Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
em jornais de folhas, amiúde...
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de ¨boy¨
That’s over baby! Freud explica
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom.
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular.
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais....
Comentários
Michel Azevedo
21/05/2012
Tambem concordo, A metafora do Giz poderia ser a cocaina que o Ze tanto usou...
Tedy Alves
12/05/2012
Velho Zé Ramalho, como sempre metafórico. Não podemos decifrar o enigma que existe nas suas letras mas podemos interpretar, cada um de nós é um universo como dizia Raulzito. Ao meu olhar entendo " Chão de giz" como uma viagem lunática ramalheana que ao "cheirar" as carreiras diversas vezes(amiúde), sofria ao retalhar fatos ocorridos na sua vida, seja no amor ou nas drogas (feito que muitos na época praticavam "Meus vinte anos de "boy, that's over, baby" , Freud explica").É isso.
cell phone directory
20/04/2012
Bueno, las palabras en este post sin duda me dará algo para sentarse y pensar por un buen rato. Agradezco la lectura de contenido que al mismo tiempo retos y entretiene, y esto es un ejemplo de primera clase!
fernanda reis
31/03/2012
Acredito que a letra da musica chão de giz remete a facilidade de apagar.Tudo que poderia ter acontecido entre as pessoas que se amam. o que constitui a forma mais evasiva. é real!
sandra marques
25/03/2012
ESSA LETRA DA ZÉLIA DUNCAN EXPLICA A LETRA DE QUALQUER MÚSICA... DEPENDE DO MOMENTO DE CADA UM A EXPLICAÇÃO! POR ISSO A MÚSICA É TÃO MARAVILHOSA, NÃO TEM REGRAS, NÃO TEM DONO, NÃO É EGOISTA. ACHO Q TDS AS EXPLICAÇÕES SÃO VALIDAS E ALGUMAS ME DISPERTARAM SENTIDOS QUE EU NÃO TINHA PERCEBIDO. O IMPORTANTE TBM É SABER O SIGNIFICADO CORRETO DAS PALAVRAS.OUÇAM ESSA MUSICA DA ZÉLIA E ENTENDERAM O Q TO DIZENDO! Música é que nem borboleta Ela voa pra onde quer Ela pousa em quem quiser Não é homem e nem mulher Música que sai da gaveta Se traveste na voz de alguém Quando entra dentro da cabeça Não é sua nem ninguém Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe Bater palma com a mão E quando chegar o refrão Bater com os pés no chão Se não decorar a letra Pode cantar ola e larala A melodia pode assoviar Pode até dar um berro pode berrar Às vezes ela é como um ladrão Ou como um convidado trapalhão Depois que entra não quer mais sair Quer repetir, repetir, repetir Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe Bater palma com a mão E quando chegar o refrão Bater com os pés no chão Verde, branca, azul ou vermelha Também tem música de toda cor De acalanto, de baile de amor De restaurante, de elevador Música é que nem borboleta Sai do casulo do alto-falante Do carrossel e da roda gigante Pra que você e todo mundo cante Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe Bater palma com a mão E quando chegar o refrão Bater com os pés no chão Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe Bater palma com a mão E quando chegar o refrão Bater com os pés no chão Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe Bater palma com a mão E quando chegar o refrão Bater com os pés no chão
Juliana
18/03/2012
A música trata-se da necessidade de se consumir o amor em sua totalidade. Desejo total e paixão total. Apenas 1 cigarro não, mas uma carteira inteira, ou uma caixa inteira… Um beijo de amor, para ser de amor, tem que devorar, transcender, não apenas significar tirar o batom da boca. A canção fala do desejo profundo não correspondido por outrem. Dessa forma, aquele que a canta expressa que prefere largar a condição da superficialidade da pessoa amada, largar a condição de amar, e não ser amado; beijar, mas não ser beijado; ou fumar apenas um cigarro de emoção, a rapidez, a pressa. É preferível ir embora, sem o que explicar. "No mais" não há o que explicar. Sem mais delongas.
Hosting forums
15/02/2012
Its very nice to read,i like your blog style,thanks for sharing.
Ricardo Cunha
02/02/2012
Chão de Giz... Zé Ramalho - Uma possível interpretação, dentre tantas :) [Ele]: Eu desço dessa solidão espalho coisas sobre um Chão de Giz... [Ele]: Há meros devaneios tolos, a me torturar... [Ele]: Fotografias recortadas em jornais de folhas... Amiúde! [Ela]: Eu vou te jogar num pano de guardar confetes... [Ele]: Disparo balas de canhão; é inútil, pois existe um grão-vizir... [Ele]: Há tantas violetas velhas sem um colibri... [Ele]: Queria usar quem sabe... Uma camisa de força?!? [Ela]: Ou de Vênus!?! [Ele]: Mas não vou gozar de nós, apenas um cigarro... [Ela]: Nem vou lhe beijar... gastando assim o meu batom... [Ele]: Agora pego um caminhão na lona, Vou a nocaute outra vez... [Ele]: Prá sempre fui acorrentado no seu calcanhar!!! [Ele]: Meus vinte anos de "boy" That's over, baby!... [Ela]: Freud explica!!! [Ele]: Não vou me sujar!! Fumando apenas um cigarro... [Ela]: Nem vou lhe beijar!! Gastando assim o meu batom... [Ele]: Quanto ao pano dos confetes... Já passou meu carnaval!! [Ela]: E isso explica porque o sexo é assunto popular... [Ele]: No mais estou indo embora! [Ela]: No mais estou indo embora! [Ele]: No mais estou indo embora! [Ela]: No mais!...
romeu
25/01/2012
"mas nao vou gozar de nós apenas um cigarro" é a letra correta e nao "mas nao vão gozar de nós..." e faz uma grande diferença. ele quis dizer que nao quer dela apenas uma tranza passageira e rapida, com a efemeridade de um cigarro. outra perola - "quanto ao pano de confete, ja passou meu carnaval" interpreto que ele já havia superado a grande atraçao por ela. enfim, esta musica é uma maneira extraordinaria e altamente poetica e criativa de expressar a superaçao de um amor nao correspondido. um tema comum que se tornou uma da mais belas cançoes de todos os tempos. parabens grande Zé Ramalho. eu era muito jovem quando vc compôs esta cançao. me encantava ela cantada por vc ou por Elba. dia desses ouvi com Simone Rodrigues, uma cantora pernambucana. Confesso que chorei, do alto dos meus 60 anos.
Moacyr
09/01/2012
*Comentário 76
Moacyr
09/01/2012
A interpretação do Didimo, no comentário 74, falha, inclusive, nesta parte: " "Fotografias recortadas em jornais de folhas…amiúde" -O papel da fotografia é mais grosso(serviria como espátula) mais fácil de preparar as carrerinhas da cocaína." Ele diz que as fotografias são recortadas de um jornal, onde o papel ñ é grosso...
MAACATITA MASCARENHAS PITA
17/12/2011
ESTA MÚSICA É A TROVA MAIS LINDA PARA QUALQUER ÉPOCA - É MUITO SINISTRA E VALE MUITO PARA O PASSADO -MAIS-QUE-PERFEITO; PARABÉNS DR. ZÉ RAMALHO = AMO SUA VOZ SUAVE COM A SEGURANÇA DOS MAIS VELHOS COMPOSITORES E CANTORES DE TODAS AS ÉPOCAS. BEIJOS MAA.
Gio
13/12/2011
Essa música não fala sobre amor ou fim do amor, fala só do tempo que passou, de coisas êfemeras.
Amâncio
24/11/2011
A interpretação é de vocês Mais a musica fala de um relacionamento qe o prorpio Zé teve com a mulher de um politico e ela o usava apenas para se divertir e ele se paixonou , o caso todo aocnteceu na epoca de carnaval . Ahh o colibri e a violeta qe muitos estão sem entender é simples , esta mulher era mais velha qe ele , e poucas mulheres velhas tem um garotão pra amar né ? "Há tantas violetas velhas sem um colibri"
Sávio Daniel
11/11/2011
Amigos, Esta linda canção é a história de amor entre um rapaz e uma prostituta. Muito comum entre alguns caminhoneiros que passam a conhecer melhor as mulheres da vida em seus longos anos de trabalho na estrada. Senão vejamos: "Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz Há meros devaneios tolos a me torturar" - Está sofrendo do amor, ao espalhar coisas sobre um chão de giz é que as lembranças veem atona, igual em um fundo de giz onde tudo fica destacável. E com certeza isso faz qualquer um se torturar.. Prosseguindo "Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde Eu vou te jogar num pano de guardar confetes" - Pense você sentado ao chão enquanto relembra atraves de fotos toda os momentos por repetidas vezes (amiúdes). "Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir Há tantas violetas velhas sem um colibri" - Nesta frase temos que entender o que é grão vizir (um guarda costa da antiguidade de um sudão), sendo assim, podemos entender que esta mulher estava presa a sua vida ou que era comprometida, com a vida ou com alguma pessoa. A parte da flor resta [obvio que a beleza de uma flor é o par com um beija-flor que seria um homem e uma mulher; que nem sempre existe. "Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro" -Ele queria usar uma camisa de força, pois já estava ficando louco por este amor que não gera frutos, no qual os dois não podem prosseguir, ou até mesmo, usar uma camisa de vênus (camisinha). Mas que ele reluta ao máximo essa atração que lhe tanto faz mal por não poder ser concretizada, daí s eentende o porque gozar de apenas um cigarro, bem como nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom. "Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar Meus vinte anos de "boy, that's over, baby" , Freud explica" - Ae voltamos ao fato da estória, aqui ela se encontra com o caminhoneiro que contrata seus serviços, o dito cujo, e ela após terminar o sexo vai alna a nocaute outra vez.. Freud explica todo esse tempo em que pessoas se sujeitam a este estilo de vida. Pergunte ao Freud, ele deve saber o motivo. "Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo é assunto popular" - Quanto aos panos do confete nao quer dizer, ao contrário do que todos acham que se conheceram no carnval, e sim, na balbúrdia. Na sacanagem.. E que já acbou o tempo dele de viver essa vida, mas o sexo é um assunto popular e justamente o que unia ele a ela.. E para ficar claro esse amor platõnico é de uma prostituta com o seu cliente caminhoneiro e casado que nunca soube desse amor. Senhores espero que tenham entendido de uma vez por todas.. Grande abraço a todos !
Alana
04/11/2011
Eu vou arriscar um verso: "Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz" Significa que sentindo-se solitário ele usa a droga (giz) para espalhar as coisas que lhe vêm à cabeça lhe atormentando. Isso seria o chão de giz! O apoio do pó. BOM É O QUE EU PENSO!
Diciula
20/10/2011
Ha, e quanto a interpretaçao da letra, pode ser de vária formas,dependendo do momento pelo qual passamos. Música é isso em nossas vidas e na dele, quando fez essa letra que, na minha opinião, é uma das melhores da MPB.
Diciula
20/10/2011
Ah,quanto a interpretaçao da letra,pode ser imterpretada de várias formas,dependendo do momento pelo qual passamos. Música é isso na nossa vida e na dele,quando se inspirou ao compor essa letra q é uma das melhores da MPB.
Diciula
20/10/2011
Olha,pra quem fala que Zé ramalho é desprovido de beleza e tal,respeitando o comentário,um homem com tamanha inteligência poética,é maravilhoso e eu me apaixonaria na hora,independente de beleza fugaz,baby!
Alan Marcelino
17/10/2011
Sobre quando ele fala: "A tantas violetas velhas sem um colibri." Colibris são espécies de Beija-Flor e, são distinguidos pois eles tem atras dos olhos uma plumagem de cor violeta, agora só falta interpretar a relação entre a cor violeta e o colibri ... mais acho que essa informação já ajuda aos pensadores de plantão em tentar decifrar essa parte da musica. =D
Marcão
09/10/2011
O amor de Zé por Amelinha, acabou. Foi forte e intenso más passou a ser frio, apenas beijos sem paixão, sexo sem intensidade. Ficaram fotos e lebranças que se apagam. O Zé acredita que novos amores intensos são possíveis. As lembranças do amor vivido vão se apagando no chão de sua vida. Antes falou do avô e Pai, agora fala de sua relação pessoal.
Marcão
09/10/2011
O amor de Zé por Amelinha acabou. Ficaram lembranças que se apagam com o tempo. O grande amor vivido foi-se transformado em sentimento frio, sexo por sexo, beijos sem paixão. Agora o Zé esta disponível para novos amores. No mais esta indo embora.
Lucas
23/09/2011
Essa canção fala da tristeza de um término de um relacionamento, e ao invés de cantar aquela mesma porcaria do sertanejo "meu peito esta doendo, eu vou morrer sem voce", vcs sabem do que estou falando, aquelas mesmas letras sempre, que só mudam o cantor. O Zé não, ele preferiu usar palavras mais bem elaboradas para transmitir a tristeza de um fim de um grande amor. O comum transmite a dor da lembrança de alguém com aqueles chavoes que nós conhecemos das musicas sertanejas, o Poeta diz: "Há meros devaneios tolos a me torturar"
Juliana
19/09/2011
A música trata-se da necessidade de se consumir o amor em sua totalidade. Desejo total e paixão total. Apenas 1 cigarro não, mas uma carteira inteira, ou uma caixa inteira... Um beijo de amor, para ser de amor, tem que devorar, transcender, não apenas significar tirar o batom da boca. A canção fala do desejo profundo não correspondido por outrem. E dessa forma que a canta expressa que prefere largar a condição da superficialidade que é amar, mas não ser amado, beijar, mas não ser beijado, ou fumar apenas um cigarro de emoção. É preferível ir embora, sem o que explicar. Sem mais delongas.
eliana
17/09/2011
gostaria de saber a interpretação da música.
marcelo corsam
16/09/2011
é uma da mais belas letras já feita na mpb ..no entanto sua originalidade e complexidade tem marcas profundas ..quando se fala em amor ..romance coisas particulares fica obvio que a linguagem poética sobre sai ao mundo real ..no entanto essa música é uma despedida a quem se ama ou a quem se amou apenas uma vez (não vou me sujar fumando apenas um cigarro)...sem mais ...
Marcusvinicius
12/09/2011
Minha interpretação de Avohai: Um velho cruza a soleira de botas longas de barbas longas de ouro do brilho do seu colar. Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforje de caçador. O meu velho invisível, ANHANGUERA.
