Análise de Letras

Professora

Eu a vejo todo dia
Quando o sol mal principia
A cidade a iluminar


Eu venho da boemia
E ela vai, quanta ironia
Para a escola trabalhar


Louco de amor no seu rastro
Vaga-lume atrás de um astro
Atrás dela eu tomo o trem


E no trem das professoras
Em que outras vão, sedutoras
Eu não vejo mais ninguém


Essa operária divina
Que lá no subúrbio ensina
As criancinhas a ler


Naturalmente condena
Na sua vida serena
O meu modo de viver


Condena porque não sabe
Que toda culpa lhe cabe
De eu viver ao Deus dará


Menino querendo ser
Para com ela aprender
Novamente o be-a-bá

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