vem já sabe
Bater palma com a mão
E quando chegar o refrão
Bater com os pés no chão
Acredito que a letra da musica chão de giz remete a facilidade de apagar.Tudo que poderia ter acontecido entre as pessoas que se amam.
o que constitui a forma mais evasiva.
é real!
Bueno, las palabras en este post sin duda me dará algo para sentarse y pensar por un buen rato. Agradezco la lectura de contenido que al mismo tiempo retos y entretiene, y esto es un ejemplo de primera clase!
Velho Zé Ramalho, como sempre metafórico.
Não podemos decifrar o enigma que existe nas suas letras mas podemos interpretar, cada um de nós é um universo como dizia Raulzito. Ao meu olhar entendo ” Chão de giz” como uma viagem lunática ramalheana que ao “cheirar” as carreiras diversas vezes(amiúde), sofria ao retalhar fatos ocorridos na sua vida, seja no amor ou nas drogas (feito que muitos na época praticavam “Meus vinte anos de “boy, that’s over, baby” , Freud explica”).É isso.
Hey
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thank youuuu
Tambem concordo, A metafora do Giz poderia ser a cocaina que o Ze tanto usou…
Este site é fantástico, pois não se trata de verdades absolutas, mas nos permite formar nossos próprios significados através das verdades de outros amantes das letras.
Bem, vejo a letra mais pelos prismas de Juliana — 18 de março de 2012 e romeu – 25 de janeiro de 2012, pois vejo como uma paixão descontrolada se passando pela expectativa, frustação e reflexão. Reflexão esta que menciona o mais plausível e puro da letra que é o que foi mencionado pela juliana na questão da necessidade de amor em sua totalidade. Não excluo os comentários sobre a cocaína, pois é explícito este como recurso para o refúgio da torturante lucidez destes momentos. Na parte que menciona as fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde, vejo a relação entre fotografia e texto em jornais, onde as lembranças são como as fotografias e o texto como descrição das mesmas. Sendo então as fotografias recortadas se tem a ideia de ausência de sentido dos textos, tornando as lembraças(fotografias), independentes, sendo retomadas em sua mente a todo momento, porém sem explicações, bem como a desilução pós paixão.
A depresão causada pela solidão só é dispersada pelo consumo de drogas, mas a falsa sensação de alegria causada pelo entorpecente é curto, apenas o tempo necessário do autor falar de suas idéias, mágoas e frustrações, por isso a tristeza volta todo resto se vai.Presente na expressão final do texto.
Cara, eu acho impossível ninguém ter comentado o primeiro verso dessa canção maravilhosa. “Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz” só eu achei mera coincidência com a umbanda ?
ESta é a explicação oficial de Zé Ramalho.
http://musicasbrasileiras.wordpress.com/2011/09/17/chao-de-giz-ze-ramalho/
Essa música é boa demais, daí tantas interpretações. KOIDILÔKO!!!
Explicação dada, em tese, pelo próprio compositor – O GRANDE POETA ZÉ RAMALHO:
“Ainda jovem, o compositor teve um caso duradouro com uma mulher bem mais velha que ele, casada com uma pessoa bem influente da sociedade de João Pessoa, na Paraíba, onde ele morava. Ambos se conheceram no carnaval. Zé Ramalho ficou perdidamente apaixonado por esta mulher, que jamais abandonaria um casamento para ficar com um “garoto pé -rapado” que ela apenas “usava”.
Assim, o caso que tomava proporções enormes foi terminado. Zé Ramalho ficou arrasado por meses, mudou de casa, pois morava perto da mulher e, nesse meio tempo, compôs Chão de giz.
Sabendo deste pequeno resumo da história, fica mais fácil interpretar cada verso da canção.
“Eu desço desta solidão e espalho coisas sobre um chão de giz” (Um de seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz indica como o relacionamento era fugaz).
“Há meros devaneios tolos, a me torturar” (Devaneios e lembranças da mulher torturando ele)
“Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúdes” ( Outro hábito de Zé Ramalho era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais – lembrem-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais)
“Eu vou te jogar num pano de guardar confetes” ( Pano de guardar confetes são balaios ou sacos típicos das costureiras do Nordeste, nos quais elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, Zé diz que vai jogar as fotos dela nesse tipo de saco e, assim, esquecer as fotos para sempre) .
“Disparo balas de canhão, é inútil, pois existe um grão-vizir” ( Ele tenta ficar com elas de todas as formas, mas é inútil, pois ela é casada com um homem muito rico).
