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De Vera

Falando de Vera e da primavera
Falando de Vera e da primavera
Só me sinto bem quando vem, quando vem
Vem a primavera
Só me sinto bem quando vem, quando vem
Vem a primavera

Com seus passos mansos, leves, lentos, mornos para o verão
Liguem os olhos vocês verão, vocês verão

De Vera, estou falando de Vera
De Vera, de Vera da primavera
De Vera, estou falando de Vera
De Vera, de Vera da primavera

Só me dá cansaço o passo o laço dos olhares côncavos
Só me dá cansaço o passo o laço dos olhares côncavos
De palavras castas, mudas, tardes, mortas para viajem
De ver as coisas as coisas primas da primavera

De Vera, estou falando de Vera
De Vera, de Vera da primavera
De Vera, estou falando de Vera
De Vera, de Vera da primavera
De Vera, estou falando de Vera
De Vera, de Vera da primavera

Curto de véu e grinalda

Pra conhecer minha face oculta
Tenho que curtir de coroa e anel
Véu e grinalda na luta santa
Na santa luta virgem idade
Todos os olhos da cidade
Senhoros, senhoras
As luzes se apagando eu me acendo
Danço, abraço, beijo
Mesmo a virgem 35 era de menor
Estou nascendo para cada minuto
E andando com eles por minuto
Pra conhecer minha face oculta
Tenho que curtir de coroa e anel
Todos os olhos da cidade
Senhoros, senhoras
As luzes se apagando eu me acendo
Danço, abraço, beijo
Mesmo a virgem 35 era de menor
Estou nascendo para cada minuto
E andando com eles por minuto
Pra conhecer minha face oculta
Tenho que curtir de coroa e anel

Cosmos e Damião

Qui qui qui qui não é qui qui qui
Que bom é bom demais pra ser aqui

Onde um faz hum e outro hum hum
Mas que bom, todos hum!
Como um dia, não ria
Sorria como nós!

Porque vós tem nome doce, e um som de voz

Qui qui qui qui não é qui qui qui
Que bom é bom demais pra ser aqui

Onde um faz humm, e outro humm humm
Mas que bom, todos humm!
Como um dia, não ria
Sorria como nós!

Porque vós tem nome doce, e um som de voz

Mais humm! Mais humm, Bahia! mais humm!
Mais humm, buchinha!
Todos humm como um dia
Mais humm! Mais humm, Bahia! mais humm!
Mais humm, buchinha!
Todos humm como um dia

Um dia como esse de Cosmos e Damião
Você pode até dançar com Damião
Mas quem contrariar a lei do Cosmos
Não vai pagar – já paga ao contrariar!

Caia na estrada e perigas ver

Caia na estrada e perigas ver
Caia na estrada e perigas ver

Filosofia dá, a rio, barril, aia
Caia na estrada e perigas ver

Estamos nos últimos dias de outrora

Caminho em linhas tortas divertidamente
Caia na estrada e perigas ver

A mulher que andou na linha o trem matou
E seu Oscar largou a mulher
E foi morar defronte
Caia na estrada e perigas ver

O pai achou (1/2)
A mãe rezou (1/3)
Eu vou levar ela pra 1/4

Adão não se vestiu, porquê Adão não tinha sogro
Meus para-choques pra você

Deus da o frio e o freio conforme a lona
Meus para-choques pra você
Caia na estrada e perigas ver

Ser como o poeta do Tabaris
Que é mais alegre que feliz

E o mundo é oval, e a vida é uma
E o mundo é oval, e a vida é uma
E o mundo é oval, e a vida é uma

Caia na estrada e perigas ver

Filosofia dá, a rio, barril, aia
Caia na estrada e perigas ver

Estamos nos últimos dias de outrora

Caminho em linhas tortas divertidamente
Caia na estrada e perigas ver

A mulher que andou na linha o trem matou
E seu Oscar largou a mulher
E foi morar defronte
Caia na estrada e perigas ver

O pai achou (1/2)
A mãe rezou (1/3)
Eu vou levar ela pra 1/4

Adão não se vestiu, porquê Adão não tinha sogro
Meus para-choques pra você

Deus dá o frio e o freio conforme a lona
Meus para-choques pra você
Caia na estrada e perigas ver

Ser como o poeta do Tabaris
Que é mais alegre que feliz

E o mundo é oval, e a vida é uma
Caia na estrada e perigas ver
E o mundo é oval, e a vida é uma
E o mundo é oval, e a vida é uma
Caia na estrada e perigas ver
E o mundo é oval, e a vida é uma

Na cadência do samba

Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba

Eu sei que vou morrer
Não sei o dia
Levarei saudades da Maria
Sei que vou morrer
Não sei a hora
Levarei saudades da Aurora
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Mas o meu nome
Ninguém vai jogar na lama
Diz o dito popular
Morre o homem e fica a fama
Eu quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba
Batucada de bamba
Cadência bonita do samba

Eu sei que vou morrer
Não sei o dia
Levarei saudades de Maria
Sei que vou morrer
Não sei a hora
Levarei saudades de Aurora
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Mas o meu nome
Vagabundo nenhum vai jogar na lama
Diz o dito popular
Morre o homem e fica a fama
Eu quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba

Colégio de Aplicação

No céu, azul, azul fumaça
Uma nova raça
Saindo dos prédios para as praças
Uma nova raça

No céu, azul, azul fumaça
As palavras correm pelos pensamentos
No céu, azul, azul fumaça
A vida e a morte calçam igual

Uma geração em busca
Nem o bem, nem o mal
O próprio passo é a razão

Ao poeta

Fi fi fi fía.
A filha de Baby.
A filha de Baby.
A filha de Baby.
A filha de Baby.
A filha de Baby.
A filha de Baby.
A filha de Baby,
criou problema para grafia.

A fiha de Baby,
criou problema para a grafia.
Para a grafia problema,
filha de Baby.
Para a grafia problema,
filha de Baby.
Problema.

Isso eu ia dizer na capa
mas isso de possível grafia.

A gramática prevê
que só entre duas vogais
o érre tem som de rê.
A gramática prevê
que só entre duas vogais
o érre tem som de rê.
A gramática prevê
que só entre duas vogais
o érre tem som de
rrrrê.

Baby é assim,
que pueta baby
achando que botou o nome
na minina de RRRiroca
RRRRiroca
RRRRiroca
só porque ela é Carioca.
Assim ó
o pique se
explica no gol
RRRRoberto
RRRRoberto
que garoto
dinamite
nasceu no
RRRRio.

Vamo lá
vamo lá
Vamo lá
Caetano Veloso
Gil Chico Buarque
Vamo la
Caetano Veloso
Gil Chico Buarque
só na
só na
só na
sessão espírita
Fernando póde dizer
vamo la
vamo la
só na sessão espírita
fernando pode dizer
pessoa
pessoa
pessoa que não é prosa
pode dizer poesia.

Só Drummond
Só Drummond
Só Drummond
Só Drummond
Só Drummond
Só Drummond
Só Drummond
se não Drummond
deixa eu vê
deixa eu vê.
xô vê
chuvê
xô vê
chuvê
xô vê
chuvê
xô vê
chuvê.

A minha profundidade

Você pode me prender o ano inteiro
e adiar o sol atrás de suas grades.
Mas você bem sabe que nem malandro
atinge a minha profundidade!

Vai ser jogo duro pra você Natália,
‘cê vai comer ferro e vai pegar em baixo.
Mas se vai lá, vai se rebolar e sofrer um bocado
pra me achar nesses três dias, entre os mascarados.

Não vai ser mole Natália!!!

