Naticongo

Tinha a coragem e a calma de um Rei
Os mais ferozes males enfrentou
Seus inimigos não puderam ver
Segredos da sua força contra a dor, e
Seus olhos liam além do amanhecer
Suas palavras transformavam leis
Todos queriam ser como ele foi
Ninguém sabia que era infeliz
Queria saber (queria saber)
Que faltava então ?
Não queria viver (não queria viver)
Com essa dor no coração
Pois até um rei
Despeja lágrimas por não ter o seu grande amor

Queria saber se é bom ou ruim
Ter uma flor tão linda assim
Com o azul do céu e o brilho do mar
E olhos de mel pra iluminar
Ôôôôô

Se ajoelhou como servo pela primeira vez
Dizendo já sofrer demais,ôôõ
Saber sobre os céus e a floresta não lhe foi em vão
Sem eles, não teria a paz
Pra acreditar

Queria saber se é bom ou ruim
Ter uma flor tão linda assim
Com o azul do céu e o brilho do mar
E olhos de mel pra iluminar
Ôôôô


Letra Composta por: Alexandre Carlo
Melodia Composta por:
Álbum: QUATRO
Ano: 2002
Estilo Musical:

10 comentários em “Naticongo”

  1. Leticia Andrade

    era um homem de grandes feitos, com muita coragem e sabedoria para resolver qualquer coisa, e de forte palavras,que mantia um ar de durão, só que ele sofri de amor por uma bela mulher, ele não sabia como lidar com o amor, com o que ele sentia, seu coração sofria com o desdenho da amada

    2
    0
  2. Pra mim ele fala de Deus, ele via além das pessoas , sabiam mais que elas, Deus sempre via as pessoas felizes mais niguem via que ele era infeliz, pois , até na biblia ninguem lê que ele esta rindo esta sempre chorando, triste…
    triste por saber que existe pessoas ruins, e triste por ter mais conhecimento .

    4
    3
  3. João Ronaldo Marcucci de Araújo

    Essa canção me fez lembrar da Iluminação do Sidarta Gautama, o Buda. Comentarei a letra trecho a trecho:

    Naticongo – Natiruts

    “Tinha a coragem e a calma de um Rei”
    – Sidarta Gautama era um príncipe, o único herdeiro do Clã Sakya, cujo reino já estava prometido para ele pelo seu pai, o rei do Palácio dos Sakyas. –

    “Os mais ferozes males enfrentou,”
    – Antes de atingir a iluminação, o Buda foi desafiado por Mara, O Senhor das Confusões, e venceu a luta. –

    “Seus inimigos não puderam ver
    Segredos da sua força contra a dor, e
    Seus olhos liam além do amanhecer”
    – O Buda, antes de se iluminar, passou pelo período de seis anos praticando ascetismo, uma prática de mortificação da carne, em busca da iluminação, até ver que não seria ali onde encontraria a iluminação. –

    “Suas palavras transformavam leis
    Todos queriam ser como ele foi”
    Essa parte lembra mais de Jesus Cristo, mas, o Buda já foi capaz de apartar várias disputas belicosas entre tribos distintas na Índia.

    “Ninguém sabia que era infeliz
    Queria saber (queria saber)
    Que faltava então ?
    Não queria viver (não queria viver)
    Com essa dor no coração”
    – O príncipe Sidarta possuía tudo o que precisava para ser feliz materialmente, ainda assim, tinha uma curiosidade de saber como era a vida além das fronteiras do Palácio. Para ele faltava saber mais. E quando ele soube, se deparou com a realidade do sofrimento da vida dos seres, ao ver algumas cenas dramáticas ao longo da área externa do Palácio. –

    “Pois até um rei
    Despeja lágrimas por não ter o seu grande amor”
    – Sidarta tinha esposa e filho, mas isso não o tranquilizava, não o trazia paz saber que outros sofriam enquanto ele estava vivendo uma juventude plena e rica. –

    Queria saber se é bom ou ruim
    Ter uma flor tão linda assim
    Com o azul do céu e o brilho do mar
    E olhos de mel pra iluminar
    Ôôôôô
    – Aqui surgem simbologias diversas, que podem ou não, estar dispostas de forma diretamente relacionada ao Buda. A Flor é um símbolo de pureza, mais especificamente a flor de Lótus, pois nasce com as raízes fincadas na lama, e tem o talo que sobe até a superfície da água, onde ela se desabrocha emanando um perfume agradável. A lama significa o sofrimento da vida, o talo significa o caminho para a pureza, e estar na superfície da água representa estar em meio ao mundo, mas puro, lúcido, iluminado.
    O azul do céu é outro símbolo da lucidez, da pureza, da vacuidade luminosa, de onde surgem todas as experiências de vida. É como se fosse o “Deus” no Budismo.
    O Mar representa a fluidez, a impermanência, etc.
    Os olhos são muito simbólicos no Budismo. Diz-se que as pessoas que têm pureza, possuem olhos que brilham de uma forma diferente, pacífica, serena etc.

    “Se ajoelhou como servo pela primeira vez
    Dizendo já sofrer demais,ôôõ
    Saber sobre os céus e a floresta não lhe foi em vão
    Sem eles, não teria a paz
    Pra acreditar”
    Após seis anos praticando ascetismo e quase morrer de fome, o Buda viu que não seria daquela forma que se iluminaria. Então foi até um local reservado na floresta, se ajoelhou/sentou em meditação e lá obteve a iluminação após uma prática longa e profunda, após ser desafiado por Mara, e ter vencido as tentações. Nisso o Sidarta, agora Buda, encontrou a paz verdadeira, e após a sua iluminação foi aos vilarejos contar sobre a experiência que viveu às pessoas que quisessem ouvir.

    Queria saber se é bom ou ruim
    Ter uma flor tão linda assim
    Com o azul do céu e o brilho do mar
    E olhos de mel pra iluminar
    Ôôôô

    Refrão se repete… Explicado anteriormente.

    Enfim. Não se se a letra fala da iluminação do Buda em si, mas foi essa a noção que eu tive ao ouvi-la, e então associei-a ao Tataghata.

    7
    3
  4. Fala do Maradona..

    Suas palavras transformavam leis

    “La pelota no se mancha” una de sus tantas frases que para los argentinos es ley.

    Pois até um rei
    Despeja lágrimas por não ter o seu grande amor

    0
    0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *