De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Letra Composta por: Vinicius de Moraes
Melodia Composta por:
Álbum: POESIAS - VOL. II - Vinicius de Moraes / Paulo Mendes Campos
Ano: 1956
Estilo Musical:
Retrata a FIDELIDADE de um amor, de uma pessoa que mesmo frente a um outro que possa despertar interesse, estará sempre atenta ao seu amor verdadeiro , irá cuidar dele ( zelar). O eu-lírico viverá este amor em todos os momentos, na alegria e na tristeza, aguarda a volta da pessoa amada,a qualquer momento imprevisível,para dizer o quanto a ama infinitamente.
Bom, esse poema de Vinicius é uma obra prima! Ele expressa-se de tal maneira que envolve o leitor (a pensar, refletir e tentar interpretar significativamente o que o eu-lírico quer dizer). Trata-se de um amor incontrolável, mas mesmo assim um amor zeloso, paciente, e que talvez até inexplicável(pois o amor é infinito)! Vinicius é um dos autores mais consagrados, pois se expressava com o que o mesmo vivenciava!
Na primeira estrofe o poeta fala sobre a fidelidade à pessoa amada.
˜Que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais eu pensamento˜
Na segunda estrofe, fala sobre a dedicação ao amor, chorar ou rir junto da pessoa amanda dependendo da sua necessidade.
˜E rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento˜
Na terceira estrofe ele faz uma inversão muito interessante das frases:
˜Quem sabe a morte angústia de quem vive, quem sabe a solidão fim de quem ama˜
E fica evidente que a solidão é a angústia de quem vive, e a morte o fim de quem ama.
Já na última estrofe ele deixa claro que pode ser que esse amor (ou paixão já que se fala em fogo)não seja para sempre, mesmo assim, enquanto durar vai ser o melhor que puder.
˜Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure˜
(Maravilhoso vindo de uma pessoa que se casou 9 vezes procurando o verdadeiro amor).
O formato aplicado de maneira maestral por Vinicius de Moraes nos faz analisar os versos para entendê-los. Já na primeira estrofe ele inverte a posição das palavras, e assim ele diz: Antes de tudo, ao meu amor serei atento. E com tal zelo e sempre e tanto…
eu quero as formas do poema as rimas ,indentificando pela metrica,recursos sonoros ,identificar a classe cramatical nas rimas e apartir dai dizer se as rimas são ricas ou pobres ,analisar as criticas
Na segunda estrofe, fala sobre a dedicação ao amor, chorar ou rir junto da pessoa amanda dependendo da sua necessidade.
˜E rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento˜
Na terceira estrofe ele faz uma inversão muito interessante das frases:
˜Quem sabe a morte angústia de quem vive, quem sabe a solidão fim de quem ama˜
E fica evidente que a solidão é a angústia de quem vive, e a morte o fim de quem ama.
Já na última estrofe ele deixa claro que pode ser que esse amor (ou paixão já que se fala em fogo)não seja para sempre, mesmo assim, enquanto durar vai ser o melhor que puder.
˜Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure˜
Ctrl c+ Ctrl V não vale rs
Esse poema de Vinícius de Moraes, é realmente muito bonito! Assim como todos os poemas dele… (:
Este poema retrata um forte sentimento de paixão, quase ilimitado, mas denota um pouco de tristeza; ou algo que possa ter fim quando ele diz “que seja infinito enquanto dure”.
toda a vezes que saio com o amor da minha vida “7 anos” eu chego em casa e lembro desse poema pois ele sou eu
eu acho que esse poema fala sobre um amor imenso, incomparável, fala que ele não quer perder o seu grande AMOR, ele retrata que o amor não é eterno mas tem que ser infinito enquanto dure
Este soneto de Vinicius – Soneto de fidelidade, poderia ter como título: Promessa de Fidelidade, ou outros similares.
