Não vou deixar meu pranto
Calar meu peito, calar meu canto,
Num desencanto de um amanhã.
É!
A manhã de primavera, meu olhar de longa espera
Já se cansa de esperar por um dia que não vê
Vir de novo a primavera.
Minha voz de tanta espera já se cansa de cantar.
É mais um dia que se vai! O tempo que fica pra trás
Não deixa ninguém sem chorar.
Não! Não! Não!
Canto este samba enquanto espero
Um amor que tanto quero já que o tempo é de esperar.
Vem primavera! Este canto, quem dera viver pra crescer,
Pra crescer sem adeus (Pra crescer sem adeus).
Vai... Vai voltar a primavera!
Meu olhar que chora e espera nunca mais há de chorar.
Não vou deixar meu pranto
Calar meu peito, calar meu canto,
Num desencanto de um amanhã.
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