Orlando Silva

Página de dor

Pagina de dor que faz lembrarVolver as cinzas de um amor Infeliz de quem amando ao léuEm vão esconde uma paixão Lágrimas existem que rolam na faceHá outras porem que rolam no coraçãoSão essas que a rolar nos vem uma recordaçãoPagina de dorQue faz lembrarVolver as cinzas de um amor O amor que faz sofrerQue envenena […]

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Aquela mascarada

Aquela mascaradaNo carnaval passadoDe olhos tentadoresTernos,sonhadoresLábios de pecadoNa sensação de um beijoEncheu-me de desejoMente-se de mulherAmor feito quimeraSol de primavera e dor Aquela mascaradaDeixou-me na retinaNa sombra queridaDe uma saudade imensaE na harmonia,dessa minha cançãoDeixo a mascaradaDa minha ilusão

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Sertaneja

Sertaneja se eu pudessese papai do céu me desseO espaço pra voareu corria a naturezaacabava com a tristezaSó pra não te ver chorarNa ilusão desse poemaeu roubava um diademalá no céu pra te ofertare onde a fonte rumorejaeu erguia a tua igrejae dentro dela o teu altar Sertaneja, por que choras quando eu cantoSertaneja, se

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Meu romance

Embaixo daquela jaqueiraQue fica la no alto majestosaDe onde se avista a turma da MangueiraQuando se engalana com suas pastoras formosas Ai, foi la (quem é que disse?)Que o nosso amor nasceuNa tarde daquele memoravel sambaEu me lembro, tu estavas de sandáliaCom o teu vestido de malhaNo meio daqueles bambas Nossos olhares cruzaramE eu para

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A última estrofe

A noite estava assim enluaradaQuando a voz já bem cansadaEu ouvi de um trovadorNos versas que vibravam de harmoniaEle em lágrimas diziaDa saudade de um amorFalava de um beijo apaixonadoDe um amor desesperadoQue tão cedo teve fimE desses gritos de tormentoEu guardei no pensamentoUma estrofe que era assim: Lua…Vinha perto a madrugadaQuando em ânsias minha

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Brasa

Você parece uma brasaToda vez que eu chego em casaDá-se logo uma explosãoCiúmes de mim, não acreditoPois meu bem, não é com gritoQue se prende um coração Desculpe a minha perguntaPois quem tanta asneira juntaLhe ensinaram a falarSeu professor bem podiaEnsinar que não deviaDeste modo me tratar E as vezes, você choraQuando eu passo as

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Lábios que beijei

Lábios que beijeiMãos que eu afagueiNuma noite de luar, assimO mar na solidão bramiaE o vento a soluçar, pediaQue fosses sincera para mim Nada tu ouvisteE logo que partistePara os braços de outro amorEu fiquei chorandoMinha mágoa cantandoSou estátua perenal da dor Passo os dias soluçando com meu pinhoCarpindo a minha dor, sozinhoSem esperanças de

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Mágoas de caboclo

Cabocla o teu olhar está me dizendoQue você está me querendoQue você gosta de mimCablocla, não lhe dou meu coraçãoVocê hoje me quer muitoAmanhã não quer mais nãoNão creio mais em amor nem amizadeVivo só para saudadeQue o passado me deixouA vida para mim não vale nadaDesde o dia em que a malvadaMeu coração estraçalhouE

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A jardineira

O jardineira por que estas tão triste Mas o que foi que te aconteceu Foi a Camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu Foi a Camélia que caiu do galho Deu dois suspiros e depois morreu O jardineira por que estas tão triste Mas o que foi que te aconteceu Foi

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Carinhoso

Meu coraçãoNão sei porqueBate felizQuando te vêE os meus olhos ficam sorrindoE pelas ruas vão te seguindoMas mesmo assimFoges de mimAh, se tu soubesses como eu sou tão carinhosoE muito muito que te queroE como é sincero o meu amorEu sei que tu não fugirias mais de mimVem, vem, vem, vem Vem sentir o calor

