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Tô à Tokio

Tô à toa,Tókio
Tô à toa, Tókio
Sobrevoa nave louca,Tókio, Tókio
Sol nascendo, oriente púrpura
Por pura paixão
À procura da aventura pura, pura, pura, pura
Por pura paixão
Tô à toa,
Tô à toa,
Tô à toa,
O mistério me fascina
E escapa à razão
Fugi em vão do conhecido
Fui então, Tókio
Navegando à deriva sem missão
Tókio.
Quero conhecera a sua sedução, Tókio
Tô à tôa.

Cuidado!

Um dia eu vou ser rico
Um dia eu vou me dar bem
Nas tetas da mãe pátria vai mamar feito um neném
Na zona do perigo
Algum dia eu sou alguém
Surfista Leopoldina vindo lá da Funabem
A voz da consciência inevitável da razão
Palavras não são, gestos somem na imensidão
Vergonhas tão discretas disfarçando a emoção
Propostas tão concretas abstratas de tesão
Porque sou bem pretinho
Pensam que sou marginal
No fundo bem no fundo é a vergonha nacional
Vivi muita inocência
Fui metido a bam-bam-bam
Católico apostólico soterrado no divã
Preto vota “em branco”
Contestando a razão
A gente é branco e preto
Preto e branco… É tudo irmão
No nosso abecedário não existe abolição
O branco é sempre preto
O preto é branco
É tudo igual
– Aí, Don Ivo, cumé que tá?
– Parado aqui, malvisto ali, barrado lá…
– Aí meu irmão, sai dessa nóia
Levanta poeira, nós somos Mangueira
Nós somos vitória!!
É tratando tragédia
Como se fosse um carnaval!!
Isso é Brasil!

Pobre Deus

Com seus olhos maquiados de pavor
Aterrorizado com seu próprio terror
Deus tenta rezar, tenta rezar
pra quem?
É muita mira pra pouca bala
No escuro, Deus não vê ninguém
Oh! Pobre!
Não sabe mais o que fazer…
Oh! Pobre deus!
Não sabe mais se proteger…
Dúvidas atrozes vêm lhe afligir
Com tanta onipotência para dividir
Essa realidade que é tão cruel
Invade a Deus menino a
ferro e fogo
E agora vive num inferno
no céu
Oh! Pobre!
Não sabe mais se o que fazer…

Não sabe mais, não sabe mais

Quantas noites eu ainda choro
Não sabe mais nem envelhecer
Frágil, vulnerável, tão sozinho
Deus caído…
Oh! Menino Deus!
Não chora Deus…
Isso é apenas nosso mundo
cão
Não chora Deus…
Lágrimas não curam falta de razão,
não, não
Não chora Deus…
Isso é apenas nosso mundo
cão…

Não chora Deus…
Lágrimas não curam falta de razão,
não, não
Não sabe mais, não sabe mais
Quantas noites eu ainda choro
Não mais nem envelhecer
Frágil, vulnerável, tão sozinho
Deus caído…
Oh! Menino Deus

Oh! Menino Deus
Oh! Menino Deus

O rock errou

Dizem que o Rock andou errando
Não valia nada, alienado
E eu aqui na maior das inocências
O que fazer da minha santa inteligência
Será que esse é o meu pecado, porque
Errou, errou, errou, errou
Eu sei que o rock errou
Acho que é melhor passar a borracha
Ninguém é perfeito você não acha?
Nem mesmo o bruxo da vassoura
Música do Planeta Terra
Cantiga de guerra
Canto, espanto e fico rouco
E ainda acham pouco porque
Errou, errou, errou, errou
Eu sei que o rock errou
Vivemos num país bem revistado
Uma nova volta ao passado
Muito louco anda solto
De colarinho, é claro
Se eu respiro inspiro mais cuidado
Desse pobre coitado, porque
Errou, errou, errou, errou
Eu sei que o rock errou

Panamericana (Sob o Sol de Parador)

