Raimundo Sodré

A massa

A dor da gente é dor de menino acanhado Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar Que salta aos olhos igual a um gemido calado A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar Moinho de homens que nem jerimuns amassados Mansos meninos domados, massa de medos iguais Amassando a massa a

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