Miragem do Porto

Eu sou aquele navio
no mar sem rumo e sem dono.
Tenho a miragem do porto
pra reconfortar meu sono,
e flutuar sobre as águas
da maré do abandono
Ê lá no mar
Eu vi uma maravilha.
Vi o rosto de uma ilha
Numa noite de luar
Êta luar
Lumiou meu navio,
Quem vai lá no mar bravio
Não sabe o que vai achar
E sou a ilha deserta
Onde ninguém quer chegar.
Lendo a rota das estrelas,
na imensidão do mar
chorando por um navio
ai, ai, ui, ui
Que passou sem lhe avistar.


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1 comentário em “Miragem do Porto”

  1. Lenine canta sobre estar solitário. Descreve, desde a melodia de introdução, como é estar sozinho sem poder contar com ninguém.
    Compara-se a uma embarcação deixada à deriva provavelmente por não servir mais ou por ter se soltado e também compara-se a uma ilha deserta que ninguém pretende descobrir. O “porto” seria a consolação, um amor, qualquer coisa que almeja para conseguir se livrar da solidão.

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