Quem são os ditadores
Do Partido Colorado?
O que é a democracia ao sul
Do Equador?
Quem são os militares ao sul
Da Cordilheira?
Quem são os salvadores do povo
De El Salvador?
Em Parador
Quem são os assassinos dos
Índios brasileiros?
Quem são os estrangeiros
Que financiam o terror?
Em Parador

Hay que endurecer
Sin perder la ternura
Hay que endurecer
Sin perder la ternura
Hay que endurecer
Sin perder la ternura
Ao sol de Parador

Quem são os índios incas
Que plantam cocaína?
Quem são os traficantes
Com armas e gasolina?
Quem são os Montoneros?
Quem são los Tupamaros?
Las madres e abuelitas
Na praça de maio
Em Parador
Quem são os contra-revolucionários
De Sandino?
O que é a presidência no
Canal do Panamá?
Em Parador

Quem são os guerrilheiros de
Farrabundo Marti?
Quem são os fuzileiros
Do M – 19?

Quem são os luminosos que
Acendem o Sendero?
Quem são os para-militares
Do alti-plano?

Em Parador
Quem são os vudanizados que
Querem ton ton macutes?
Quem são os encarnados que
Inspiram as falanges?
Em Parador

Pra Onde Você Vai

Nas paredes escrevia o seu nome
Pra tentar esquecer
No espelho assistia à própria dor
De lembrar
Na sala vazia, a televisão ligada,
Uma tentação de existir
Na cama, sem dono, perguntava
Como tudo foi acabar
(E A7M D7 G)
Minha aventura
Pra onde você foi?
Pra onde você vai?

(Em C D G)
Se ao menos, tanta coisa que se
Vive junto não evaporasse assim
Se, ao menos, na hora dela me deixar
Precisasse um pouco mais de mim
Se, ao menos, no escuro eu
Conseguisse apagar
Dormir sem sonhar, apenas
Dormir sem sonhar…

(E A7M D7 G)
Minha aventura,
Pra onde você foi?
(mais…)

Chorando No Campo

A chuva cai chorando
E o meu amor vai e vem
No céu, no chão
A rede vai e vai levando
A noite além da noite
Me faz lembrar o que eu não vivi
Toda essa história esse segredo
Memórias num vendaval
Pela estrada enquanto eu passo
O cinema é só ilusão
Vou chorando pelo campo
No meio do temporal
A chuva dá saudades
De um lugar que eu nunca fui
E o vento vai soprando
Um choro tão distante
Pela estrada enquanto eu passo
O cinema é só ilusão
Vou chorando pelo campo
No meio do temporal.
(mais…)

A Gente Vai Se Amar

Não demora por favor
Que eu só quero te encontrar
Pra te dar de volta
Tudo o que eu sonhei
Nesse tempo que eu passei a viver depois do fim
Eu me abrigo nessa noite escura
E as derrotas que eu embelezei
Minhas ilhas flutuando pelo ar
E as histórias que eu ainda vou contar
E depois da escuridão
Haverá um lindo sol
E a gente vai se amar
E a gente vai se amar
E a gente vai se amar

(mais…)

Noite e Dia

Nos lençóis da cama, bela manhã
No jeito de acordar
A pele branca, gata garota
No peito a ronronar
Seu fingir dormindo, lindo

Você está me convidando
Menina quer brincar de amar
Você esta me convidando
Menina quer brincar…

No escuro do quarto, bela na noite
Nas ondas do luar
Seus olhos negros, pantera nua
Vem me hipnotizar
Eu olho sorrindo, lindo!