Na verdade, vejo-o como uma promessa para um verdadeiro amor, uma busca, um desejo. Imagine alguém que sem amor e em sua busca promete ser-lhe fiel (ao amor), sendo-lhe atento, por demais, antes de qualquer outra coisa ou sentimento, pondo-o (ao amor) antes de todas as coisas e de tudo o mais na vida. Daí dizer: “De tudo, ao meu amor serei atento Antes,
e com tal zelo, e sempre, …”
Demonstra, assim, seu desejo de um amor para prestar-lhe homenagem e por ele zelar, sempre. E reforça: “ E tanto que mesmo em face do maior encanto, Dele se encante mais meu pensamento …”. Ou seja, permaneça o amor acima de qualquer outro encanto, sempre o primeiro, antes de qualquer outra coisa ou sentimento. E que mesmo aparecendo outros encantos, àquele amor permaneça à frente, e a ele fique sempre voltado o pensamento, colocando-o sempre entre os maiores dos encantos que seu pensamento possa alcançar.
Prossegue nesta odisséia ao amor prometendo vivê-lo em todos os momentos de sua vida, mesmo nos momentos em que possa parecer sem muita expressão, sem muito preenchimento de espaços, momento vazios que a vida possa ter – vão momento: “Quero vivê-lo em cada vão momento”.
Um amor pelo qual o autor possa mostrar-se em seus mais profundos sentimentos, alegres ou tristes, amor que possa ser louvado e cantado – “E em seu louvor hei de espalhar meu canto”, pois esta é a promessa no soneto de louvar ao amor e de espalhar-lhe um canto, o canto do poeta desejoso de um amor verdadeiro, capaz de superar qualquer novo sentimento ou encantamento, capaz de superar novos desejos, que fique sempre em primeiro plano de sua vida, um amor lindo, perene, sólido, que não precisa ser imortal, mas forte o bastante para penetrar na alma, colar na pele, grudar no corpo, ser vivido e sentido. Por ele se alegrará ou sofrerá. Um amor para os momentos de alegria (riso) ou de tristeza (choro) – “E rir meu riso e derramar meu pranto”, que assim será vivido, ao seu contentamento ou ao seu pesar – Ao seu pesar ou seu contentamento.
Este desejado amor com a promessa de a ele ser fiel e de pô-lo sempre à frente de qualquer outro objetivo de vida,ou sina, caso o consiga e possa vivenciá-lo seria tal e tão forte que nos momentos de solidão ou mesmo na hora da morte dele poderia falar e contar para dizer que teve na vida um amor tão grandioso e tão apaixonado que mesmo se pouco tempo tiver durado, teria sido imensurável, infinito, pelo tempo que durou. Um amor que tenha sido infinito durante sua ocorrência. É claro o autor ao dizer: E assim quando mais tarde me procure quem sabe a morte, Quem sabe a solidão, (aquela, angústia de quem vive; esta, fim de quem ama), Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure.
Ou seja, por fim, não precisa ser um amor imortal, pois chama, já que pode ser uma paixão, um amor efêmero, mas que seja um verdadeiro amor e possa ser infinito em sua decorrência.
Esta é minha interpretação para este poema. Caso não concorde, tá no seu direito.
O soneto fala de um amor verdadeiro, forte, intenso, mas que pode acabar com o tempo. Mesmo assim, deixará profundas recordações e terá valido a pena.
Eu consegui interpretar um zelo pelo amor e um compromisso tanto com o sentimento como com a pessoa amada. Trata-se de um tema forte cujo nome tem “fidelidade”. Se não tem fidelidade, não tem amor…ninguém em sã razão trai a mae ou o pai, pois os ama de verdade. num relacionamento onde haja amor, também é assim, fidelidade é amar. Não importa se o tempo passa, pessoas morrem ou a distancia atrapalha…quando o amor é sustentado pela fidelidade, a confiança brota junto com a mharmonia, e daí, tudo de bom acontece….com base no discernimento. onde há certeza da existência do amor, haverá fidelidade, caso contrário, não será amor. No soneto, vai ser infinito enquanto dure porque, tudo passa, o que é bom e o que é ruim, nada é pra sempre. Tudo tem seu tempo para acontecer. Mas q seja imortal enquanto dure.