Fabiane
11/09/2011
Acho que se Zé Ramalho lê-se este site iria rir de algumas análises. Para mim, parece mais lógico verificar em vários trechos da música a transitoriedade da vida. Os amores, as pessoas, os acontecimentos que um dia foram realidade, e hoje estão guardados na memória e na saudade. Se existe relação com a vida e as experiências do autor, acredito que sim. Mas relacionar ao uso de drogas, à prostituição, achei uma análise rasa demais. Porém, penso que uma grande letra como esta tem esta missão, mesmo, nos provocar, nos colocar para pensar e, de alguma forma,nos identificar a cada verso. Adoro esta música!
Wilson
11/09/2011
Chão de Giz - Para mim chão é onde se pisa, giz é algo que se apaga para se reescrever novamente quantas vezes você quiser... Pano de guardar confetes - para mim é uma ironia, confete não foi feito para se guardar, joga-se pro alto, no carnaval, ou seja em apenas 4 dias(oficiais)
Neophytu
09/09/2011
Milena Santiago, Tem haver com violeta pq colibri é beija-flor, chupa -mel ai depende da regiao... enfim, um pequeno passaro de bico alongado qeu se alimenta do néctar das flores.
Isabella
08/09/2011
ameei a ''tradução'' da música, gosto muito dela
tt
02/09/2011
Ah, não, depois de não saber "há tantas violetas velhas sem um colibri", desisti da interpretação; acho q é a parte mais óbvia dessa música! Desculpe-me, mas sou sincera.
Milena Santiago
30/08/2011
Vai ser comprido viu: vamos lá: "Eu desço dessa solidão espalho coisas sobre um chão de giz há meros devaneios tolos a me torturar fotografias recortadas em jornais de folhas, amiúde" Quando se está sozinho, se imagina coisas que nem sempre são reais, um chão de giz é um lugar onde se pode rabiscar com giz, se está chovendo, voce pode desenhar um sol, criar o que voce quiser, por isso ele diz que são devaneios, que torturam porque podem nunca se tornar realidade, como fotos de coisas que nunca aconteceram. amiúde significa novamente, muitas vezes, como se fosse algo que jamais termina. "eu vou te jogar num pano de guardar confetes." pode ser uma alusão a carnaval, a fantasia, que esta pessoa sempre será uma fantasia. "disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão-vizir" Um grao vizir é aquele que comanda logo abaixo de um sultão. como se as balas de canhoes não teriam efeito algum se tal força vinda da aprovação deste soberano não permitisse esse mal. "há tantas violetas velhas sem um colibri " bom, essa eu não sei mesmo... o que violetas tem a ver com colibris? "queria usar quem sabe uma camisa de força, ou de vênus.... " A camisa de força sao para loucos e a camisa de venus é a camisinha, ou ele está louco ou deveria largar tudo por uma boa noite de sexo, que ia ser melhor. "mas não vou gozar de nós" 2 sentidos não? não vou rir dessa nossa situação de sonhadores ou não vou ejacular mesmo porque estou de camisinha! "apenas um cigarro nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom" Depois do sexo, o melhor é um cigarro. Pode até ser que ele julgue que sexo, na comparação com sonhos, não merece nem que se tire o batom, seja algo carnal e só carnal. "agora pego um caminhão na lona vou a nocaute outra vez pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar" O caminhão era uma das mais populares maneiras de pegar carona, a lona pode ser uma referencia tanto a lona do caminhão quanto ao ringue, onde ele se sente derrotado, porque este tempo todo esteve acorrentado a um calcanhar, ou seja, preso a uma fraqueza calcanhar=calcanhar de aquiles=fraqueza. "meus vinte anos de ¨boy¨ ¨that’s over baby¨ - freud explica" Boy, além de ser um menino, moleque, era playboy, garoto rico que não tem valor pelas coisas, Mas isso é passado, claro que só freud explica que tudo o que somos agora é por causa de nosso passado, talvez o fato dele ser sonhador e ter as visões que tem de sexo e tudo o mais seja relacionado a época em que era um "boy". "quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval e isso explica porque o sexo é assunto popular." Carnaval é úma época festiva, de comemorações e folias, e esse tempo já passou para ele. da mesma maneira que ele banaliza o sexo nas frases acima ele explica mais uma vez que o sexo vira assunto popular para os que ainda vivem na folia, nos que ainda estão vivenciando o carnaval. "no mais estou indo embora..."] E por fim, ele está deixando tudo isso para trás, os sonhos, o chão de giz, o sexo carnal! Essa foi a minha interpretação da musica, claro que voce pode achar que tbm é um monte de bobeira... mas pelo menos eu tentei!!! desculpa que ficou enorme viu! BJAUM
Danilo alferes
17/08/2011
voçeis tem a mente muito fechada, a vida não é uma novela e nem tudo fala de amor. não creio que ele tenha feito uma baita letra dessa por conta de um amor. na minha visão essa música fala é da cocaína e ele já falou sobre isso. e isso fica muito claro em certas partes da música muitas delas já foram ditas e eu vou citar uma que ainda não disseram. ( agora pego um camião na lona vou a nocaute outra vez) ele cheira uma carreira grande de cocaína e já sem forças vai ao chão.
Edgar Nunes Romão
16/08/2011
Concordo com você Euniceely, apenas um grande amor para tal inspiração, uma obra cantada, e, ainda assim, por uma voz própria, única e inconfundível.
Neophytu
12/08/2011
Bom, eu nunca li ou vi nada do Zé ou qualquer outra pessoa de "gabarito" falando a respeito desta musica. Mais o interessante desse tipo de obra de arte é pq pode ser interpretado de varias formas e nem por isto estara errado, contudo, o que sera que ele sentia ao escreve-la...? Mais tenho certeza! Tem um sentido. Minha versão(pobre rs): Considerando que ele usava drogas, era solitario, não dispunha de grande beleza e ter sido garoto de programa. "Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz" Ele, depois de usar drogas conseguia fugir da solidao. As "coisas" era seus pensamentos e/ou as fotografias que ele recortava e espalhava sobre o "chao de giz" sua mente alterada pelo uso da droga (viagem) branco e passageiro como o giz que rapidamente se apaga. "Há meros devaneios tolos a me torturar" Autoexplicativo. Essas "coisas" o perturbava "Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde" Recortava sempre as fotografias das mulheres que ele desejava. "Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir" Aqui, acredito, que ele mensura ou destaca o aumento da quantidade de droga consumida que não ira resolver nada sobre esses seu amor pelas mulheres das fotografias pq a outros homens ou situçoes das quais ele se considera inferior pra conseguir transpor e se aproximar dessas mulheres. "Há tantas violetas velhas sem um colibri" Nessa parte penso o contrario da maioria que arriscou uma interpretação.A violeta é ele no plural por acreditar existir outras pessoas na mesma situação que não tem um colibri, uma outra pessoa pra sugar(compartilhar, para sexo) seu amor. "Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom" Essa viagem dele como um adolescente que se exita vendo "revista de mulher pelada" que nao sera passível de repressao pq é passageira(fase) que não merece grandes preocupações de sua parte. Diz isso na tentativa de se autoconfortar frente aos pensamentos que o estao torturando. "Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez" Momento depressivo pos uso da droga como normalmente acontece. "Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar" O amor pelas mulheres... "Meus vinte anos de "boy, that's over, baby" , Freud explica Não vou me sujar fumando apenas um cigarro Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom" Mais esse tempo de garoto que se masturba acabou. Novamente uma tentativa de se autoconfortar pq não a nada de errado nisso,Freud explica. "Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo é assunto popular. Conclui que essa sua fase passou.
