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Ingênuo

Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor…
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar…
… eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal…
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear…
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz..

Só uma canção

Ah! se eu pudesse

só numa canção

Ah! se eu dissesse

só numa canção

tanto amor que mais

do que amor a dor

que vem de não ter

alguém

alguém que entendesse

só numa canção

tudo o que eu sentisse

e numa canção

eu soubesse então

como quem

a vida a deu por amor

dizer, todo amor

deu por amor

dizer,

todo amor

Chuva

Vem, amor que é meu
Olha a chuva a nos chamar
Olha a chuva a nos dizer que existe um bem

Sente, amor que é meu
Todo o amor em mim que é teu
E esse bem que a chuva em nós faz renascer

Todo um sonho lindo fêz-se em nós para dizer
Toda a beleza de lembrar que existe um bem

Vem, amor que é meu
Olha o amor a nos chamar
Olha a chuva que traz do céu nosso bem
O sonho nos deu, e a vida também
Razão de cantar – sorrir pelo bem de amar

Vem, amor que é meu
Olha o amor a nos chamar
Olha a chuva que traz do céu nosso bem
O sonho nos deu, e a vida também
Razão de cantar – sorrir pelo bem de amar