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Amanhã é sábado

Tô cansada, tô debilitada
Tive que ralar
Depois do expediente
Matutamos, discutimos, planejamos pra solucionar
Uma questão pendente
Já cansados e famintos fomos pr’um bistrô
Mas o problema no jantar continuou

Estou um bagaço, amor
Preciso de colo
Preciso de colo, amor
Estou em bagaços

Depois de uma ducha morna
Quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
E após boa madorna, vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você

Amor, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Depois de uma ducha morna
Quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
E após boa madorna, vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você

Amor, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Mô, amanhã é sábado
Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado

Não vou pro batente, amor
Amanhã é sábado
Vai ter tempo quente, amor
Amanhã é sábado
Serei imprudente, amor
Amanhã é sábado
Te farei candente, amor
Amanhã é sábado

Não chora nenem

Não chora neném, meu bem
Não chora neném, meu bem
Eu falei pra você
Que um homem
Não chora neném
Meu bem não chora
Neném, meu bem

Meu passado foi sofrido
O presente melhorou
Do futuro só Deus sabe
Eu sempre curti a mocidade
Porque o tempo me ensinou
Do que é bom correr atrás
Reconquistei a minha paz
Agora não choro mais

Madalena do Jucu

Madalena, Madalena

Você é meu bem querer

Eu vou falar pra todo mundo

Vou falar pra todo mundo

Que eu só quero é você

Eu vou falar pra todo mundo

Vou falar pra todo mundo

Que eu só quero é você


Minha mãe não quer que eu vá

Na casa do meu amor

Eu vou perguntar a ela

Eu vou perguntar a ela

Se ela nunca namorou

Eu vou perguntar a ela

Eu vou perguntar a ela

Se ela nunca namorou


Oh! Madalena

refrão


O meu pai não quer que eu case

Mas me quer namorador

Eu vou perguntar a ele

Eu vou perguntar a ele

Porque ele se casou

Eu vou perguntar a ele

Eu vou perguntar a ele

Porque ele se casou


Madalena

refrão


Eu fui lá pra Vila Velha

Direto do Grajaú

Só pra ver a Madalena

E ouvir tambor de congo

Lá na barra do Jucu

Só pra ver a Madalena

E ouvir tambor de congo

Lá na barra do Jucu


Oh! Madalena

Casa de bamba

Na minha casa
Todo mundo é bamba
Todo mundo bebe
Todo mundo samba…(2x)

Na minha casa
Não tem bola prá vizinha
Não se fala do alheio
Nem se liga prá candinha…(2x)

Na minha casa
Todo mundo é bamba
Todo mundo bebe
Todo mundo samba…(2x)

Na minha casa
Ninguém liga prá intriga
Todo mundo xinga
Todo mundo briga…(2x)

Macumba lá na minha casa
Tem galinha preta
Azeite de dendê
Mas ladainha lá na minha casa
Tem reza bonitinha
E canjiquinha prá comer
Mas ladainha lá na minha casa
Tem reza bonitinha
E canjiquinha prá comer…

Se tem alguém aflito
Todo mundo chora
Todo mundo sofre
Mas logo se reza
Prá São Benedito
Prá Nossa Senhora
E prá Santo Onofre…

Mas se tem alguém cantando
Todo mundo canta
Todo mundo dança
Todo mundo samba
E ninguém se cansa
Pois minha casa
É casa de bamba
Pois minha casa
É casa de bamba…

Macumba lá na minha casa
Tem galinha preta
Azeite de dendê
Mas ladainha lá na minha casa
Tem reza bonitinha
E canjiquinha prá comer
Mas ladainha lá na minha casa
Tem reza bonitinha
E canjiquinha prá comer…

Se tem alguém aflito
Todo mundo chora
Todo mundo sofre
Mas logo se reza
Prá São Benedito
Prá Nossa Senhora
E prá Santo Onofre…

Mas se tem alguém cantando
Todo mundo canta
Todo mundo dança
Todo mundo samba
E ninguém se cansa
Pois minha casa
É casa de bamba
Pois minha casa
É casa de bamba
Pois minha casa
É casa de bamba…

Disritmia

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos

Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos!
Me deixe te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos!

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas dos seus olhos lindos

Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar
Vem curar teu nego que chegou
Que chegou de porre lá da bo, lá da boemia
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da bo… lá da boemia
Vem logo, vem curar
Vem curar teu nego que chegou
Que chegou de porre lá da boemia

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas dos seus olhos lindos
Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia

Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar
Vem curar teu nego que chegou
Que chegou de porre lá da bo, lá da boemia
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da bo… lá da boemia
Vem logo, vem curar
Vem curar teu nego que chegou
Que chegou de porre lá da boemia

Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Me deixe hipnotizado pra acabar de vez!

