Cavaleiros Azuis

A noite chegou, estamos numa confraternização
Ao nosso redor as pessoas sorriem e bebem também
Olhando as meninas,falando da festa que passou
Reencontrando amigos de fé, relembrando estórias que o tempo levou
Tudo era alegria, quando de repente alguém avistou
Duas luzes incandescentes, representando o bem e o mal
O azul que é o céu, o vermelho a cor do cristal
Protegidos por suas espadas que cospem o fogo mortal
Eles fazem perguntas, destroem o ego de quem está perto
Corra se puder, esconda-se se for esperto
E ao ver eles agirem com tanta coragem e determinação
Ficamos nos perguntando ao vermos as notícias na televisão

Refrão:

Cavaleiros azuis aonde estão vocês
Quando os verdadeiros marginais
Matam inocentes nas barbas da lei

Verso 2:

Os acordes são iguais aos do primeiro verso
Preto, branco, não importa a cor se for pobre e trabalhador
Você sempre será o alvo predileto do executor
Pois aqui nesse país a classe baixa da população
Só é linda e tem futuro quando é época de eleição
E mesmo quem conseguiu um bom nível de vida alcançar
Não está livre de ser humilhado basta pra isso num beco encontrar
Um o mais cavaleiros azuis, sempre com suas espadas na mão
Pegando sua dignidade e jogando-a toda no chão


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2 comentários em “Cavaleiros Azuis”

  1. Essa música fala do abuso de poder da polícia, duas luzes incandescentes são os giroflex’s das viaturas, espadas que cospem o fogo mortal são as armas, cavaleiros azuis porque a banda Natiruts é natural de Brasília onde a farda da polícia é azul.
    Infelizmente retrata a imagem do jovem da periferia que não consegue confiar na polícia, pois a polícia mata demais na periferia, servindo de cão adestrado do estado, esquecendo que eles mesmos fazem parte dá população e a grande parte da polícia mora tbm na periferia

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  2. A análise anterior foi excelente. Mas eu ainda acrescentaria a ideia de oposição, vermelho contra azul. Um lado disfarçado de bem, mas é o mal. E o outro, o próprio mal.

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