Vlademir
10/08/2011
Gostaria de saber quem canta essa musica na versao original em ingles obrigado
Sérgio Soeiro
09/08/2011
Camila, também vou tentar ajudá-la, ok? Veja, nem sempre um termo contido numa frase musical faz parte do verso textual do poema. Então, quando ele canta "amiúde", ele não está se referindo aos "jornais e folhas" como, equivocadamente, você está pensando. Este termo faz parte do verso seguinte, então ele quer dizer que amiudemente, ou seja, repetidamente, ele tentará se desfazer daquelas lembranças, usando a metáfora do "pano de guardar confetes". Um abraço.
Camila
09/08/2011
Vou ajudar vcs.. Chão de giz quer dizer algo que se apaga fácil nessa música ele fala de um amor então um amor que vai durar pouco é um amor impossível quando ele fala sobre 'fotografias recortadas em jornais' quer dizer que ela é uma pessoa famosa e 'amiude' quer dizer que ela sempre aparece nos jornais, 'eu vou te jogar num pano de guardar confetes' quer dizer que ele vai guarda-la em um balaio onde se coloca jornais, revista e o confete quer dizer que ele a conheceu no carnaval. ' Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir' aqui ele fala que enfrentaria até uma bala de canhão para ficar com ela, mas é inutil 'pois existe um grão vizir' quer dizer alguém entre eles (ela era uma mulher casada). 'Há tantas violetas velhas sem um colibri' nesse trecho ele quer dizer que ela é mais velha do que ele e ainda não possui um amor de um jovem, 'queria usar camisa de força' para se manter afastado dela 'ou de vênus' para desfrutar do amor dela 'Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom' o encontro deles é sempre tão rapido que é o tempo dele fumar um cigarro, então não vale a pena nem que ela gaste o batom dela com um encontro tão passageiro. 'Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez' é difícil mas ele vai embora 'Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar' aqui ele fala que os dois estão acorrentados a esse amor. 'Meus vinte anos de "boy, that's over, baby" , Freud explica' ele é bem mais novo e ela muito mais velha. o novo e o velho só Freud para explicar esse amor.'Não vou me sujar fumando apenas um cigarro' ele não quer mais esse amor que vai durar o tempo de um cigarro. 'Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo é assunto popular' o amor surgiu no carnaval e ele a quer ela para sempre ao seu lado e não apenas para o sexo.
Karla Meira
08/08/2011
Ele mesmo falou no começo da letra : Há meros devaneios tolos a me torturar...penso que ele estava sozinho , olhando tudo ao redor , e extraindo cada momento e sentimento , traduzindo em frases que só quem presenciou saberia entender.
joana
01/08/2011
vão perguntar a ele so ele pode explicar direito
SONIA CORREIA
16/07/2011
a interpretação desta letra é extremamente difícil.( claro que ainda vou faze-la), mas este espaço é muito legal porqque faz a gente ver que podem existir várias interpretações de um mesmo texto. Einstein dizia que os problemas não se resolvem porque as pessoas não se debruçam sobre eles. este espaço é um convite à reflexão. muito bom mesmo. vou seguir o conselho dos companheiros de interpretação e ver o que o próprio Zé Ramalho diz.
Gustavo
14/07/2011
Ele é muito influenciado por bob dylan... é um dos principais artistas que o influenciaram.. dá uma olhada nas letras do DYlan, é muito surreal tbm. Pra mim parece uma cópia, só que todas as músicas do bob fazem sentido, essa eu num entendi o sentido ainda... não estou dizendo q não tenha.
Aisha32White
04/07/2011
It's known that cash makes us free. But what to do when somebody does not have money? The one way is to get the <a href="http://bestfinance-blog.com" rel="nofollow">loans</a> or term loan.
José Luis
02/07/2011
O Zé é maravilhoso, só Ele consegue escrever assim. Fazendo muita gente viajar nas suas letras de jeitos tão diferentes, com idéias tão malucas umas das outras. Te adoro Zé.
Patric
29/06/2011
explicação do cara aiii-- Com Chão de Giz, que fiz nos anos 70, eu falei em camisa-de-vênus. Elba regravou esta música no ano passado, no disco Leão do Norte e essa música voltou às paradas de sucesso 20 anos depois, já com a AIDS pairando. Na época quando falei em camisa-de-vênus, eu estava falando no corte do prazer, você se privar do prazer carnal e total. Jamais imaginei que iria acontecer a AIDS nas nossas vidas. Ela regravou a intensidade da camisa-de-vênus que na época entrou como urna casualidade, ela projeta isso novamente, e a torna contemporânea. Essa música foi feita para um amor platônico que tive por urna mulher casada. Eu era garotão, ela era uma mulher de um industrial e muito rica. Ela me dava uns flertes, e isso me inspirou essa música. Eu tinha mais ou menos vinte anos. Inocente, burro e besta como dizia Raul.
Jose R. Neto
22/06/2011
Vocês erraram, eu não queria dizer nada! hahahaha eu tava eh muito louco e essa poha não faz sentido nenhum!
Efjorge
18/06/2011
da boca do ze http://www.zeramalho.com.br/sec_news.php?page=1&id_type=2&id=27
The Shark
15/06/2011
Tudo errado!!! Ninguém entende Zé Ramalho! Antes de comentarem algo assistam ao making Of do DVD que ele mesmo fala a verdadeira intenção da letra. Um Chão de Giz é um chão de Pó. Porque vc acha que no meio da música ele diz que FREUD explica? Lógico, Freud receitava cocaína para os pacientes... Disparo balas de canhão indica que durante o efeito do narcótico em questão o cara fica cuspindo de um jeito que parece bala (risos) Escarrando! Entenderam aí "zé manés"? Os devaneios tolos torturando ele, na verdade, se trata da relação Polícia e usuário. Porque cê acha que ele pede uma camisa de força? Claro, o cara tá muito doido!!! Pior, com mita vontade de fazer sexo, daí a camisa de vênus. Ouçam a música de novo, parem de especular tanto besteirol...ao ouvir uma obra procure constatar a vida do autor em questão, pois na maioria das vezes a OBRA diz muito sobre o Criador. Daí vc pode puxar um gancho e compreender até quem é Deus, olhando para os homens. ...No mais, Estou indo embora baby!!!
Ademir
08/06/2011
Dizem que colibri é uma especie de beija-flor !
NILMAR AVELINO
02/06/2011
para mim ele se apaixonou por uma mulher mais velha que por ser de uma classe social diferente da dele,não lhe dava importançia para ele.onde lhe trouxe um sentimento de solidão,por essa razão ele foi embora,mais sofreu.
