Se eu uso a manga da camisa que é dobrada
A calça bag bem rasgada é porque eu sou fulêro
Se eu vou pro centro no domingo
Do perfume eu uso um pingo
que deixa fedendo o prédio inteiro
Pente redondo tem
Cê me pergunta eu lhe respondo
Eu tomo pinga com a Dominga dançando curtindo Wando
Eu não consigo nem levantar pra mudar o disco
Um bicho velho cheio de risco mas serve pra abanar
Eu tô comendo bem no restaurante Morte Lenta
A cozinheira é uma nojenta
que vive limpando a venta no avental
Eu tô passando mal tô com saudade mainha
Ô mãe! vê se me manda um dinheiro
Que eu tô no banheiro
E não tem nem papel pra cagar
Ô mãe! esse seu filho é maneiro
Aqui no estrangeiro nenhuma mulher
que me dá
Meu cabelo eu não sei quem rapô
Entupiu a privada entupiu
ai, meu Deus!
Oh oh ah ah...uh
Cê é bonito
Cê é bonito
Cê é bonito demais
Ocê é um cara manêro
Cê é bonito
Cê é bonito
Cê é bonito demais
Bonito mais que o mundo inteiro
(repete refrão)
Comentários
John, The Revelator
06/09/2011
A canção é autoexplicativa. O eu-lírico aborda as dificuldades de sua vida como imigrante no estrangeiro, lembranças icônicas do modo de viver de sua terra natal, as necessidades pelas quais está passando e termina enfatizando a família (no caso, sua mãe) como seu porto seguro. É sua genitora, aliás, quem relembra-o de que, independente do que lhe dizem no estangeiro, ele é dotado de beleza física. Em suma, coisas que só a mãe diria mesmo. "ABRANGÊNCIA, SEM RODEIOS. É NÓIS, FILHOTE!"
Bruno
05/03/2010
Pô, na minha opinião essa música retrata a situação difícil, muitas vezes precária que passam os imigrantes, principalmente brasileiros que vão para "o estrangeiro" em busca de uma vida de sonhos e não é nada disso, a realidade é outra, as dificuldades são muitas.