Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem se lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, asso, asso
Asso, asso, asso, asso, asso, asso
Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos
Calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva
De um rio, rio, rio, rio, rio
E lá se vai...
E lá se vai...
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente
Gente, gente, gente, gente, gente
Comentários
Alexandre Silva
15/06/2014
"E o coração na curva de um rio", esse trecho me lembra um livro (que ainda não li) que fala sobre o extermínio dos índios da América do Norte na metade do século XIX, a chamada conquista do oeste, o livro se chama "Enterrem meu coração na curva do rio" de Dee Brown.
Mário
15/03/2014
De acordo com o comentário 10. A parte que fala sobre "rio de asfalto e gente" me remete a essas manifestações que voltaram a acontecer desde junho de 2013 e me faz pensar se ele não se refere aos movimentos do povo para intervir em momentos políticos daquela época. Outra parte, em que ele fala sobre "o coração na curva de um rio", me faz pensar que o coração dele muitas vezes sofre por ficar acumulando sentimentos negativos, mais ou menos como as folhas mortas que ficam nas curvas dos rios.
simone
25/11/2013
essa musica e a minha hitoria toda vez que eu ocho eu choro, sabe pq, pq na pater sentimental eu fui uma mulher muito querreira,sorte esperei no tempo,e quando eu ouvia sempre mer dava fossa pra emfrenta meu albistaculo,po risso que eu falo essa musica e tudo na minha vida, pique-novo e belo vcs estão no meu coração.bjs da sua fán simone
simone
25/11/2013
eu amo essa musica de paixão
Glória
01/11/2013
Sempre amei essa música e sempre achei o arranjo belíssimo e um amigo me falou que ele, o Flavio Venturi se referia também ás torturas peitas pelo regime militar a todos os seres humanos que foram pressos na época.
HENRIQUE GONDIM
26/02/2013
Eu não sou expert em cifras e melodias, porém, sou um eterno romântico que me emociono com coisas de amor e paz. Clube da esquina 2 tem tudo isto. Todos os finais de semana quando estou tomando minha cervejinha com minha familia na beira da piscina, ouço a música e completo minha felicidade. Obrigado aos compositores por esta obra...
Nuno Costa
14/06/2011
É pura poesia,a música me faz sentir uma coisa estranha,um aperto no coração e depois uma liberdade junto com esperança e um pouco de nostalgia.è uma obra de arte com a mão de DEUS !
renato
17/05/2011
O comentário de numero 4, explica bem o que esse clássico tenta passar. Que musica. que harmonia. As três maneiras como se encabeçam as estrofes, de maneiras distintas, com inversõs de grau, nota menos e nota maior. cobinação perfeita de melodia , harmonia e letra. haja inspiração. A nós, resta aplaudir e apreciar. E, claro, passar às futuras gerações! abço
shalorran
11/04/2011
clube da esquina, concertesa foi o movemento de meior exprecividade contra a masela ditadorial milton assim como vandre chamava a responsabilidade de mudan
BEHH
04/03/2010
o eco das palavras faz alusão à voz que precisa ser ouvida, que clama por paz, liberdade ...
eclypse
03/02/2010
Nem lembra se olhou pra trás ... também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem a chama não tem pavio, de tudo se faz canção ...e lá se vai mais um dia. Concordo, é o histórico de jovens poetas e cientes de sua condição. Esta musica eterniza tudo.
Chico Arruda
27/01/2010
Está música fala de um tempo que não existe mais, de um tempo de lutas, de persistência, de não se render. Tempo de lutas , "Porque se chamava moço, também se chamava estrada", de resistência e torturas "Em meio a tantos gases lacrimogênios, ficam calmos, calmos" tempo de esperança, o interessante que a letra casa bem com a luta pela sobrevivência do homem na sociedade com a luta contra os absurdos da ditadura, é um canto de uma juventude que soube compreender seu tempo, seus medos, angústias, derrotas, mas não desistiu, é um clube da esquina, esquina de amigos que estão tentando vencer na vida, assim como os amigos que tentavam vencer a ditadura, belo paralelo, pois acabou a ditadura, mas o clube da esquina, a luta e persistência para vencer na vida, sociedade é algo sempre presente, por isso Clube da Esquina nº2 sempre será eterna e bela como é.
BEHH
09/12/2009
nos remete a uma impressão de paz e tranquilidade, uma delícia de ouvir
BEHH
09/12/2009
Esta música linda tambem foi composta por Lô Borges, que também compôs músicas para Elba Ramalho e tem sido esquecido pela MPB, apesar de sua enorme importância para a mesma, visto que foi um dos mais jovens e talentosos compositores de sua época.