NILMAR AVELINO
02/06/2011
Ná minha interpretação o ZE esta loucamente apaixonado por uma mulher mais velha,ele á tem como um vicio,e´tem varias fantasias,quando está num momento de solidão.mesmo assim ele foge desta paixão,com sofrimento
GRANDE GÓES
14/05/2011
Acho que o Zé relata o relacionamento amoroso de um jovem com uma linda mulher casa com um figurão da alta sociedade, então o jovem sofre por não ter a chance ter a muluer e ser feliz, quando ele diz: "disparo bala de canhão é inútil pois existe um grão vizir" ele afirma que por mais que use toda a sua força é inútil pois ela jamair trocaria seu esposo (RICO) por um jovem ainda sem sucesso profissional, uma vez que VIZIR significar título de nobreza na Turquia, ele gostaria de usa uma camisa de força porque já está enlouquecendo de amor, mas na verdade ele gostaria de usar um camisa de vênus(hoje preservativo) pra poder fazer amor com sua amada, quanto as fotografia recortada em jornais de folha, o jovem recortava as fotos da amada que saia nas páginas da coluna social, finalizando ele acha que esse comportamento de se apaixonar por uma mulher mais velha que tem idade para ser sua mãe é psicológico FREUD explica, tal como o complexo de edpo.
Rodrigo Rodrigues
30/04/2011
Na letra da música Zé Ramalho Fala da história de um jovem que tem um relacionamento com uma melhe,r mais velha e casada, Acredito que o chão de giz na letra da música, refere-se do material que o giz é feito frágil e fácil de ser apagado, esquecido.
Paullo R.
27/04/2011
Nossa, eu andei de romance com uma mulher casada com um figurão por ae, e sempre pensei em algo + ou - assim pra essa musica... não achava q fosse a intenção dele, mas eu percebia isso em algumas frases, principalmente qdo ele fala da inutilidade de se disparar bala de canhão por existir um grão-vizir e qdo fala da inutilidade de beijá-la ou de não querer gozar apenas um cigaro... Agora minha historia: Conhecia essa dona no carnaval desse ano, 2011, transamos, eu fumo, ela é casada com um dotô, só q eu não estou apaixonado por ela, apenas curtindo o momento, assim como ela. O Zé Ramalho pra mim é um profeta, sabiam? Chego a arrepiar todo qdo faço analise das musicas dele, parece q são profecias pra mim, inclusive com relação a datas... tem uma musica dele q ele fala(taxi lunar): no dia 16 de maio apanhei espacionave aperriada, viajei... 16 de maio de 2008 foi qdo me separei da minha ex, e depois disso uns 3 dias ouvi pela 1º vez essa musica (eu só conhecia 2, adm. gado novo e cidadão). Em 2009 me mudei de cidade, deixando de vez minha ex (eu ainda a amava mto), então foi qdo revi minha "amada", e um amigo tocou entre a serpente e a estrela no som do carro... nossa! Até hj me arreipio qdo lembro: "toco a vida pra frente, fingindo não sofrer... ninguém sai com o coração sem sangrar ao tentar revê-la" Zé é d+, e nada mais a declarar! o/
Rubia
06/04/2011
A interpretação realmente tem a ver com esse relacionamento que ele teve, a mulher era casada, era um amor que não poderia ser vivido, o pano dos confetes nao é porque se conheceram no carnaval, mas sim porque a sua vontade era de guarda-la para ele, confete se joga, se festeja, ele queria guarda-la só para ela e mostra-la quando possivel, mas ele diz "e quanto ao pano dos confetis ja passou meu carnaval, isso explica porque sexo é assunto popular" passou o tempo em que eles poderiam ter ficado juntos, passou seu carnaval e ele nao queria so uma noite, por isso diz "nao vou me sujar fumando apenas um cigarro" não valeria a pena se arriscar por uma só noite.. As violetas velhas sem o colibri, quer dizer que ele ficaria só, sem a pessoa que amou.
bom samaritano
23/03/2011
ele fala de vairas coisas entre eles o suo de drogas como cocaina chao de giz exemplo e uso de cocaina . mais ele fala de amor tambem ele diz oq leva a esse devaneio de uso e tristeza isso e um resumo bem breve . bom como tds ja sabem o ze ja foi usuario de cocaina ele mesmo disse em um dvd.
Lucas
16/03/2011
Ouvi falar em algum lugar que o "grão vizir" é o marido da mulher da música.
Suelem Abreu
15/03/2011
Na verdade, Zé Ramalho quer mostrar a vontade de ter uma relação séria com alguém que não deseja nada além de uma "brincadeira". É um amor de carnaval, em que ele se apaixona por uma mulher que não quer um relacionamento, mas apenas uma paixão rápida. O chão de giz, representa a instabilidade da relação, já que o giz é frágil e fácil de ser apagado. Seus pensamentos circulam vagando pelas memórias e recordações que lhe restam. Ele deseja guardar a pessoa amada, em memória e conservá-la junto com ele (pano de guardar confetes). Logo, ele decide que é inútil essa tentativa, e que não é preciso um tiro de canhão para eliminar coisas tão pequenas, fala das pessoas que morrem sem aproveitar a vida e diz, metafóricamente, que poderá enlouquecer se não tiver a mulher amada, porém, ele não a deseja por uma só noite, não quer apenas um cigarro, não quer se desgastar se não for "pra valer". Se mostra dependente da pessoa amada. Expressa o desejo de uma relação séria por estar mais maduro, acabou-se o tempo de "boy", já passou a curtição. Porém, ele não consegue a relação séria com essa mulher, de forma que se despede, mostrando desistência.
lourival
01/03/2011
todos interpretaram a letra. E a música, carregada de sentimentos tristes? Qualquer que seja a interpretação dada, a essência não esconde sentimentos de perda e frustração. o baixo da música deixa isso evidente.
Adão
27/02/2011
Excelente análise! Entendo que a letra não se refere à cocaína, pois a música foi feita em 1974, acho que nessa época Zé Ramalho ainda não tinha feito grandes experiências com a droga. Eu não tenho certeza, mas acho que chão de giz é simplesmente um chão que você pode riscar, um chão sem piso daquele material que deixa o chão parecendo um quadro. Pode ser viagem, mas sempre interpretei assim.
Carlos
26/02/2011
Quero contribuir com uma letra que acredito ter marcado a vida de muita gente, "Chão de giz" de Zé Ramalho, que usa uma linguagem metafórica para falar de um amor impossível, que servia de chão, de base e que não existe mais, por isso é de giz. É necessário entender que cada analise deve ser respeitada! Alguns dizem que "Chão de giz" é um amor que foi parcialmente apagado, mas acredito que a letra por si só explica: "Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz", a solidão é o seu chão, então ele desce para o de giz e junta suas lembranças que são as fotografias dela. Foi em um carnaval que Zé Ramalho conheceu sua amada, vinte anos mais velha que ele, casada, da alta sociedade de João Pessoa, e sempre fotografada em revistas e jornais da cidade. Ela o deixou por que nunca trocaria um homem estabelecido economicamente por um jovem aventureiro que ao contrário do marido, apenas sexo tinha a oferecer.
Lauren
30/01/2011
Adoreeei a análise da Euniceely. Não conseguia interpretar a música também, agora consigo.