Você está me convidando
Menina quer brincar de amar
Você está me convidando
Menina quer brincar…

Você está me convidando
Menina quer brincar de amar
Você esta me convidando
Menina quer brincar…

(mais…)

Vida Bandida

Chu..tou
A cara do cara caído, traiu
Traiu seu melhor, seu melhor amigo
Bateu , corrente , soco inglês e canivete
E
E o jornal nào para de mandar
G Ab
Elogios na primeira página
Sangue, porrada na madrugada
Sangue, porrada na madrugada
( A D G Ab )
Vida! Vida, vida, vida
vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida!
A F#m
É preciso viver malandro
assim
G E
Não dá pra se segurar, não
A F#m
a cana tá brava
G
E a vida tá dura
E
Mas um tiro só não vai me derrubar não
A F#m
É preciso viver malandro
assim
G E
Não dá pra se segurar, não
A F#m
a cana tá brava
G
E a vida tá dura
E
Mas um tiro sá não vai me derrubar não
( A D G Ab )
Vida! Vida, vida, vida
vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida!
(A D G Ab )
Correr, com lágrima
com lágrima
Com lágrima nos olhos
Não é definitivamente pra qualquer um
Mas o riso corre fácil
Quando a grana corre solta
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
A F#m
É preciso ver o sorriso
G
da mina
E
Pra subida da barra
A F#m G E
Aí é só, é só, é só
de brincadeira
A F#m
Ainda não inventaram
Dinheiro
G
Que eu não pudesse ganhar
A F#m
ainda não inventaram
Dinheiro
G E
Que eu não pudesse ganhar
( A D G Ab)
Vida! Vida, vida, vida
vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
(mais…)

Vida Louca Vida

Se ninguém olha
Quando você passa
Você logo acha:
A vida voltou ao normal…

Aquela vida sem sentido
Volta sem perigo
A mesma vida tudo
Tudo sempre igual…

Se alguém olha quando
Você passa, você logo diz:
"Palhaço!"
Você acha que não tá legal
Perde logo a noção do perigo
Todos os sentidos
Você passa mal…

Vida Louca
Vida!
Vida Breve!
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida Louca
Vida!
Vida Imensa!
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa…

Se ninguém olha
Quando você passa
Você logo acha:
"Tô Carente"
Eu sou manchete popular
Já me cansei
De toda essa tolice
Babaquice
Dessa eterna falta
Do que falar…

Vida Louca
Vida!
Vida Breve!
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida Louca
Vida!
Vida Imensa!
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa…(2x)
(mais…)

A Queda

Quantos sonhos em sonhos acordo aterrado
A terrores noturnos minha alma se leva
É um insight soturno é o futuro passando
Na velocidade terrível da queda
Na velocidade terrível da queda
Ante o colapso final a vertigem
próximo ao chào a penúltima descoberta
Que a lógica violenta das cores tinge
A velocidade terrível da queda
A velocidade terrível da queda
Como cair do céu é tão simples
Queda que a tudo e a todos transtorna
Ah! as bombas, a chuva, os anjos e seus loucos
O mundo todo na velocidade terrível da queda
O mundo todo na velocidade terrível da queda
Resvalando em abismos um pôr do sol furioso
Que a sensação de perda ao ver exagera
É o desespero vermelho de um apocalipse luminoso
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Diante do medo um sorriso aeróbico
Nas bochecahas a caimbra de uma alegria incompleta
Nada como um sorriso burro e paranóico
Para não perceber a velocidade terrível da queda
Para não perceber a velocidade terrível da queda
(mais…)

Por Tudo Que For

E depois,
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aqui
Sem você é tão ruim, não tem sentido, prazer
Não há nada
Por favor,
Não me interpreta mal
Eu não queria nem devia te magoar
O vento vem, o tempo vai
Passa por mim meio assim, meio assim devagar

Vou dormir sentindo
O que a solidão pode fazer
A um ser ferido, por saber que o erro era meu (só meu)
Já passou,
Agora já passou
Mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar
Ver você, ter você
E querer mais de nós dois não tem nada demais
E pensar
Você aparecer
Pela janela tão bonita de manhã
Vem pra mim e não vai mais
Me abraça, me abraça, me abraça
Por tudo que for…
Ouh ouh ooouuuhhhh

(mais…)