“Há tantas violetas velhas sem um colibri” ( Aqui ele utiliza de uma metáfora. Há tantas violetas velhas (Como ela, bela, mas velha) sem um colibri (um jovem que a admire), dessa forma ele tenta novamente convencê-la apelando para a sorte dela – mesmo sendo velha (violeta velha), ela pode, se quiser, ter um colibri (jovem).
“Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus” (Este verso mostra a dualidade do sentimento de Zé Ramalho. Ao mesmo tempo que quer usar uma camisa de força para se afastar dela, ele também quer usar uma camisa de vênus para transar com ela).
“Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro” ( Novamente ele invoca a fugacidade d amor dela por ele, que o queria apenas para “gozar o tempo de um cigarro”. Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela um profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarro).
“Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom” (Para quê beijá-la, se ela quer apenas o sexo?).
” Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez…” ( Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é impossível tentar. Entretanto, apaixonado como está, vai novamente à lona – expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas também significa a lona do caminhão, com o qual ele foi embora – ele teve que sair de casa para se livrar desse amo doentio!).
“Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar” (Amor inesquecível, que acorrenta)
“Meus vinte anos de ‘boy’ – that’s over, baby! Freud explica” (Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (Complexo de Édipo, talvez?)).
“Não vou me sujar fumando apenas um cigarro” (Ele não se sujar transando mais uma vez com ela, pois agora tem consciência de que nunca passará disso).
“Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval” ( Eles se conheceram em um carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que iria jogar em um pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que já passou seu carnaval (fantasia), passou o momento).
“E isso explica porque o sexo é assunto popular” ( Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão pular, pois apenas ele é valorizado).
“No mais, estou indo embora” (Assim encerra-se a canção. É a despedida de Zé Ramalho, mostrando que a fuga é o melhor caminho e uma decisão madura).”
Me indentifico muito com essa musica, pq passei pela mesma coisa que o zé ramalho. Só que minha história é diferente não posso ficar com meu grande amor pq sou casada tenho dois filhos pequenos, é tanto que eu tb tive que dar a Deus.Não por classe social nada disso por causa dos meus filhos.Chorei quando vi o significado dessa musica.
a verdade e que a criaçao da letra e pessoal e intrasferivel agora a interpretaçao é pessoal como parábolas biblicas grande profeta da nossa musica esse e o grande segredo do talento natural.
complementando a interpretação N.3 do Sr.Edson Moraes.
Quando Zé Ramalho cita” Desço desta solidão(ele reaalmente desce vai ao fundo do poço no pior lugar para senti-la)e quando chega cita “Espalho coisas sobre um chão de giz(Minha interpretação pessoal:O giz para mim foi na escola o instrumento , apenas o instrumento do professor no processo de aprendizado nas aulas emfim nas nossas vidas mas ele é ignorado pois é só um instrumento uma materia que nada conta não tem significância nenhuma.Resumindo:Ele é o chão de Giz ou seja apenas um instrumento ou seja ele foi somente usado.Finalizando no alge de sua angustiade seu sofrimento espalha as fotos sobre si mesmo encima de seu corpo.
2)Quando cita”Não vou beija-la gastando assim o meu baton(Na verdade é só sexo sua alma não esta presente e a única que ele observa durante o amor é o batom pois ela não esta ali e como não esta ali toma o batom como seu.
Cláudio
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É UMA LETRA MUITO BONITA. REALMENTE O ZÉ ESTAVA EXPIRADO NO DIA QUE A ESCREVEU. TALVEZ SEJA PORQUE ELE FUMOU UM BECK DA AMIZADE NO DIA DE ESCREVÊ-LA.
ABRAÇOS AS TODOS E BEIJOS PARA AS MENINAS.
Essa música é sobre uma noitada de cocaína, usada para afagar um coração doente de amor… E está até bem explícito… As paranóias do uso, o vazio do dia seguinte, e a vontade de parar… Enfim, nas palavras do próprio Zé: http://zuboski.blogspot.com.br/2009/04/entrevista-rolling-stone-ze-ramalho.html?m=1
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´Parabéns pelo blog, pela iniciativa de interpretar grandes sucessos de nossos autores musicais e pelo belo trabalho feito com Chão de Giz, do nosso grande compositor apocalíptico Zé Ramalho. Como ele, existem poucos no mundo. Pouquíssimos souberam utilizar tão bem a metáfora em sua obra. Se formos analisar todas as contribuições, chegamos a um só lugar. Cada um teceu o saco de confetes final, deu forma final termina ao quadro. Ele se drogando ao não, ele tentava se refugiar (e ao mesmo tempo fortalecer) desse amor “doentio”, no qual somente ele nutria por sentimento afetivo. A sua parte como “garoto de programa” já vai ser tocada em outra canção. Chão de Giz: Uma obra-prima, sem dúvida, tanto em letra quanto melodia. Nas vozes de Zé Ramalho e Elba, então. Obs.: Não é “história e carochinha” e não é em todo lugar do Nordeste que esse saco se chama “saco de confete”. Também pode ser saco de retalhos. Mas, assim se chama também no “precioso” Sudeste: Rio, São Paulo, Espírito Santo e Minas. Perguntem, por exemplo, a costureiras, rendeiras e bordadeiras, que também existem, por aí.
