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Recordação

Amargurado pela dor de uma saudade
Fui ver de novo o recanto onde nasci
Onde passei minha bela mocidade
Voltei chorando com a tristeza que senti.
Vi a campina que eu brincava com maninho
E a palmeira que meu velho pai plantou
Chorei demais com saudade do velhinho
Que Deus do céu há muitos anos já levou.

REFRÃO

E onde estão meus estimados companheiros
Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais
Adeus lagoa poço verde da esperança
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais.

Meu pé de cedro desfolhado já sem vida
Final amargo de uma rósea esperança
O monjolinho quero ouvir suas batidas
A embalar a minha alma de criança.
Manso regato que brotava lá na serra
Saudosa fonte que alegrava o meu viver
Adeus paisagem céu azul da minha terra
Rincão querido hei de amar-te até morrer.

REFRÃO…

Penas de Minh’Alma (Penas Del Alma)

Entre copos e copos acabei minha vida
Sempre chorando teu falso amor
Negras lembranças me trás tuas mentiras
Eu bebo agora um copo de dor

Trago pena em minh’alma
Já não posso viver
Traíste quem te amava
Por isso deve sofrer

Queira Deus que te paguem
Com a mesma traição
Assim verás como é triste
Zombar de um coração

Pra seguir os teus passos deixei o meu lar
Deixei pai e mãe num pranto sem fim
Por tua culpa me uni à desgraça
Ninguém no mundo tem pena de mim

Trago pena em minh’alma
Já não posso viver
Traíste quem te amava
Por isso deve sofrer

Queira Deus que me pague
Com a mesma traição
Assim verás como é triste
Zombar de um coração