Canta, canta minha gente

Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar

Cantem o samba de roda
O samba-canção e o samba rasgado
Cantem o samba de breque
O samba moderno e o samba quadrado
Cantem ciranda e frevo
O coco, maxixe, baião e xaxado
Mas não cantem essa moça bonita
Porque ela está com o marido do lado

Canta,canta minha gente
Deixa tristeza pra lá
Canta forte,canta alto
Que vida vai melhorar

Quem canta seus males espanta
Lá em cima do morro ou sambando no asfalto
Eu canto o samba-enredo
Um sambinha lento ou um partido alto
Há muito tempo não ouço
O tal do samba sincopado
Só não dá pra cantar mesmo
É vendo o sol nascer quadrado

Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar

Batuque na cozinha

Batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei o pé

Não moro em casa de cômodo
Não é por ter medo não
Na cozinha muita gente sempre dá em alteração

Batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei o pé

Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme
Que dirá o mulato

Eu fui na cozinha
Pra ver uma cebola
E o branco com ciúme
De uma tal crioula

Deixei a cebola, peguei a batata
E o branco com ciúme de uma tal mulata
Peguei o balaio pra medir a farinha
E o branco com ciúme de uma tal branquinha

Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme
Que dirá o mulato

Mas o batuque na cozinha
Sinhá não quer
Por causa do batuque
Eu queimei o pé

Eu fui na cozinha pra tomar o café
E o malandro ta de olho na minha mulher
Mas, comigo eu apelei pra desarmonia
E fomos direto pra delegacia
Seu comissário foi dizendo com altivez
E da casa de cômodos da tal Inês
Revistem os dois, botem no xadrez
Malandro comigo não tem vez

Batuque na cozinha …

Mas seu comissário
Eu estou com razão
Eu não moro na casa de arrumação
Eu fui apanhar o meu violão
Que estava empenhado com Salomão
Eu pago a fiança com satisfação
Mas não me bota no xadrez
Com esse malandrão
Que faltou com respeito a um cidadão
Que é Paraíba do Norte, Maranhão

Batuque na cozinha …

Mulheres

Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida
Casada carente, solteira feliz
Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeças e desequilibradas
Mulheres confusas de guerra e de paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim
Você é o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim.

Feitiço da Vila

Quem nasce lá na vila, nem sequer vacila
Ao abraçar o sam……..ba
Que faz dançar os galhos do arvoredo
E faz a lua nascer
Mais cedo

Refrão
Lá em Vila Isabel quem é bacharel
Não tem medo de bam……..ba
São Paulo dá café, Minas dá leite
E a Vila Isabel dá samba

A Vila tem feitiço sem farofa
Sem vela e sem vintém
Que nos faz bem
Tendo o nome de princesa
Transformou o samba
Num feitiço decente que prende a gen……….te

O sol da vila é triste
Samba não assiste porque a gente implo…….ra:
Sol, pelo amor de Deus não venha agora
Que as morenas vão logo em………bora

Eu sei tudo o que fa……..ço
Sei por onde pa……..sso
Paixão não me aniqui…….la
Mas tenho que dizer:
Modéstia à parte, meus senhores
Eu sou da Vila!

Filosofia de Vida

“Meu destino eu moldei
Qualquer um pode moldar
Deixo o mundo me rumar
Para onde eu quero ir
Dor passada não me dói
E nem curto nostalgia
Eu só quero o que preciso
Pra viver meu dia a dia

Pra que reclamar de algo que não mereço
A minha razão é a fé que me guia
Nenhuma inveja me causa tropeço
Creio em Deus e na Virgem Maria
Encaro sem medo os problemas da vida
Não fico sentado de pernas pro ar
Não há contratempo sem uma saída
Pra quem leva a vida devagar

Meu destino eu moldei
Qualquer um pode moldar
Deixo o mundo me rumar
Para onde eu quero ir
Dor passada não me dói
E nem curto nostalgia
Eu só quero o que preciso
Pra viver meu dia a dia

Que o supérfluo
Nunca nos falte
Básico para
Quem tem carestia
Não quero mais do que eu necessito
Pra transmitir minha alegria”

