Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente.
Sobre o espaço, sonhadora e bela!
Surge no infinito a lua docemente,
Enfeitando a tarde, qual meiga donzela
Que se apresta e a linda sonhadoramente,
Em anseios d’alma para ficar bela
Grita ao céu e a terra toda a Natureza!
Cala a passarada aos seus tristes queixumes
E reflete o mar toda a Sua riqueza…
Suave a luz da lua desperta agora
A cruel saudade que ri e chora!
Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente
Sobre o espaço, sonhadora e bela!
Categoria: Lenita Bruno
Por toda a minha vida
Ah! meu bem amado
quero fazer de um juramento uma canção
eu prometo por toda a minha vida
ser somente tua
e amar-te como nunca
ninguem jamais amou
ninguem!
ah! meu bem amado
estrela por aparecida
eu te amo e te proclamo
o meu amor, o meu amor
maior que tudo quanto existe
oh! meu amor
eu te amo e te proclamo
o meu amor, o meu amor
maior que tudo quanto existe
oh! meu amor
Hei de Amar-te Até Morrer
Ingrata, por que me foges?
Por que me fazes sofrer? (bis)
É inútil me fugires
Hei de amar-te
Hei de amar-te até morrer !
Onde quer que vás, ingrata,
A tua sombra hei de ser (bis)
Hei de morrer por amar-te
Hei de amar-te
Hei de amar-te até morrer !
Conselhos
Menina venha cá deixe o que faz
Se por seu gosto o casamento quer
A vontade ao marido há de fazer
Que este dever o casamento traz
Se o homem velho for, ou se ainda rapaz
Tome, tome a lição que ele quiser lhe dar
Se poções e contradanças não quiser
Também não queira que é melhor pra não brigar
Menina venha cá, veja o que faz
Procure de agradar, sem contrariar
Procure sempre obedecer
Tenha dele cuidados com amor
Enquanto ao resto, deixe lá correr
Se ainda muito moço e arrebatado for
Nada, nada de ciúmes que seria pior
Oh menina venha cá veja o que faz
A mulher só faz o homem bom e mal
Que assim como dá pão, pode dar pau
Lundu da Marquesa de Santos
Minha flôr idolatrada
Tudo em mim é negro e triste
Vive minh’alma arrasada Ó Titilha
Desde o dia em que partiste
Este castigo tremendo
já minh’alma não resiste, Ah!
Eu vou morrendo, morrendo
Desde o dia em que partiste
Tudo em mim é negro e triste
Vive minh’alma arrasada, Ó Titilha!
Desde o dia em que partiste
Tudo em mim é negro e triste
Este castigo tremendo, tremendo.
Minha flôr idolatrada
Tudo em mim é negro e triste
Vive minh’alma arrasada Ó Titilha
Desde o dia em que partiste
Este castigo tremendo
já minh’alma não resiste, Ah!
Eu vou morrendo, morrendo
Desde o dia em que partiste
Ó titilha