O sangue bom falou pra falar pra você
Se der mole pros home, amizade, o bicho pega
O sangue bom falou pra falar pra voce, amizade amizade, o bicho pega!
O malandro ganhou monareta, uma caixa de fogos e um carretel de linha
Também uma pipa, também uma pipa
que ele botou no alto pra avisar a massa que os cana já vinha
e a moçada que não dá mancada sentiu o aviso e não vacilou
pois toda favela tem sua passagem e sem caguetagem jamais alguém dançou
jamais alguém dançou…vai ter!
Vai ter pipa, foguete e morteiro
Vai ter pipa, foguete e morteiro
Pois lá na favela o olheiro é maneiro, esperto, chinfreiro e não fica às cegas
Até mulher de bandido na hora da dura segura a peteca e nega,
segura a peteca e nega
E é por isso que o seu compromisso é não ficar omisso e prestar atenção
Pois se der mole pro bagulho vai entrar no rodo e não tem perdão
E é por isso que o seu compromisso é não ficar omisso e prestar atenção
Pois se der mole pro bagulho vai entrar…vai ter!
Vai ter pipa, foguete e morteiro
Vai ter pipa, foguete e morteiro no rodo e não tem perdão
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Mais uma letra do Rappa com referência aos morros.
De início:
“sangue bom” = dono do morro
“home” e “cana” = policiais
“morteiro” = um tipo de fogo de artifício
Nos morros, para evitar uma batida policial não avisada, os donos do morro colocam olheiros com pipa ou fogos de artifício para avisar quando a polícia vem chegando.
Por isso, ninguém pode ficar omisso, tem que avisar, não pode dar mole e, se der, “vai entrar no rodo, não tem perdão”.
Bem resumido, mas é isso aí.
Salve, Yuka!