Machado de Assis

Um grande escritor do meu pais
Está sendo homenageado
Joaquim Maria Machado de Assis
Romancista consagrado
Nascido em 1839
Lá no morro do Livramento
A sua lembrança nos comove
Seu nome jamais caira no esquecimento

Lara lara lara laia…

Já faz tantos anos faleceu
O filho de uma humilde lavadeira
Que no cenario das letras escreveu
O nome da literatura brasileira

De Dom casmurro foi autor
Da academia de letra
Foi sócio fundador
Depois ocupou a presidência
tendo demonstrado grande copetência
Ele foi o literato-mor
Suas obras lhe deram
Reputação
Quincas Bordas, Esau e Jacó
A Mão e a Luva
A Ressuceição
Ele tinha
Inspiração absoluta
Escrevia com singileza e graça
Foi sempre uma figura impoluta
De caráter sem graça.

Pelo telefone

O chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar-
O chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar

Ai, ai, ai,
Deixa as mágoas para trás ó rapaz
Ai, ai, ai,
Fica triste se é capaz, e verás.

Tomara que tu apanhes
Pra nunca mais fazer isso
Roubar o amor dos outros
E depois fazer feitiço.

Ai, a rolinha / Sinhô, Sinhô
Se embaraçou / Sinhô, Sinhô
Caiu no laço / Sinhô, Sinhô
Do nosso amor / Sinhô, Sinhô
Porque esse samba, /Sinhô, Sinhô
É de arrepiar, /Sinhô, Sinhô
Põe a perna bamba / Sinhô, Sinhô
Me faz gozar, / Sinhô, Sinhô

O “Peru” me disse
Se o “Morcego” visse
Eu fazer tolice,
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
De disse que não disse.

Ai, ai, ai,
Deixa as mágoas para trás ó rapaz
Ai, ai, ai,
Fica triste se é capaz, e verás.

Oueres ou não / Sinhô, Sinhô,
Vir pro cordão / Sinhô, Sinhô
Ser folião / Sinhô, Sinhô
De coração / Sinhô, Sinhô
Porque este samba/ Sinhô, Sinhô
É de arrepiar / Sinhô, Sinhô
Põe a perna bamba / Sinhô, Sinhô
Mas faz gozar / Sinhô, Sinhô

Pra que dinheiro

Dinheiro pra que dinheiro
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é viola

Venha depressa, correndo pro samba
Porque o samba já vai terminar
Afina logo a sua viola
E canta samba até o sol raiar

Mas, dinheiro pra que dinheiro…

Eu era um cara muito solitário
Não tinha mina pra me namorar
Depois que eu comprei uma viola
Arranjo nega de qualquer lugar

Dinheiro pra que dinheiro…

Eu tinha grana
Me levaram a grana
Fiquei quietinho
Nem quis reclamar
Mas, se levarem
A minha viola, não me segura
Porque eu vou brigar

Dinheiro pra que dinheiro …

Pára depressa com essa viola
Porque o samba já vai terminar
Eu vou depressa correndo pra casa
Pegar a marmita para ir trabalhar

Dinheiro pra que dinheiro….

Ex-amor

Ex- amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de tiNão chorei
como louco eu até sorri
mas no fundo só eu sei
das angústias que senti

Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti

Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti

Sempre sonhamos com o mais eterno amor
infelizmente eu lamento mas não deu
nos desgastamos transformando tudo em dor
mas mesmo assim, eu acredito que valeu

Quando a saudade bate forte, é envolvente
eu me possuo e é na sua intenção
com a minha cuca naqueles momentos quentes
em que se acelerava o meu coração

Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti

Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti

Sempre sonhamos com o mais eterno amor
infelizmente eu lamento mas não deu
nos desgastamos transformando tudo em dor
mas mesmo assim, eu acredito que valeu

Quando a saudade bate forte, é envolvente
eu me possuo e é na sua intenção
com a minha cuca naqueles momentos quentes
em que se acelerava o meu coração

Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o tanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti

Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti


Aquarela Brasileira

Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Em que o artista
Num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será aquela
O Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
E no Pará, na ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará
Terra de Irapuã, de Iracema, e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei à Bahia
Bahia de Castro Alves e do acarajé
Das noites de magia
Do Candomblé
E pude atravessar
As matas do Imbú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza e arquitetura
Feitiços de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do Leste por todo Centro-Oeste

Tudo é belo, e tem lindo matiz
E o Rio
O Rio de sambas e batucadas
De malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E neste lindo céu azul de anil
Emolduram aquarela
Meu Brasil
Lá, lá, lá, lá, iá