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Por debaixo dospanos

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano…(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente não tem medo
Pode guardar segredo
De tudo que se vê
É debaixo dos pano
Que a gente fala do fulano
E diz o que convém…

É debaixo dos pano
Que eu me afogo
Que eu me dano
Sem perder o bem…(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano…(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber…

É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver…(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano…

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber…

É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver…(2x)

Homem com H

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home
E como sou!

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

Quando eu estava pra nascer
De vez em quando eu ouvia
Eu ouvia a mãe dizer
Ai meu Deus como eu queria
Que essa cabra fosse home
Cabra macho pra danar
Ah! Mamãe aqui estou eu
Mamãe aqui estou eu
Sou homem com H
E como sou!

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home
E como sou!

Cobra! Home!
Pega! Come!
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

Eu sou homem com H
E com H sou muito home
Se você quer duvidar
Olhe bem pelo meu nome
Já tô quase namorando
Namorando pra casar

Ah! Maria diz que eu sou
Maria diz que eu sou
Sou homem com H
E como sou!

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home
E como sou!

Cobra! Home!
Pega! Come!

Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

Eu sou homem com H
E com H sou muito home
Se você quer duvidar
Olhe bem pelo meu nome
Já tô quase namorando
Namorando pra casar

Ah! Maria diz que eu sou
Maria diz que eu sou
Sou homem com H
E como sou!

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Porque eu sou é home
Porque eu sou é home
Menino eu sou é home
Menino eu sou é home

E como sou

Promessas demais

Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração

Não precisava não acenar
Não precisava não promessas demais
Não precisava não acenar
Tanta felicidade é um rio que vai
O rio que vai, o rio que vai me levar
Não passa na sua cidade
O paraíso, o paraíso começa
É só começar um sorriso

Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar

Num lugar comum
Onde nós dois somos um
Um que não tenha amizade
Para nenhum, para nenhum não tem jeito
Algum que não bata no peito

Bambo de bambú

olha o bambo de bambu, bambu, bambu
olha o bambo de bambu, bambulelê
olha o bambo de bambu, bambulalá
eu quero ver dizer três vezes
bambulê, bambulalá

fui a um banquete na casa do Zé Pequeno
a mesa tava no sereno pra todo mundo caber
tinha de toda qualidade de talher
tinha mais homem que mulher
mas só não tinha o que comer, bambu

no tal banquete dito-cujo referido
mulher que tinha marido
não passou aperto, não
pois as danadas, para não morrer de fome
cada qual comeu seu homem
não tiveram indigestão, bambu

conheço um homem que tem 17 filhos
que pôs tudo no desvio
pra polícia empregar
a mulher dele, de beleza ainda promete
dar a luz a dezessete
pra depois então parar, bambu

Urubu malandro

Urubu veio de cima
Com fama de dançador
Urubu chegou na sala
Tirou dama e não dançou
Ora, dança urubu
Eu, não senhor
Tira a dama, urubu
Eu sou doutor
Urubu chegou de fraque
Cartola e calça listrada
Urubu deixa de prosa
Vem cair na batucada
Urubu perdeu a fama
E se desmoralizou
Apanhou a melhor dama
Foi dançar e encabulou

Yes, Nós Temos Bananas

Yes 
Nós temos bananas
Bananas 
Pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda 
E faz crescer

Yes 
Nós temos bananas
Bananas 
Pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda 
E faz crescer

Vai para a França 
O café 
Pois é
Para o Japão 
O algodão 
Pois não
Pro mundo inteiro
Homem ou mulher
Bananas 
Para quem quiser

Pra não morrer de tristeza

Mulher
Deixaste tua moradia
Pra viver de boemia
E beber nos cabarés
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és

Hoje 
Nós vivemos de bebida
Sem consolo, sem guarida
O mundo enganador
Quem era eu
Quem eras tu
Quem somos agora
Companheiros de outrora
E inimigos do amor
Quem era eu
Quem eras tu
Quem somos agora
Companheiros de outrora
E inimigos do amor

Mulher
Deixaste tua moradia
Pra viver de boemia
E beber nos cabarés
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és

Hoje 
Nós vivemos de bebida
Sem consolo, sem guarida
O mundo enganador
Quem era eu
Quem eras tu
Quem somos agora
Companheiros de outrora
E inimigos do amor
Quem era eu
Quem eras tu
Quem somos agora
Companheiros de outrora
E inimigos do amor

Mal necessário

Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras desse cabaré
Sou o seu amor profundo
Sou o seu lugar no mundo

Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta
Quando as vozes se ocultam

Nos bares
Nas camas
Nos lares
Na lama

Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta
O que lhe atormenta e mata

Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face
Mas não esquece o que lhe fazem

Nos bares
Na lama
Nos lares
Na cama

Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
E não esquece o que lhe fazem

Nos bares
Na lama
Nos lares
Na cama
Na cama
Na cama
Na cama

Poema

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

Jeito de amar

Quando você me chega
com os olhos de quem me quer
Eu abro meu corpo, desço do trono
Eu quero beijar seus pés
São seus os meus segredos
que eu tenho guardado em mim
Mas eu me ofereço, pago seu preço
se você for mesmo assim

Mesmo sendo um sonhador
Da vida aventureiro
Aprendi que o amor
é mais que um simples sonho
É real

Esse é meu jeito de amar você
Já não dá mais pra mudar
A vida, eu sei, me fez perceber
que esse é meu jeito de amar

Um pouco de calor

Saí à toa nessa madrugada
Sem saber porquê
A noite daqui é tão linda e faz me perder
Penso num belo horizonte em poder te ver
Sei que eu não tenho mais nada a perder

Meu carro que não quer mais andar
Essa noite que não quer terminar
Onde está você meu amor?
Eu preciso de um pouco de calor

Saí à toa nessa madrugada
Sem saber porquê
A noite daqui é tão linda e faz me perder
Penso num belo horizonte em poder te ver
Sei que eu não tenho mais nada a perder
Se eu não tenho mais nada a perder
No meu peito eu tenho você
É nessa estrada que eu quero estar
Eu quero o dia, a noite e o mar e cantar

Meu carro que não quer mais andar
Essa noite que não quer terminar
Onde está você meu amor?
Eu preciso de um pouco de calor

Tanto amar

Amo tanto e de tanto amar acho que ela é bonita.
Tem um olho sempre a boiar e outro que agita.
Tem um olho que não está, meus olhares evita.
E outro olho a me arregalar sua pepita.
A metade do seu olhar está chamando pra luta, aflita.
E metade quer madrugar na bodeguita.
Se os seus olhos eu for cantar, um seu olho me atura
E outro olho vai desmanchar toda a pintura.
Ela pode rodopiar e mudar de figura.
A Paloma do seu mirar vira miúra.
É na soma do seu olhar que eu vou me conhecer inteiro.
Se nasci pra enfrentar o mar ou faroleiro.
Amo tanto e de tanto amar acho que ela acredita.
Tem um olho a pestanejar e outro me fita.
Suas pernas vão me enroscar num balé esquisito.
Seus dois olhos vão se encontrar no infinito.
Amo tanto e de tanto amar em Manágua temos um “chico”.
Já pensamos em nos casar em “Puerto” Rico.

Balada do louco

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz