Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Comentários
Frexedo
03/05/2012
Si, cierto, tiene mucho en su letra a las èpocas de la dictadura vividas.
Chico Arruda
27/01/2010
Umas das letras mais românticas das últimas décadas, entretanto é bom chamar atenção para o período de ditadura, de repreensão que o Brasil se encontrava "minha casa não é minha, e nem é meu este lugar/ ...muito tenho pra falar" tem aí também não só o lado romântico de uma separação dolorida,como também de uma angústia com a situação nacional de censura e violência vivida.