O Moço Velho

Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou
Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo

Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo

Eu sou um velho, um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor


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3 comentários em “O Moço Velho”

  1. Mauro Sousa

    A interpretação da letra está em seu próprio contexto.
    Cada um decifra com seu modo e experiência de vida.
    Moço velho: Aqui se conexa velhice e mocidade, e vice versa, caminhando pelo tempo.
    Um passado sem histórias, sem memórias… Mas é um porto amigo sem navios e um mar que abriga os rios, e, sendo livre ainda crê e espera um amor.
    “Morreu cedo” “mas não morreu tudo”. O que morre em nós? O que não morre em nós?
    Na letra, ele nunca amou (romance) e nem foi benquisto. Está livre pra amar e ser amado.
    O velho moço já foi um moço velho pelo que sofreu e o que há por vir, mas sempre acreditando no amor. “Ainda crê no amor”!…

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