Mãe, tire o distintivo de mim
Que eu não posso mais usá-lo
Está escuro demais pra ver
Me sinto até batendo na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Mãe, guarde esses revólveres pra mim
Com eles nunca mais vou atirar
A grande núvem escura já me envolveu
Me sinto até batendo na porta do céu
Comentários
tuanny
29/08/2011
minha amiga cantou e toucou éssa musica pra mim eu chorei de tão linda que é ela
carol
27/05/2011
Na minha opnião, pode ser um soldado ou policial, q esta morrendo e q se arrepende de ter matado outras pessoas,ele diz que nunca mais vai atirar, ele diz que esta batendo na porta do céu e se julga cristão por saber q e pecado matar porem era o oficio dele;
Alan
26/05/2011
Essa música é uma tradução livre da música do Bob Dylan (Knockin' on Heaven's Door), muito famosa e que possui várias versões de artistas americanos. A versão de Zé é, diga-se de passagem, a melhor tradução musical do inglês pro português que eu já vi.
Bruna Carvalho
04/02/2011
Pra mim é um soldado que está numa guerra contra sua própria vontade. Ele está morrendo e tendo uma última visão: flashs da mãe em sua infância, sua vida acabando ali no campo de batalha e uma imagem espiritual da vida após a morte.
Renato Lopes
16/10/2010
Na primeira parte da canção temos: "Mãe, tire o distintivo de mim que eu não posso mais usá-lo". Distintivo, um símbolo de autoridade, serve como alegoria do bem que o narrador não se vê mais como a corporificação de tal valor. A mãe, um outro elemento alegórico da letra, representa a busca por compreensão e abrigo em um momento difícil vivido pelo narrador. Logo adiante vemos o porquê da aflição: "Está escuro demais pra ver". Em meio a escuridão o nosso sentido visual é completamente anulado. Entretanto, essa é a característica fundamental para discernir o joio do trigo. Ou seja, nesse momento o narrador já não mais pode ser o que sempre foi e sofre, assim, uma crise de identidade. Entramos no refrão: "Bate, bate, bate na porta do céu". Essa é a parte mais triste. O céu, o reino da paz, da verdade, do amor, e do bem, é o lugar para onde o nosso personagem insiste em voltar, ou seja, insiste incansavelmente em voltar ao que era, em retomar a vida que sempre teve antes de tudo acontecer, e no entanto, não vai além de tentativas e mais tentativas - note a insistência do compositor em dizer o quanto ele bate na porta "bate, bate, bate". Na ultima estrofe temos a figura do revólver. Vejamos, um policial ao apontar a arma para um cidadão o faz por algum motivo, provavelmente por considerar esse cidadão uma ameaça iminente à ordem social, e nesse caso ele utiliza o revólver para se impor como autoridade. Voltando à música, o personagem se dá conta que nunca mais usará os revólveres, ou seja, nunca mais terá a autoridade para dizer o que é certo e o que não é, não terá autoridade para julgar e se sobrepôr aos outros. Em seguida justifica novamente o por quê de tanto sofrimento: "A grande nuvem escura já me envolveu". Escuridão faz nos lembrar do mal, do plano aonde habita tudo que há de ruim. Ou seja, ele agora faz parte do mundo corruptível. Tanto é assim que ele termina a música em contínua insistência, sem sucesso, em retornar ao céu. Essa análise me tráz à tona a teoria de Thomas Hobbes. Para ele o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe; é nesse momento que surge a necessidade do Estado. Podemos até questionar a natureza humana, mas com certeza não podemos fazer o mesmo com a sociedade. Ainda assim, sempre há aqueles moralistas que se dizem portador da verdade, querendo dizer o que é certo e o que não é, quando na realidade a verdade está em um plano intangível.
Mila Barbosa
18/06/2010
Mãe, tire o distintivo de mim... como o distintivo representa um serviço que está sendo feito, ele diz que não pode mais usá-lo, pois é como se tivesse perdido o sentido de viver,tudo estava sendo em vão, estando mais próximo da morte(Me sinto até batendo na porta do céu)... Além de a mãe tirar o distintivo, ele pede para que ela guarde os revólveres que se correlacionam... Já está envolvido pela nuvem escura que faz lembrar de novo a morte.
Mila Barbosa
18/06/2010
Mãe, tire o distintivo de mim... como o distintivo representa um serviço que está sendo feito, ele diz que não pode mais usá-lo, pois é como se tivesse perdido o sentido de viver,tudo estava sendo em vão, estando mais próximo da morte(Me sinto até batendo na porta do céu... Além de a mãe tirar o distintivo, ele pede para que ela guarde os revólveres que se correlacionam... Já está envolvido pela nuvem escura que faz lembrar de novo a morte.