Uah-bap-lu-bap-lah-bein-bum!!!
Let me sing, let me sing
Let me sing my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say
Não vim aqui tratar dos seu problemas
O seu Messias ainda não chegou
Eu vim rever a moça de Ipanema
E vim dizer que o sonho
O sonho terminou
Eu vim rever a moça de Ipanema
Ei dizer que o sonho
O sonho terminou
Let me sing, let me sing
Let me sing my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say
Tenho 48 quilo certo
48 quilo de baião
Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão
Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão
Let me sing, let me sing
Let me sing my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say
Não quero ser o dono da verdade
Pois a verdade não tem dono, não
Se o “V” de verde é o verde da verdade
Dois e dois são cinco, n’é mais quatro, não
Se o “V” de verde é o verde da verdade
Dois e dois são cinco, n’é mais quatro, não
Let me sing, let me sing
Let me sing my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say
Num vim aqui querendo provar nada
Num tenho nada pra dizer também
Só vim curtir meu rockzinho antigo
Que não tem perigo de assustar ninguém
Só vim curtir meu rockzinho antigo
Que não tem perigo de assustar ninguém
Let me sing, Let me sing
Let me sing, my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, go!
Let me sing, Let me sing
Let me sing, my rock’n’roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go
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musica fantástica onde raulzito mistura rock com baião, e defende a liberdade de expressão (por ex:Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão)
e faz uma critica ao exército e afins na frase: ”Se o “V” de verde é o verde da verdade
Dois e dois são cinco, n’é mais quatro, não.”
(na minha opinião esse ”V” de verde é o verde do exército, e que se eles disserem que 2 e 2 são 5….. a gente tem que aceitar e ficar quieto, ou seja: que eles são a voz da verdade mesmo estando errados.)
É uma música riquíssima em aspectos que teriam feito Raul apodrecer nos porões da ditadura militar: liberdade de expressão no sentido de que cada um pode criar e trocar experiências, sem precisar copiar um ao outro e sem ignorar o que o outro faz (“Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão”); imposição da verdade do dominador, por mais abjeta ou absurda que pareça (“2 e 2 são cinco”); ataque ao imobilismo conformista e cristão da espera do líder sonhado (“O seu Messias ainda não chegou”); e um sutil chamamento à rapaziada anestesiada pelas “boas coisas da vida” para uma realidade que de sonho róseo nada tem (“Eu vim rever a moça de Ipanema e vim dizer que o sonho terminou”).