O soneto fala de um amor forte, intenso. Mas não um amor pela outra pessoa mas por ele mesmo, os casais as vezes acabam que mandando para a(o) namorada(o) sem saber o que se interpreta.
O SONETO DE FIDELIDADE, trata de uma personagem que:
Diz que será tão atento ao seu amor a ponto de jamais deixar-se encantar por qualquer coisa que não o seja.
E que cada segundo, cantando de felicidade, será a ele dedicado e por ele será capaz de rir do sofrimento e chorar de felicidade.
E quando este sentimento acabar e estiver sentido-se só ou quando a morte for iminente, reste-lhe a doce lembrança de um amor intenso, puro e único e que, por ser assim, acabou, mas que também por isso foi vivido intensamente.
ele fala do amor que sente pela sua mada
que ELE vai ama-la intensamente infinitamente enquanto dure
O eu-lírico compara seu amor a uma chama, pois é forte e intensa enquanto dura. Mas quando se apagar, já não haverá amor algum.
como coloco ordem direta nos dois primeiros versos do poema?
O que significa essas palavras nessa poesia? O que ele quer se expressar?
soneto de um domingo
QUAL O SIGNIFICADO DE CHAMA NO POEMA E QUAL SUA RELAÇÃO COM O SENTIMENTO AMOR?
QUE SIGNIFICA SEGUNDO O POEMA, SER FIEL NO AMOR?
o poema foi escrito por vinicius de morais em 1968, mas suas definições e ideias sobre o amor são ainda bastante atuais. principalmente por falar sobre o polêmico tema da fidelidade.comente.
morte – quem vive
solidão – quem ama
imortal – é chama
infinito – enquanto dure
que características o amor estão sendo apresentadas nesse poema?
anlise soneto de um domingo
muito cagado maas e top
É um dos poemas mais lindos sobre o amor, pois descreve o encanto, a alegria, o sentimento bom ou ruim que ás vezes o amor nos faz viver. Da intensidade e efemeridade desse sentimento que muitas vezes dura e corta como um diamante no interior do coração da gente. E nos versos finais deixa claro a importância de se viver intensamente uma vez que a mortalidade fim de quem vive iguala tudo e a todos. Toda forma de amor vale apena, pois é uma forma de vivermos o sopro da vida com intensidade, na busca da felicidade em um mundo que valoriza mais o ter do que o ser. Sou fã de Vinicius de Moraes e da sutileza com que descreve o sentimento do amor.
vejo um amor verdadeiro, incondicional, e o que vale mais a pena acima de tudo é o sentimento, sofrido por não correspondido, chaga a desejar que o sentimento que o outro sinta seja realmente de perda, pois este amor supriria tudo, e diz com todo certeza, Eu possa lhe dizer do amor (que tive)……….. e enquanto durar ou durou foi eterno.
O poema fala sobre amor próprio
Galileu Galilei (1564 – 1642) – em seu texto “Diálogos sobre as duas novas ciências” observou o seguinte fato: A relação que associa n2 ao número natural n estabelece uma correspondência um-a-um (ou bijetora) entre os números naturais 1, 2, 3, …. e os quadrados 1, 4, 9, … que parecem existir em menor quantidade.
1 → 1
2 → 4
3 → 9
… → …
n → n2
Mas, como para cada número da coluna da esquerda corresponde um e um só número da coluna da direita e vice-versa, não temos dificuldades em aceitar que as duas têm a mesma quantidade de elementos (mesma cardinalidade). Entretanto, todos os números da direita também podem ser encontrados à esquerda, ou seja, no conjunto infinito dos naturais a parte é igual ao todo.
A crença geral de que “O todo é maior que a parte” deixa de valer aqui.
Interpretando matematicamente a afirmação de Vinicius de Moraes “que seja infinito enquanto dure” temos que mesmo o amor sendo passageiro ele pode ser tão grande quanto o amor de uma vida inteira, porque quando se trata de infinito o todo não é maior que é maior que a parte.