29 beijos

Eu não quero, não quero mais “preocupations” comigo
E nem de leve águas passadas, canto e recanto de lágrimas no meu coração
Eu não quero não

Espero, espero
Espero lhe ver, lhe encontrar
Tenho 29 beijos pra lhe dar
Tenho 29 beijos pra lhe dar
Tenho 29 beijos pra lhe dar

Vagabundo não é fácil

Se eu não ‘tivesse com afta até
Faria uma serenata pra ela
Que veio cair de morar
Em cima da minha janela

Se eu não ‘tivesse com afta até
Faria uma serenata pra ela
Que veio cair de morar
Em cima da minha janela

De cima deitada, acordada
Sentada na cama
Espantando os mosquitos
Enquanto eu faço um remédio da minha cabeça
Misturando mel de abelha
Com bicarbonato de sódio
Só pra deixar a garganta em dia
Cobrindo sua surdez
E porque já somos pessoas sem ódio
E no mais, tudo na mais perfeita paz
Sendo que eu assumo isso

Mesmo quando se diz que já acabou
Ainda quero morrer de amor
Vá! Se arranque da minha janela
Assim é tomar a frente do Sol

Tá pensando que tudo é futebol?
Ao menos leve uma certeza
Você me deixa doído
Mas só não me deixará doido
Porque isso sou, isso já sou…

Swing de Campo Grande

Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual

Aqueles que têm uma seta
E quatro letras de amor
Por isso onde quer que
Eu ande em qualquer pedaço
Eu faço
Um Campo Grande
Um Campo Grande
Um Campo Grande

Eu não marco toca
Eu viro toca
Eu viro moita

Com qualquer dois mil réis

Você é incapaz de matar uma muriçoca
Mas como tem capacidade de mexer meu coração

E o malandro aqui, com qualquer dois mil réis
Põe em cima uma sandália de responsa e essa camisa
De malandro brasileiro que me quebra o maior galho

E o resto é comigo porque a pinta que se toca
Quando você se chega, só porque você chega
Sem nada como eu!

E esse ano não vai ser igual aquele que passou
Oh oh oh oh oh que passou
Oh oh oh oh oh que passou
Oh oh oh oh oh que passou

Besta é tu

Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!

Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo…

Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo…

Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!

Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo…

Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo…

E pra ter outro mundo
É preci-necessário
Viver!
Viver contanto
Em qualquer coisa

Olha só, olha o sol
O maraca domingo
O perigo na rua…

O brinquedo, menino
A morena do rio
Pela morena eu passo o ano
Olhando o rio
Eu não posso
Com um simples requebro
Eu me passo, me quebro
Entrego o ouro…

Mas isso é só
Porque ela se derrete toda
Só porque eu sou baiano…

Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!

Ô Menina

Ô menina dança, dança até só balançar
Não entre nessa de pensar que é você uma parada, imagem
Ima, ima, ima, imagine um balanço pendurado, parado no ar
Não deixa de ser, pra quem vê, um balanço

Por isso vá com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina mais

Ô menina, menos, com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina, mais
Ô menina, menos, com jeito, menina

Ô menina dança, dança até só balançar
Não entre nessa de pensar que é você uma parada, imagem
Ima, ima, ima, imagine um balanço pendurado, parado no ar
Não deixa de ser, pra quem vê, um balanço

Ô menina dança, dança até só balançar
Não entre nessa de pensar que é você uma parada, imagem
Ima, ima, ima, imagine um balanço pendurado, parado no ar
Não deixa de ser, pra quem vê, um balanço

Por isso vá com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina mais

Ô menina, menos, com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina, mais
Ô menina, menos, com jeito, menina

Por isso vá com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina mais

Ô menina, menos, com jeito, menina
Com jeito vai, ô menina
Faz, ô menina, mais
Ô menina, menos, com jeito, menina

Ima, ima, ima, imagine um balanço pendurado, parado no ar
Não deixa de ser, pra quem vê, um balanço
Ô menina dança, dança até só balançar
Não entre nessa de pensar que é você uma parada, imagem

Dê Um Rolê

Não se assuste pessoa
Se eu lhe disser que a vida é boa
Não se assuste pessoa
Se eu lhe disser que a vida é boa

Enquanto eles se batem, dê um rolê e você vai ouvir
Apenas quem já dizia
Eu não tenho nada
Antes de você ser eu sou
Eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés

E só vou beijar no rosto de quem me dá valor
Pra quem vale mais o gosto do que cem mil réis
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés
Eu sou, eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés

Preta Pretinha

Enquanto eu corria, assim eu ia
eu ia lhe chamar enquanto corria a barca

Por minha cabeça não passava
Só, só, somente só
Assim vou lhe chamar, assim você vai ser

Lá iá lá lá iá, lá lá lá iá, lá iá
Preta, preta, pretinha
eu ia lhe chamar enquanto corria a barca

Abre a porta e a janela e vem ver o sol nascer

Eu sou um pássaro que vivo avoando
Vivo avoando sem nunca mais parar
Ai, ai, ai, ai saudade não venha me matar

A menina dança

Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos

Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar

De um lado o olho desaforo
Que diz meu nariz arrebitado
E não levo para casa, mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá!

No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança

E dentro da menina
A menina dança
E se você fechar o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança

Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer

Nascer o que há!

E quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos

Mistério do Planeta

Vou mostrando como sou e vou sendo como posso.
Jogando meu corpo no mundo,
andando por todos os cantos
e pela lei natural dos encontros,
eu deixo e recebo um tanto.
E passo aos olhos nus ou vestidos de lunetas.

Passado, presente,
participo sendo o mistério do planeta.

O tríplice mistério do stop,
que eu passo por e sendo ele no que
fica em cada um.

No que sigo o meu caminho
e no ar que fez e assistiu.
Abra um parênteses,
não esqueça que independente disso
eu não passo de um malandro.
De um moleque do Brasil,
que peço e dou esmolas.
Mas ando e penso sempre com mais de um,
por isso ninguém vê minha sacola.

Eu sou o caso deles

Minha velha é louca por mim
Só porque eu sou assim
Meu pai, por sua vez
Se liga na minha
E nos “butecos” onde passa
Não dá outro papo

Eu sou o caso deles
Sou eu que esquento a vida deles
No fundo, no fundo
Coloco os velhos no mundo
Boto na realidade
Mostro a eternidade
Senão eles pensavam
Que tudo era “divino maravilhoso”
Levavam tudo na esportiva
Ficavam contanto com a sorte
E não se conformariam com a morte

Minha velha é louca por mim
Só porque eu sou assim!

Acabou chorare

Acabou chorare, ficou tudo lindo
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo
No bu bu bolindo
No bu bu bolindo
No bu bu bolindo

Talvez pelo buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou na cama
Tomou o meu coração e sentou na minha mão

Abelha, abelhinha…

Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra mim

Abelho, abelhinho escondido faz bonito, faz zunzum e mel
Faz zum zum e mel
Faz zum zum e mel

Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente
Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente

Abelha, carneirinho…

Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa

Fiz zunzum e pronto
Fiz zum zum e pronto
Fiz zum zum

Ferro na boneca

Não, não é uma estrada, é uma viagem
Tão, tão viva quanto a morte
Não tem sul nem norte
Nem passagem

Não, não é uma estrada, é uma viagem
Tão, tão viva quanto a morte
Não tem sul nem norte
Nem passagem

Não olhe, ande
Olhe, olhe
O produto que há na bagagem
O produto que há na bagagem

Necas de olhar pra trás
O quente com o veneno

É pluft, pluft, pluft, pluft, pluft
É ferro na boneca
É no gogó, nenê

Necas de olhar pra trás
O quente com o veneno

É pluft, pluft, pluft, pluft, pluft
É ferro na boneca
É no gogó, nenê
É ferro na boneca
É no gogó nenê
É no gogó nenê
É no gogô…

Tinindo trincando

Eu vou assim
E venho assim
Eu vou assim
E venho assim

Porque quem vai de não
Não chega não
Chega não porque pra aí
Sou mesmo assim
Sou mesmo assim
Sou mesmo assim
Assim

Um dia assim
Um dia assado
Um dia assim
No duro tinindo tinindo trincando

Brasil pandeiro

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui à Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar

O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá

Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar!

Há quem sambe diferente noutras terras, noutra gente
Num batuque de matar
Batucada, reunir nossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil

Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar!

Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar!

Ô, ô, sambar.
Ô, ô, sambar…