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Aos pés da cruz

Aos pés da Santa CruzVocê se ajoelhouE em nome de JesusUm grande amorVocê jurouJurou mas não cumpriuFingiu e me enganouPra mim você mentiuPra Deus você pecou(bis) O coração tem razõesQue a própria razão desconheceFaz promessas e jurasDepois esqueceSeguindo esse princípioVocê também prometeuChegou ate a jurar um grande amorMas depois me esqueceu Aos pés da Santa

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Sempre no meu coração (Always In My Heart)

Sempre no meu coraçãoPerto ou longe estarásE ao cantar esta cançãoSei que jamais me esquecerás Sempre no meu coraçãoNa alegria e na dorLembrarei com emoçãoQue um dia tive o teu amor Sempre no meu coraçãoO teu nome guardareiE na minha solidãoEm minhas preces rezarei E se nunca mais voltaresPra ter fim os meus pesaresGuardarei teu

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Súplica

Aço frio de um punhalFoi o seu adeus para mimNão crendo na verdade, implorei, pediAs súplicas morreram sem eco, em vãoBatendo nas paredes frias do apartamento Torpor tomou-me todoE eu fiquei sem ser mais nadaAdormecido tenha, talvez, quem sabePela janela aberta a fria madrugadaAmor talhou-me a dor com o manto da garôa Esperança, morreste muito

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Abre a janela

Abre a janela, formosa mulherE vem dizer adeus a quem te adoraApesar de te amar como eu sempre ameiNa hora da orgia, eu vou embora Vou partir e tu tens que me dar perdãoPorque fica contigo o meu coraçãoPodes crer que acabando a orgiaEu voltarei para a tua companhiaAbre a janela, formosa mulher

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Rosa

Tu és, divina e graciosaEstátua majestosa do amorPor Deus esculturadaE formada com ardorDa alma da mais linda florDe mais ativo olorQue na vida é preferida pelo beija-florSe Deus me fora tão clementeAqui nesse ambiente de luzFormada numa tela deslumbrante e belaTeu coração junto ao meu lanceadoPregado e crucificado sobre a rósea cruzDo arfante peito seu

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Trapo de gente

AconteceuJustamente o que mais eu temiaApesar do trabalhoQue me deu sua educaçãoFui buscá-la, na triste misériaDe um barracãoPara as noites boêmiasDe CopacabanaEste mundo de sonhosE desilusãoMas, incapaz de entenderEste prisma da vidaProcurou disfarçar na bebidaA mais torpe e cruel traiçãoSaia comigoBebia comigoDepoisSe entregava a um amigoTrapo de genteSem alma e sem coração

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Terra seca

O nêgo tá, moiado de suó Trabáia, trabáia, nêgo Trábaia, trabáia nêgoAs mãos do nêgo tá que é calo sóTrabáia, trabáia nêgo Trabáia, trabáia, nêgoAi “meu sinhô”nêgo tá véioNão agüenta !Essa terra tão dura, tão seca, poeirenta… Trabáia, trabáia nêgo Trabáia, trabáia, nêgo O nêgo pede licença prá faláTrabáia, trabáia, nêgoO nêgo não pode mais trabaiáQuando

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Risque

RisqueMeu nome do seu cadernoPois não suporto o infernoDo nosso amor fracassado DeixeQue eu siga novos caminhosEm busca de outros carinhosMatemos nosso passado Mas, se algum dia, talvez, a saudade apertarNão se perturbe, afogue a saudadeNos copos de um bar CreiaToda a quimera se esfumaComo a brancura da espumaQue se desmancha na areia

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Sinfonia da mata

Tenho a viola, que retiro da parede Quando é noitinha, para pontear Tenho a gaiola, meu canário e uma rede Sempre esticadinha, pra meu bem sonhar. Quando a lua vem surgindo, cor de prata Ilumina meu pedaço de torrão Meu ranchinho, aqui no seio da mata Não precisa, nem que acenda lampião. Sinfonia do riacho

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