Beija Eu

Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu…

Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu…

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser…

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça…

Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu…

Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu…

Aaaaah! ah ah ah ah! ah!
Ah! ah ah ah!
Ah! ah ah ah!
Ah ah ah!…

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser…

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça…

Aaaah! Aaaaah!
Oh oh oh oh oh oh!
Oh oh oh oh oh oh!
Aaaah! Aaaaah
Oh oh oh oh oh oh!
Oh oh oh oh oh oh!
Aaaah! Aaaaah
Oh oh oh oh oh oh!…


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9 comentários em “Beija Eu”

  1. Essa música retrata a maneira infantilizada que os casais usam na comunicação inicial do namoro “beija, eu”, “deixa eu” ( uma criança fala no início da aprendizagem da fala usando sempre o eu no final, por exemplo “mãe, leva eu”)e fala da mistura tão forte de dois seres que se fundem muitas vezes em seus gostos, características, enfim, o fato de um ser o outro, e não como o outro.

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  2. Noite de amor. Ela quer ser entendida e recebida como ela é, quer ser aceita por ser ela mesma. Quer sentir desejo, quer se realizar completamente, quer orgasmos, quer a companhia dele na vida dela. E nesse romance ela deseja entrega total dele como ela está se entregando, mas quer que seja duradouro, permanente, dedicação e cumplicidade. E tudo indica que eles se acertaram, pelo menos desta vez.
    #Borges é o autor dos livros: As Grutas de Spar e A Mansão dos Lord (adulto) disponível na Amazon Brasil.

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  3. A música descreve o ato sexual. “Molha eu, seca eu. Deixa que eu seja o céu” (gozo). Toda a letra descreve a paixão atrelada ao sexo.

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  4. Esta musica retrata os cuidados da mãe com seu bebe ainda em amamentação, dar banho, secar, cuidar…. estranho.. mas é uma interpretação passada pela própria Marisa em entrevista.

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  5. Clélia Regina de Carvalho

    A música é o feto pedindo para a mãe não aborta-la.
    Beija eu é infantil. Deixa que eu seja eu, e aceita o que seja teu…Um apelo para que a.mae não a rejeite.

    Eu no meu corpo vc no seu corpo…deixa, eu me deixo… A criança a aceitará como mãe. Mais uma vez apela para que a deixe viver

    Seca eu, molha eu deixa que eu seja o céu. As alegrias de cuidar e apesar do trabalho ela se sentirá no céu…

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  6. O Arnaldo Antunes já deu uma entrevista dizendo que fez pensado na filha dele, que falava assim: “Pai, seca eu, molha eu?” quando tomava banho. Se vc pensar bem, é claramente um filho falando com a mãe. “Aceita o que seja seu, então deita e aceita eu.” O bebe, ainda na barriga pedindo paraser aceito, como vier, independente do sexo ou da fisionomia que vai ter (pq os futuros pais sempre têm certos anseios de como serão seus futuros filhos) E nada parte q fala “receba meu corpo no seu, corpo eu, no meu corpo” fala obviamente da gravidez. Receber o corpo em outro é o bebe na barriga da mãe!

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  7. Deixa que eu seja eu. E receba o que seja seu. Então deita e aceita eu” a importância de ser entendido e aceito numa relação com seus defeitos, com suas manias e com sua personalidade. De respeitar os limites entre o que é meu e o que é nosso dentro da nossa relação. O grande perigo do qual muitas relações acabam se aproximando é o de acreditar que ele pode ser diferente daquilo que ele é, por conta da relação. E não, as pessoas aderem um processo de mudança se elas sentem o desejo de mudar. E se ela não sente esse desejo minha amiga (o), não há nada que você possa fazer do que pensar se você pode receber essa pessoa na sua vida da forma como ela é. ⁣

    “Molha eu! Seca eu! Deixa que eu seja o céu. E receba o que seja seu. Anoiteça e amanheça eu…” vamos aproveitar essa relação, se há entrega dos dois, porque não sermos felizes? Porque não desfrutar dos prazeres juntos, sem deixarmos de ser dois que se complementam, cada um com sua bagagem? ⁣ “Beija eu! Beija eu! Beija eu, me beija. Deixa o que seja ser…” sem muitos planos, deixa o que seja ser. E com o símbolo “Mor” dos romances, ela pede “beija eu”, lembrando novamente da dualidade que há na relação e pedindo ao outro que ele esteja disposto as trocas que essa relação pode proporcionar. ⁣

    “Então beba e receba meu corpo no seu. Corpo eu, no meu corpo. Deixa! Eu me deixo” e aqui ela se refere a troca física, sexual que há entre o casal (lembrando que sexual aqui não é só ato sexual, mas o carinho, o toque, a troca em si). Faz o que o seu coração te pede, porque eu? Eu faço aquilo que me coração pedir. ⁣Que seja prazeroso, para os dois!

    E assim, Marisa Monte cantou sobre o amor levinho, aquele amor sem muitas demonstrações e rótulos, mas que num beijo se concretiza e se faz presente. As delícias do amor livre, cantadas com toda delicadeza. Nada mais justo do que falarmos sobre uma modalidade de amor e a partir da linguagem de uma música, pois é uma linguagem que todo coração entende

    ⁣@annalupsi


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  8. A música é o feto pedindo o amor da mãe. O mais interessante é como as pessoas confundem com uma música sobre amor romântico. Essa confusão diz da forma imatura como as pessoas buscam ser passivamente nutridas por outra pessoa, o que faz sentido para um feto mas não para um adulto. Tudo na música é eu, eu, eu, oq é direcionado a quem recebe a mensagem são imperativos e denotam uma certa passividade (receba). De novo, faz sentido p feto mas n numa relação entre dois adultos.

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