Chão de giz: ilusão, fragilidade, refúgio, droga, coisa sem importância.
Grande parte da obra se Zé Ramalho é riquíssima em recursos de linguagem como a metáfora. Ele sabe como ninguém usar palavras e termos, dando-lhes diferentes significados, recheados de mistério e mensagens apocalípticas. Isso não quer dizer, porém, que sempre que produziu uma bela obra (e foram várias) ele havia consumido alguma droga. Trata-se de um excelente compositor.
Quando Zé diz “Não vou gozar de nós apenas um cigarro” ele afirma que não se contenta com o Amor que não seja intenso, total. Ele quer fumar todos os cigarros do mundo, ele não quer gozar apenas um. Ele também não quer beijar por beijar e assim o beijo servir apenas para “gastar o meu batom”. O autor da música quer consumir o Amor em sua totalidade, e não no meio-termo. Não é só desejo, é sobretudo Amor. Ele quer ser correspondido à altura do Amor que tem pra dar. Todavia, a cada encontro ele vai “a nocaute outra vez” e constata a realidade de que não é amado. O que o faz tomar a resolução de desistir e dizer “no mais estou indo embora”…
Chão de Giz – Zé Ramalho… “Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez”… No cansaço de vagar por essas estradas. Isso deve ter ocorrido em 1970, quando os caminhoneiros não negavam carona e era legal viajar assim. Era um outro Brasil. Hoje é considerado infração e há muito assalto. Não há como traduzir sentimentos e situações ocorridas (1969) há quase dez anos antes que ele gravasse suas melhores músicas, em 1977. Cada cabeça é um universo. Ele talvez se refira a alguma experiência com drogas, também, mas a vivência do Zé Ramalho foi muito mais que isso… “Meus vinte anos de boy, that’s over, baby”…
chão de giz: é simplesmente cocaina que ele cherou muito! não vou gozar de nos apenas um cigarro:ele quer dizer que,terminou de tranzar e que fumar um cigarro,na expressão camisa de força:ele ja ta doidão:agora pego um caminhão na lona vou a nocaute:claro que todos vcs sabem das historias de caminhoneiro que usam drogas principalmente cocaina na outra não vou me sujar fumando apenas um cigarro ta claro como nosso grande poeta zé ramalho quis falar: que se fumasse um backzinho não dava B.O nemhum que ele não iria se suja essa historia envolve romance e drogas juntos parabens ao grande poeta brasileiro…
essa musica foi escrita durante o sofrer de zé por um amor sentido a uma mulher velha e rica de joao pessoa que nunca deixou seu marido rico e influente para viver com ele, ela so o usava para satizfação carnal.
na minha opinião na parte que ele fala:
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de “boy, that’s over, baby” , Freud explica.
é porque ele sempre correu atrás desse amor e nunca foi correspondido, e ele não é mais aquele garoto de 20, agora ele é um adulto e tem uma mentalidade matura.
Olá Larissa, respeito e compreendo a sua interpretação. O meu comentário com base na sua interpretação, é que talvez você pense que a composição desta letra seja recente, mas não é. Tudo isso ocorreu quando Zé Rama tinha 20 anos de idade. Esta letra foi escrita nos anos 70.
Eu concordo com a Larissa. Quando ele diz “meus 20 anos de Boy, that’s over baby”, entendo que ele está falando que amadureceu com essa história e não é mais um garotão que só quer saber de farra e sexo. Agora ele quer algo mais… E a frase “Freud explica” diria respeito justamente a essa maturidade repentina. Por mais que ele tenha escrito a música ainda na época, foi justamente nesse momento que ele percebeu que sentia algo mais por ela e já não estava mais interessado apenas numa aventura sexual, típica dessa idade.
É de um amor platônico, no qual conheceu uma mulher bem mais velha do que ele no carnaval, e ela só queria sexo com ele, nada mais que isso.. e logo no final ele fala de que está consciente do que estava fazendo e não queria mais ela.
Foram muitas opiniões a respeito do texto da canção “chão de giz” achei legal que o texto e visto de vários ângulos ou varias interpretações, todos estão estão de parabéns seria bom se todos escutasse um canção e observasse a mensagem contida no texto.
