Tudo aqui me falta
A taxa é muito alta
Dane-se quem não gostar…
Miséria é supérfluo
O resto é que tá certo
Assovia que é prá disfarçar…
Falta de cultura
Ninguém chega à sua altura
Oh Deus!
Não fosse o Cabral…
Por fora é só filó
Dentro é mulambo só
E o Cristo já não güenta mais
Cheira fecaloma
E canta La Paloma
Deixa meu nariz em paz…
Falta de cultura
Ninguém chega à sua altura
Oh Deus!
Não fosse o Cabral…
E dá-lhe ignorância
Em toda circunstância
Não tenho de que me orgulhar
Nós não temos história
É uma vida sem vitórias
Eu duvido que isso vai mudar…
Falta de cultura
Prá cuspir na estrutura
Falta de cultura
Prá cuspir na estrutura
Falta de cultura
Prá cuspir na estrutura
E que culpa tem Cabral?…
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Reparem que na letra ele 1° revela os problemas sociais e depois finaliza: “Dane-se quem não gostar…” (Ditadores Governistas)
Depois ele continua a crítica e finaliza com: “Assovia que é prá disfarçar…” (Ato das autoridades envolvidas de encobrir a realidade)
E Prossegue com genialidade (excrachando com a sociedade Brasileira:) “Falta de cultura Ninguém chega à sua altura” …
(Porém a desculpa pra tanta miséria, que era vinculada pelos orgãos disseminadores de informação, era algo parecido
com:) Não fosse o Cabral… (Ou seja, Vamos por a Culpa na forma como o Brasil foi se desenvolvendo, e culpar o fato histórico é uma forma de de fugirmos potencialmente da culpa)
“Por fora é só filó, Dentro é mulambo só” (Fora do Brasil era passada uma falsa imagem de desenvolvimento, enquando aqui dentro todos sabemos como era uma miséria inflacionária)
“E dá-lhe ignorância
Em toda circunstância
Não tenho de que me orgulhar” (Que ‘heróis’ tinhamos no Brasil naquela época pra se orgulhar?)
“Nós não temos história
É uma vida sem vitórias”… (A História é feita do presente em que nos encontramos, somos parte dela, temos a história nas mãos… e ali, realmente, pensando pelo lado positivo de desenvolvimento… não haviam vitórias pra dar base na história
– Pra completar o raciocínio: “Eu duvido que isso vai mudar…” (Ele mexia com os ânimos da galera, afins de revolução consciente)
“Prá cuspir na estrutura
E que culpa tem Cabral?…”