Gabi
05/01/2011
Meus parabéns pela brilhante interpretação, euniceely! Concordo plenamente com ela. É uma música belíssima e tão metafórica que nos possibilita inúmeras interpretações. Mas, sem dúvidas, a da euniceely faz total sentido até porque foi um fato real ocorrido. É angustiante, intrigante mas é uma música lindíssima! Grande Zé.
devans
04/01/2011
talvez minha gente o Zé quis colocar o seu amor por uma mulher em coparação ao seu vicio com a cocaína. bem assim eu acho!
devans
04/01/2011
euniceely disse tudo e mais um pouco. acho até que vc é a mulher pela qual o Zé estava apaixonado. rsss. um abraço!
Jaqueline
01/01/2011
Parabéns pela anlaise feita da musica Chão de Giz! Perfeito!!! Irei trabalhar com meus alunos em sala de aula. Gostaria de receber outras analises de musicas como essa. Meu email jackmatipo@hotmail.com. Obrigada e parabens novamente!
Jefferson
27/12/2010
Eu amei o comentário de Gabriela, axo que foi bem analisado e sou um grando fã desse admiravel cantor e compositor que se chma Zé Ramalho!
Renato Lopes
17/10/2010
Encontrei esse site hoje. devo dizer que sempre achei essa música insana; sem sentido nenhum. Sentia um sorriso de orelha a orelha enquanto lia a interpretação da euniceely. COISA LINDA DE ALÁ. Não há dúvida, Zé Ramalho esta no Hall dos grandes poetas brasileiros.
cássio
11/10/2010
uma vez meu professor de literatura no cursinho me disse que essa música foi feita após ele ter se masturbado pensando em uma tal mulher
Stéffano
28/09/2010
Gabriela, como alguém pode "errar" na interpretação? É algo subjetivo. Claro que não podemos ignorar o contexto social e pessoal da musica e do autor, respectivamente. Mas.. voltando ao ditado popular: "cada um le de uma forma o mesmo ponto de interrogação" x)
Mayy
27/09/2010
Realmente a interpretação de euniceely é incrível.Parabéns menina, vc tem talento de sobra. Adorei!!!!
gabriela
04/09/2010
vocês erraram toda a interpretação da música... antes de querer interpretar uma músicas você tem que pesquisas a vida do autor, quando ele fez a música e o que ele estava passando na época que fez a música. essa música não tem nada a ver com cocaína ou drogas, tem a ver com um relacionamento que ele teve enquanto jovem, com uma moça mais velha e casada. ele se apaixonou por essa mulher, até comprou um apartamento para eles se encontrarem, ela era da alta sociedade sempre saia em jornais e revistas,''Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde'' essa parte da musica representa isso, toda vez que tinha uma reportagem sobre ela em algum jornal. ele recortava e guardava. ''Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz'' o giz daquela época não era igual o de hoje, sempre quando riscava-se o chão com giz ele nunca saia totalmente, com isso ele quer dizer que sempre lembra-la dela, a história deles nunca será apagada (ja que ela acabou com ele).. ''Há tantas violetas velhas sem um colibri'' nessa parte ele é cruel com ela, ja que ela era 20 anos mais velha que ele, ele diz que tem tanta mulher velha por ai, sem um colibri, ou seja, uma ela era velha e tinha uma garoto jovem com ela, e ela esnobou, não quis mais, ela estava jogando uma oportunidade muito boa fora. o resto eu acho que você conseguem analisar
Mirela
28/07/2010
Quando escutei essa música pela primeira vez amei, mas não consegui interpretá-la. Adorei a interpretação da euniceely. Quanto ao do didimo, faltou ele explicar a parte "Freud explica". Até onde sei Freud explica sobre o "Complexo de Édipo". Talvez o poeta tenha visto no ser amado a imagem de sua mãe... Mas o que vale é a capacidade que temos para imaginar, sentir, perceber, deduzir... e acreditar nisso tudo.Vale aquilo que acreditamos!! beijos a todos.
Albanira Lucena
21/07/2010
Olá, pessoal, cada leitura leva consigo uma compreensão associada à "leitura de mundo do leitor,anterior a leitura da palavra", portanto prefiro acreditar na efemeridade deste amor impossível, metaforicamente representado pela risca do giz, que se apaga rapidamente. Parabéns, Euniceely, pela inteligente interpretação. Não creio que Zé Ramalho estivesse fazendo uma apologia às dro- gas, seria se expor demais, embora deva ter se envolvido com elas. Que importa? Quem somos nós para julgá-lo? O brilho desta letra retrata o universo musical surrea- lista da obra de Zé, maior representante do cenário paraibano. Orgulho-me de ser conterrânea e contemporânea dele. Comentário feito por ALBANIRA LUCENA - 21 de julho de 2010.
LOYANE CRISTINE
03/07/2010
nossa um dia um colega meu oh rodrigo nos estavamos vindo embora de uma chacara ei coloquei meu cel pra passar umas musicas bem na hora passa essa ai ele me falo qual o significado dela poxa achei muito legal e vim ver msm mas eu adorei .... NORMAIS: são aqueles que fazem o que dao vontade sem pensar no depois LOUCOS: são aqueles que pensam demais sao os anormais pq si intimidam ao olhar nu do homen humanidade isso e puro egoismo e locura pois nao tem coragem de mostra quem são de verdade....
ivison
03/07/2010
Gostei muito da interpretação,essa musica e muito interessante.
gabriel
31/05/2010
só tenho um comentario. essa música quer expressar a afundamento do autor nas drogas. Chão de giz é metaforicamente cocaina!
Gláucio
29/05/2010
Na verdade , músicas são caixinhas que guardam sentimentos dentro, para cada pessoa a música expressa um sentimento diferente,pra mim ela significa isso, para outros aquilo, e isso mesmo é o que é o excitante nas músicas. A música é "grande", qdo permite que se funda com nosso íntimo, essa mesma é a intenção dos autores... por isso, seria antiético taxarmos uma única definição, a música é como qualquer obra de arte, uma pluraridade de sentidos, sentimentos e pontos de vista. è como observar um quadro, uns sentem A e outros B, mas nem por isso o quadro deixa de ser envolvente. Abraços
gustavo
05/05/2010
gostei da interpretaçao da euniceely. pra mim, esta musica sempre significou muito, mas nunca soue entender seu significado. prefiro entende-la coom uma musica de amor do q como uma ode a cocaina. pra mim, todo mundo q ja sofreu por amor se identifica com a musica. abraço
Fabricio Brum
27/04/2010
Faça um risco risco com um jiz e parecerá uma linha de pó, isso e o que realmente a musica retrata, a sua labuta contra o vicio e ponto final.
Vinteedois
07/04/2010
Pois é.. eu já comentei essa música faz algum tempinho... até que enfim, pessoas que bem ou mal tem uma visão que possa ser comparada a minha.. pensei que era só eu! valeu rapaziada.. tá aí o link se alguém quiser ver: http://seqvme.zip.net/arch2009-09-01_2009-09-30.html#2009_09-04_17_54_20-105640901-0
Giuseppe
02/04/2010
O lindo de Chao de giz, além de sua bela melodia, é a diversidade de interpretações que ela proporciona....se fala de amor por uma mulher mais velha, ou cocaína ou como diz um amigo meu "uma eterna briga com seu próprio eu", é o que menos importa...é difícil saber o que o poeta pensava naquele momento, naquela época... por isso é diferenciado. Os mitos e preconceitos não podem tirar o brilho dessa canção pois expressam palavras maiores que nossas palavras, capazes de nos fazer calar....já sileiciei e o importante é ouvir mais uma vez.