Você já parou alguma vez na vida para tentar entender esta música tão complexa? Zé Ramalho consegue ser um dos poucos cantores que compõe músicas com alto repertório (de difícil entendimento) e mesmo assim agrada o gosto popular. Consegue transmitir sentimentos.
Hoje no carro ouvindo Chão de Giz, decidi prestar atenção na letra e bateu a curiosidade de conhecer a verdadeira história da música. De entendê-la! Descobri e achei bacana compartilhar com vocês. Vale a pena a leitura!
Explicação dada, em tese, pelo próprio compositor, O GRANDE POETA ZÉ RAMALHO, sobre Chão de Giz:
Ainda jovem, o compositor teve um caso duradouro com uma mulher bem mais velha que ele, casada com uma pessoa bem influente da sociedade de João Pessoa, na Paraíba, onde ele morava. Ambos se conheceram no carnaval. Zé Ramalho ficou perdidamente apaixonado por esta mulher, que jamais abandonaria um casamento para ficar com um “garoto pé -rapado”. Ela apenas “usava-o”. Assim, o caso que tomava proporções enormes foi terminado. Zé Ramalho ficou arrasado por meses, mudou de casa, pois morava perto da mulher e, nesse meio tempo, compôs Chão de giz.
Sabendo deste pequeno resumo da história, fica mais fácil interpretar cada verso da canção. Vamos lá!
“Eu desço desta solidão e espalho coisas sobre um chão de giz”
Um dos seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz indica como o relacionamento era fugaz.
“Há meros devaneios tolos, a me torturar”
Devaneios e lembranças da mulher que não o amou. O tinha como amante, apenas para realizar suas fantasias. Quando e como queria.
“Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúdes”
Outro hábito de Zé Ramalho era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais – lembrem-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais.
“Eu vou te jogar num pano de guardar confetes”
Pano de guardar confetes são balaios ou sacos típicos das costureiras do Nordeste, nos quais elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, Zé diz que vai jogar as fotos dela nesse tipo de saco e, assim, esquecê-la de vez.
“Disparo balas de canhão, é inútil, pois existe um grão-vizir”
Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil, pois ela é casada com um homem muito rico.
“Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Aqui ele utiliza de uma metáfora. Há tantas violetas velhas (Como ela, bela, mas velha) sem um colibri (um jovem que a admire), dessa forma ele tenta novamente convencê-la apelando para a sorte – mesmo sendo velha (violeta velha), ela pode, se quiser, ter um colibri (jovem).
“Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus”
Este verso mostra a dualidade do sentimento de Zé Ramalho. Ao mesmo tempo que quer usar uma camisa de força para se afastar dela, ele também quer usar uma camisa de vênus para transar com ela.
“Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro”
Novamente ele invoca a fugacidade do amor dela por ele, que o queria apenas para “gozar o tempo de um cigarro”. Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela um profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarro.
“Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom”
Para quê beijá-la, se ela quer apenas o sexo?
“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez…”
Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é impossível tentar algo sério com ela. Entretanto, apaixonado como está, vai novamente à lona – expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas também significa a lona do caminhão, com o qual ele foi embora – ele teve que sair de casa para se livrar desse amor doentio.
“Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar”
Amor inesquecível, que acorrenta. Ela pisava nele e ele cada vez mais apaixonado. Tinha esperanças de um dia ser correspondido.
“Meus vinte anos de ‘boy’ – that’s over, baby! Freud explica”
Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (Complexo de Édipo, talvez?).
“Não vou me sujar fumando apenas um cigarro”
Depois de muito sofrimento e consciente que ela nunca largaria o marido/status para ficar com ele, ele decide esquecê-la. Essa parte ele diz que não vai se sujar transando mais uma vez com ela, pois agora tem consciência de que nunca passará disso.
“Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval”
Eles se conheceram em um carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que iria jogar em um pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que já passou seu carnaval (fantasia), passou o momento.
“E isso explica porque o sexo é assunto popular”
Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois apenas ele é valorizado. Ela só queria sexo e nada mais.
“No mais, estou indo embora”
Assim encerra-se a canção. É a despedida de Zé Ramalho, mostrando que a fuga é o melhor caminho e uma decisão madura. Ele muda de cidade e nunca mais a vê. Sofreu por meses, enquanto compôs a música.
Significados de Grão-vizir :
Um ¨vizir¨ era um ministro e conselheiro de um sultão, ou rei, da antiga Pérsia. O têrmo significa literalmente ¨aju-dante¨ . Grão-Vizir era a mais alta autoridade, depois do
sultão, durante o Império Otomano, e era considerado como um representante deste e atuava em seu nome.
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