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Amanhã é sábado

Tô cansada, tô debilitada
Tive que ralar
Depois do expediente
Matutamos, discutimos, planejamos pra solucionar
Uma questão pendente
Já cansados e famintos fomos pr’um bistrô
Mas o problema no jantar continuou

Estou um bagaço, amor
Preciso de colo
Preciso de colo, amor
Estou em bagaços

Depois de uma ducha morna
Quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
E após boa madorna, vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você

Amor, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Depois de uma ducha morna
Quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
E após boa madorna, vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você

Amor, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado
Vai ter tempo quente, amor
Amanhã é sábado
Serei imprudente, amor
Amanhã é sábado
Te farei candente, amor
Amanhã é sábado

A vizinha do lado

A vizinha quando passa com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa
Mas como a vizinha não há.

Ela mexe com as cadeiras pra cá
Ela mexe com as cadeiras pra lá
Ela mexe com o juízo do homem que vai trabalhar.

Há um bocado de gente na mesma situação
Todo mundo gosta dela na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa e não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco e o seu vizinho também.

Um sonho a dois

Ela sabe, o jeito de agradar
Um sorriso brincando no olhar
Me fascina com seu jeito de ser
Ela é tudo enfim que eu preciso ter

Ele passa, e o tempo faz parar
Quando fala é música no ar
Me conquista, querendo não querer
Ele é tudo, enfim, que eu preciso ter

Quando bater na porta deixa entrar
Pra te ganhar de norte a sul
No mundo da lua, tudo vai ficar
Descobrir que o amor é azul

Quando a gente gosta, o amor é um caso sério
E tem lá seus mistérios pra contar
Mas você divide, na metade, um desejo no olhar

Quando a gente gosta, vale a pena qualquer coisa
Vale tudo num cantinho pra ficar

Um sorriso pra te convencer
Na luz do luar

Shananana…Shanananana…

Ele é tudo que
Faz bem ao coração

Ela sabe que brinca nos meus sonhos
Todo o tempo nos versos que componho

Ele sabe que estou em suas mãos
Ele é tudo que faz muito bem, muito bem ao meu coração

Quando bater na porta deixa entrar(deixa entrar sim)
Pra te ganhar de norte a sul
No mundo da lua, tudo vai ficar
Descobrir que o amor é azul

Quando a gente gosta, o amor é um caso sério
E tem lá os seus mistérios pra contar
Mais você divide
Na metade um desejo um olhar

Quando a gente gosta, vale a pena qualquer coisa
Vale tudo num cantinho pra ficar

Um sorriso pra te convencer
Na luz do luar

Shananana…Shanananana…Shananana…Shanananana…Shananana…Shanananana…

Ele é tudo o que faz bem ao meu coração

Shananana…Shanananana…Shananana…Shanananana…Shananana…Shanananana…Shananana…Shanananana…

Ele é tudo enfim que eu preciso ter
Ela é tudo enfim que eu preciso…
…ter

Segunda pele

À noite eu lhe convido:
“Querido, vem pra cá”
Um som no seu ouvido
Sussurra logo: “Vá!”

Por perto alguma gata
Já grita que nem fã
E logo o amor nos ata
Na noite, nossa irmã

Quando ele vem, faço dele
Minha luva, meu collant
A minha segunda pele
O meu cobertor de lã

São Paulo tá tão frio
Três graus, a sensação
Mas o seu arrepio
Não é de frio, não

Sou eu na sua pele
Que afago com afã
Pra que seu fogo pele
A sua anfitriã

Quando ele vem, faço dele
Minha luva, meu collant
A minha segunda pele
O meu cobertor de lã

Enquanto a noite passa
Aos braços da manhã
A gente ainda passa
Os dentes na maçã
O nosso amor é massa

Pra lá de Amsterdam
O resto é o resto, e passa
O resto é espuma, é spam

Quando ele vem, faço dele
Minha luva, meu collant
A minha segunda pele
O meu cobertor de lã

Quando ele vem, faço dele
Minha luva ou sutiã
A minha segunda pele
O meu cobertor de lã

Cicatrizes

Amor que nunca cicatriza
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou
Que a vida a dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor
Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural
Uma, qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem
Mas que também não faça mal
Meu coração precisa
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou
Que a vida dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor
Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural
Uma, qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem
Mas que também não faça mal…

Afogamento

Vou correr o risco de afundar de vez
Sob o peso da insensatez
Já sem poder boiar

Estarei com alguém nariz contra nariz
Um afogamento por um triz
Tentarei me salvar

Sempre assim
Sempre que o amor vaza a maré
Vou parar bem longe aonde não dá pé
Difícil de nadar

Outro dia um fato aconteceu enfim
Um golfinho anjo, um boto serafim
Chegou pra me ajudar

Me agarrei, àquele corpo liso e me deixei levar
Ao lado seu sorriso aberto a me guiar
Então eu relaxei e me entreguei completamente ao mar

Pavilhão de Espelhos

Não, eu não me arrependi de nada
Vida voa e o tempo é outro já
Você mudou e eu também
Tô aqui só pra saber que existe saudade
Ainda bem

Como num pavilhão de espelhos
Eu te vejo multiplicada em mil
Eu vim aqui pra ver você
Solta, vestida de lua na nuvem
Dança como se dançasse pra ninguém
Ou só pra mim
Ainda bem

Sim, eu sei que vieram chuvas
Noites cheias de céu vazio e vão
Cruzei o mar, estrada além
Tô aqui pra ver se ainda bate, pulsa
Ainda bem

Como num pavilhão de espelhos
Eu te vejo multiplicada em mil
Eu vim aqui pra ver você
Solta, vestida de lua na nuvem
Dança como se dançasse pra ninguém
Ou só pra mim
Ainda bem

Sim, eu sei que vieram chuvas
Noites cheias de céu vazio e vão
Cruzei o mar, estrada além
Tô aqui pra ver se ainda bate, pulsa
Ainda bem