Jeferson
26/03/2010
Sem querer polemizar: Depois de eu ler a bela interpretação da euniceely, matei minha curiosidade e acredito que ela esteja correta. Mas já perceberam que em qualquer música de qualquer cantor se quisermos, podemos substituir um amor por uma pessoa por cocaína? Se interpretármos dessa forma, qualquer música pode-se falar de cocaína. É muito subjetivo. Tipo "qualquer um que falar de amor, pode estar falando de alguém ou de alguma coisa que ama. Falando de um homem? De uma mulher? de Cocaína?". Como eu disse, isso é subjetivo demais. Por isso eu fico com o comentário da euniceely. Parabéns, garota. Abraço
Bárbara
24/03/2010
Que viagem, Didimo. Nada a ver.
Didimo
23/03/2010
Seria mais convincente você retratar "Chão de giz" como "Tablado de cocaína". "Desço dessa solidão, espalhos acontecimentos da minha vida, sobre um chão de giz" - Para esquecer dos problemas... "Lembranças ruins de minha vida... Meros devaneios tolos..a me torturar" "Fotografias recortadas em jornais de folhas...amiúde" -O papel da fotografia é mais grosso(serviria como espátula) mais fácil de preparar as carrerinhas da cocaína. Além disso a fotografia lembra os sentimentos de família e com isso o autor transmite problemas familiares por causa do vício...em jornais de folha seria o papel aonde embrulha a cocaína...Amiúde(frequentemente)" "Vou te jogar num pano de guardar confetes" - O pano de guardar confetes é geralmente de cor branca...com isso o "pó", ficaria "invisível" ao se guardar nele...E então o ajudando a não encherga-lo e esquecer do vício. "Disparo todas as minhas forças contra isso...é inútil pois, existe um grão vizir" - pequena particula da coca...e vizir no dicionário é um fardo que ele terá que carregar por muito tempo. Porém podemos pensar também que durante o Império Otomano, o GRÃO_VIZIR era a mais alta autoridade depois do sultão. ou seja... Ele pode disparar todas as balas de canhão que for, mas existe esse grão de autoridade perante a ele. "Há tantas violetas velhas sem um colibri" Colibri é um beija-flor. Tantas violetas velhas sem seu beija-flor violetas são lugares onde o beija-flor é acostumado a ir. Então existe tantas "bocas de drogas" sem um colibri. Existe muitos viciados que conseguiram superar e desviar desse caminho sombrio. "Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de Venus" ¬¬ "camisa de venus" era uma banda de rock brasileiro que fez pouco sucesso e foi ao fim em 1998. GOSTARIA DE USAR UMA CAMISA DE FORÇA OU OUTRA DROGA QUALQUER. "Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro" "Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom" Se caso o autor tenha alguma recaíca pelo "pó"...não vai ser para apenas um "teco" e sim vários... Por isso logo depois uma recaída... "Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez" Consome uma grande carreira de cocaína e com isso "cai a lona" novamente. "Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar" -Para sempre foi escravo de tudo isso. E com isso os vinte anos de BOY dele....se acabou... E não é mais aquela alegria de quando começou a utilizar a droga. "Não vou me sujar fumando apenas um cigarro" Não vai estragar o período em que ficou "limpo" (sem usar drogas). se "sujando" para saciar a vontade de um cigarro. "Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval" Passou os momentos alegres...momentos que ele fazia festa de quanto cheirava sem se preocupar. "Isso explica porque o sexo é assunto popular" Claramente porque o sexo é um vício que não é proibido. E agora "no mais estou indo embora" -Não quero mais saber desse vício.
Carlos
16/03/2010
Interessante , mas minha análise de Chão de Giz e do Zé é a seguinte : Chão de Giz diz o que foi preciso ser dito para milhares de pessoas que amam essa música. E continua dizendo. Dia após dia alguém ouve e imagina que essa letra é para si. Isso acontece com quem já ouviu muitas vezes e com quem ouve pela primeira vez. Acreditem : Todo santo dia isso acontece em algum recanto desse país ou fora dele. Sobre Zé ? Este cidadão simplesmente é absolutamente necessário no mundo de outras milhares de pessoas. Zé Ramalho é algo inexplicável. Ele é apenas Zé Ramalho. Dispensa qualquer explicação. E quem não entender isso ,não sei o motivo pelo qual está nesse mundo. Mas ressalto que gostei muito da análise de Chão de Giz.
Guto Moura
26/02/2010
O que vale aqui não é somente o acerto das análises, mas a prática em si, o exercício do pensar e do sentir sobre as palavras do poeta. Tudo o que foi dito está perfeito! Gostei muito das impressões de todos. Lembro também que a primeira coisa que me veio à cabeça com a idéia de "chão de giz", foi a da hipinóse causada nas galinhas diante de um risco no chão. Não creio que o autor tenha pensado nisso, mas me veio à cabeça e achei pertinente para um homem saído de um encantamento. Decartei esta idéia inicial. Melhor assim: Apeado dos devaneios da solidão delirante, o poeta pretende guardar as lembranças indesejadas em um recipiente feito para armazenar, temporariamente, objetos que serão descartados durante uma festividade: um carnaval, que já acabou. Um chão falso, um apego tolo. Mostra, então, que tentou inutilmente lutar, mas foi vencido por poder maior. Diante disso, demonstra que não vai perder tempo, há outras flores velhas precisando de sua atenção e não vale a pena despediçar seu sabor com ela, que quer apenas a vulgaridade, a banalidade popular do sexo, acompanhada de um cigarro ao final. Se for para isso, não lhe resta outra opção senão despedir-se. Tudo isso com o auxílio das explicações anterior, é claro.
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14/01/2010
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Marcos
02/01/2010
mano eu quero acifra nao a historia do zé
ADEMIR REIS
05/12/2009
Nos somos ouvites, na grande maioria, das belas melodias do rico repertorio musical brasileiro...........HINO NACIONAL, AXE, SERTANEJO...COISA LINDA, CONTAGIANTE, DANÇANTE. E POR AÍ VAI. Pouco se discute sobre nossos grandes poetas, sua obras, musicas...PARABENS A TODOS PALO DEBATE.'
Loiola
01/12/2009
acredito q nem o próprio Zé tenha explicações plausíveis, hoje, p o q sentiu e escreveu naquele momento. Essa questão de escrita é da ordem da subjetividade, da alteridade... fica difícil , é pretencioso esmiuçá-la, pois pertence a um tempo q se foi e q já não é. interpretar ? a si é perigoso e aos outros? basta sentir, imaginar, compreender q não é o mesmo q interpretar. No mais, acho corajosa e oportuna a vontade de nos pronunciarmos a respeito de algo tão singular como um momento de inspiração de um poeta. Colocar em relevância se a letra tem notas alucinógenas ou não, tira o brilho da letra? Não, não é uma apologia ao uso de drogas... a propósito: vc já leu sobre a "mosca azul" do Machado? vista de perto, ela continua Azul? abraços a todos qtos já se manifestaram a respeito do Chão do Zé.
