Saiu de banda serpenteando
Como peixe ensaboado
Nem o Rio engarrafado
Foi capaz de detê-lo
Nas esquinas nas favelas
Não se fala de outro assunto
Refrão
É! Não se fala de outro assunto
Na muvuca da encrenca
Tem inocente tem culpado
E lavadeira não têm trouxa
Fumo novo é batizado
Filé de osso cara inchada
Quem conhece sabe que é do santo
Faca sem ponta, segura a onda da roubada
Refrão
Palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta
Herói de várzea, tupamaro
De onde veio, quem pariu
Aquele homem de metro e meio
Nó de fumaça que saiu
Refrão
E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado
E onde o cara caiu
A calçada se fez de cama
Em cima de um palmo de terra
Não nasce mato
Não nasce grama
Pintou o sete do terror
E fez questão de ser do mal
Consciente malandro
Sangue ruim, riff e coisa e tal
Refrão
Comentários
Alexandra
13/04/2013
Seria um cara que era bandido, mas não respeitava a própria comunidade, sendo temido e detestado. "onde o cara caiu...não nasce mato", o cara era do mal. Sua morte não seria lamentada.
Mctrol
20/02/2013
a letra da música conta a história de alguém que saiu da favela porque causava problemas por lá, como vender droga de péssima qualidade, molestar garotas, um 'nó de fumaça' - ou seja alguém que não iria durar muito. Vale lembrar que na letra também cabe outro, o 'nó de fumaça' que algumas vezes sai de um cigarro aceso. Uma observação. Uma divagação.
RJ_10
13/11/2012
A música fala sobre uma possível fuga de um marginal ...provavelmente fuga dos homens da lei. Cidadão que, conforme o 5º verso, presume-se seria o "herói" da favela (herói de várzea), ou um guerrilheiro (Tupamaro) da mesma forma como os bandidos, muitas vezes, são vistos nas comunidades do Rio e pelo Brasil afora. No fim, ele acabou sendo "derrubado" pela polícia após um momento "de bobeira".