A Vida é Doce

Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa,
Tão depressa, tão depressa
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa demais
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega
Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona
E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega
Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona
Me perdoa,
Me perdoa, a vida é doce,
Me perdoa, me perdoa, me perdoa…
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa,
Tão depressa,
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa de mais
A vida é doce, depressa demais…
A vida é doce, depressa demais…
A vida é doce, depressa demais…
A vida é doce, depressa demais…

(mais…)

Bla Bla Bla…Eu te Amo (Rádio Bla)

Ela adora me fazer
De otário
Para entre amigas
Ter o que falar
É a onda da paixão
Paranóica!
Praticando sexo
Como jogo de azar…

Uma noite ela me disse
“Quero Me Apaixonar”
Como quem pede desculpas
Prá si mesmo
A paixão não tem nada a ver
Com a vontade
Quando bate é o alarme
De um louco desejo…

Não dá para controlar
Não dá!
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá
Blá, blá, blá, blá
Eu te amo!
Não dá para controlar
Não dá!
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá… (Eu te amo)

Sua vida burguesa
É um romance
Um roteiro de intrigas
Prá Fellini filmar
Cercada de drogas
De amigos inúteis
Ninguém pensaria
Que ela quer namorar…

Reconheço que ela
Me deixa inseguro
Sou louco por ela
E não sei o que falar
O que eu quero é que
Ela quebre a minha rotina
Que fique comigo
E deseje me amar…

Não dá para controlar
Não dá!
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá
Blá, blá, blá, blá
Eu te amo!
Não dá para controlar
Não dá
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá, blá, blá
Blá, blá, blá, blá…(2x)

Não dá para controlar
Não dá!
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá
Blá, blá, blá, blá
Eu te amo!
Não dá para controlar
Não dá
Não dá prá planejar
Eu ligo o rádio
E blá, blá…

(mais…)

Corações Psicodélicos

Ainda me lembro daquele beijo spank punk violento
Iluminando o céu cinzento, eu quero você inteira
Gosto muito do seu jeito, qualquer nota bossa nova
Bossa nova qualquer nota, eu quero você na veia
E a vida passa na TV
E o meu caso é com você
Fico louco sem saber
Sim pro sol, sim prá lua
Eu quero você toda nua
Sim prá tudo que você quiser
Gosto muito do seu jeito, rock'n roll meio nonsense
Rock'n roll meio nonsense, prá acabar com essa inocência
E o complexo de decência no meio do salão
E a vida passa na TV
E o meu caso é com você
Fico louco sem saber
Sim pro sol, sim prá lua
Eu quero você toda nua
Sim prá tudo que você quiser
Hoje é festa na floresta, toda tribo ateia som
Toda taba ateia sol só tomando água de coco
E feliz de quem tá triste
No meio dessa confusão

(mais…)

Essa Noite Não (Marcha a Ré em Paquetá)

A cidade enlouquece sonhos tortos
Na verdade nada é o que parece ser
As pessoas enlouquecem calmamente
Viciosamente, sem prazer

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

As cortinas transparentes não revelam
O que é solitude, o que é solidão
Um desejo violento bate sem querer
Pânico, vertigem, obsessão

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

Tá sozinha, tá sem onda, tá com medo
Seus fantasmas, seu enredo, seu destino
Toda noite uma imagem diferente
Consciente, inconsciente, desatino

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

(mais…)

Vou Te Levar

Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora

Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,

Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"

E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida

Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar

Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora

Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,

Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"

E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida

Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar

(mais…)

Me chama

Chove lá fora
E aqui tá tanto frio
Me dá vontade de saber…

Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama!…

Nem sempre se vê
Lágrima no escuro
Lágrima no escuro
Lágrima!…

Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica
Sem porque…

Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama…

Nem sempre se vê!
Mágica no absurdo
Mágica no absurdo
Mágica!…

Nem sempre se vê!
Lágrima no escuro
Lágrima no escuro
Lágrima!…

Nem sempre se vê!
Mágica no absurdo
Mágica no absurdo
Mágica!…

Nem sempre se vê!
Lágrima no escuro
Lágrima no escuro
Lágrima!…

(mais…)