Kleber
18/11/2009
Parabéns a Euniceely pela interpretação, mas concordo com os demais que comentaram que é difícil traduzir o que não só o Zé, como muitos outros "malucos" como o Raulzito, como o Cazuza, como o Renato Russo, como o Roger Waters, como o Belchior, como o Gonzaguinha, como o Djavan (puxa são tantos! ), sentem e pensam. Admiro essa coisa de opniões. Mas parece que a letra está de fato puxada à questão da depressão causada pela coca, pois o Zé já cheirou muito ( e quem pode dizer que ainda não ), e Chão de giz foi a forma de expressar isso. E se formos analizar tem letra mais complicada ainda de se interpretar como por exemplo Jardim das Acácias. Mas valeu a todos. Bom mesmo é viajar nas idéias
yuri
05/11/2009
Bom, a interpretação esta perfeita, senão, eu descordo somente do chão de giz, que sempre vai ter a dupla interpretação a de foi dada no inicio e a da cocaina, cujo qual ele passou por rpoblemas com drogas, como todos sabem, carnaval, drogas e sexo e um amor q ele tanto queria abrass
Cristiano D,O Bantim
29/09/2009
Ze ramalho pa mim sempre será a maior expreção da musica brasileira, não arrisco interpretar suas letras mas com sertesa, trata-se de um genio á beira da loucura, ou um louco á beira da genialidade. devo tirar o chapeu para as interpretaçãoes de euneeeli, sabias e traanslucidas .
BEHH
16/09/2009
essa música não é do Zé Ramalho?
Sérgio Soeiro
17/08/2009
Desculpe, Isabel. Obrigado pelas suas palavras sobre meus comentários. Um beijo pra vc também.
Sérgio Soeiro
17/08/2009
Obrigadão, Tainah!... Bj pra você.
gi
16/08/2009
Gente esta música foi feita por ele na época em que ele largou a cocína .....chão de giz.....fala de sua dependência....de que ele não conseguia largar a sdrogas.... estava sempre acorrentado ..... vai a locaute outra ves...pois el tenta e não cosegue se desvencilhar...devaneios.....não vai se sujar apenas por um cigarro.... eou seja não vale mais a pena ...não lva a anada ....ele sempre se sentia só ...deprimido...no mais estou indo embora..´seria ele tententando largar a cocaína e deixar o passado...as vezes ele dá a entender que fora um "amor" o q não deixa de ser ua comparação para dependentes químicos .......
isabel
14/08/2009
Acredito muito no crescimento das pessoas , e análisando as letras sei como temos que aprender adorooo os comentários e aprendo muito ah!! e sou fã do Sergio ele é muito inteligente!!!!!!!!!! e de muita sensibilidade bjoo Sergio
Tainah
14/08/2009
Gosto desta musica de Zé Ramalho, mas ainda ñ me havia despertado a real intencionalidade dele ao compor esta letra...Ao encontrar este site e vi esta interpretação, vejo o quanto ele é admiravel e feliz em suas composiçoes.
patricia chaves
08/08/2009
esta musica , " a interpretação " fala do que eu vivo hoje
isabel
27/05/2009
Sempre gostei desta música mais n conseguia interpretá-la mais agora entendi , e fiquei mais interessada ainda por música
Luísa Couto
10/02/2009
Adorei a interpretação de "euniceely"!! O termo chão de giz, para mim, sempre teve dois significados paradoxais! * Algo que se apaga fácil... Mas, ao mesmo tempo algo que fica marcado! Eu fico pensando em um chão manchado de giz... Se alguém pisa fica a marca... e se esse alguém continua andando saí deixando marcas nos lugares limpos! Rs! Sempre gostei de pensar assim!
ALEXANDRE
28/09/2008
Será que "chão de giz" não pode ser referir a cocaína espalhada sobre uma mesa que se olha em profunda depressão! Sofrimento dor e cocaína?!
euniceely
24/07/2008
frase a frase 4 Há quem veja também aqui uma referência do sexo a ela através do termo "popular", que se referiria ao jornal (populares), e ela sempre estava nos jornais, ele sempre a via neles. "No mais estou indo embora" Bem, aqui é o fechamento. Após sofrer tanto e depois desabafar, dizendo tudo que pensa a ela na canção, só resta-lhe ir embora. A explicação Geral foi dada pelo próprio Zé Ramalho
euniceely
24/07/2008
frase a frase 4 "Não vou me sujar fumando apenas um cigarro" Ele não vai se sujar transando apenas mais uma vez com ela, sabendo que nunca passará disso! "Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval" Lembrem-se, eles se conheceram num carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que ele iria jogar num pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que agora já passou seu carnaval, ou seja, terminou, passou o momento. "E isso explica porque o sexo é assunto popular" Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois só ele é valorizado - uma constatação amarga para ele, nesse caso.
euniceely
24/07/2008
frase a frase 3 "Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom" Para que beijá-la, "gastando o seu batom" (o seu amor), se ela quer apenas o sexo? "Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez" Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é inútil tentar. Mas, apaixonado como está, vai novamente "à lona" - expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas que também significa a lona do caminhão com o qual ele foi embora - lembrem-se que ele teve que se mudar de sua residência para "fugir" desse amor doentio! "Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar" Auto-explicativo, né?! Esse amor que, para sempre, irá acorrentá-lo, amor inesquecível. "Meus vinte anos de boy, "that's over, baby" , Freud explica" Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (complexo de édipo, talvez?). Em ...
euniceely
24/07/2008
frase a frase 2 "Há tantas violetas velhas sem um colibri" Aqui ele pega pesado com ela... há tantas violetas velhas (como ela, bela, mas velha) sem um colibri (jovem pássaro que a admire). Aqui ele tenta novamente convencê-la simbolicamente, destacando a sorte dela - violeta velha - poder ter um colibri e rejeitá-lo. "Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus" Bem, aqui é a clara dualidade do sentimento dele. Ao mesmo tempo que quer usar uma camisa de força, para manter-se distante dela e não sofrer mais, queria também usar uma camisa de vênus, para transar com ela. "Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro" Novamente ele invoca a fugacidade do amor dela por ele, que o queria apenas para "gozar o tempo de um cigarro". Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarr...
euniceely
24/07/2008
frase a frase continuando Devaneios, viagens, a lembrança dela a torturá-lo. "Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúde" Outro hábito seu era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais - lembrem-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais. "Eu vou te jogar num pano de guardar confetes" Pano de guardar confetes são aqueles balaios ou sacos típico das costureiras do nordeste, onde elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, ele diz que vai jogar as fotos dela fora num pano de guardar confetes, para não mais ficar olhando-as. "Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir" Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil pois ela é casada com o tal figurão rico.
euniceely
24/07/2008
Zé teve, em sua juventude, um caso duradouro com uma mulher casada, bem mais velha, da alta sociedade de João Pessoa, na Paraíba. Ambos se conheceram num Carnaval. Ele se apaixonou perdidamente por esta mulher, porém ela era casada com uma pessoa influente da sociedade, e nunca iria largar toda aquela vida por um "garoto pé rapado" que ela apenas "usava". Assim, o caso, que tomava proporções grandes, foi terminado. Zé ficou arrasado por meses, e chegou a mudar de bairro, pois morava próximo a ela. E, nesse período de sofrimento, compôs essa canção. Conhecendo a história, tu consegues perceber a explicação para cada frase da música, que passo a transcrever: "Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz" Um de seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz também indica a fugacidade do relacionamento, facilmente