A Balada do Cachorro Louco

Eu não alimento nada duvidoso
Eu não dou de comer a cachorro raivoso
Eu não morro de raiva
Eu não mordo no nervo dormente

Eu posso até não achar o seu coração
E talvez esquecer o porquê da missão
Que me faz nessa hora aqui presente
E se a minha balada na hora h
Atirar para o alvo cegamente
Ela é pontiaguda
Ela tem direção
Ela fere rente
Ela é surda, ela é muda
A minha bala, ela fere rente

Eu não alimento nenhuma ilusão
Eu não sou como o meu semelhante
Eu não quero entender
Não preciso entender sua mente
Sou somente uma alma em tentação
Em rota de colisão
Deslocada, estranha e aqui presente

E se a minha balada na hora então
Errar o alvo na minha frente
Ela é cega, ela é burra
Ela é explosão
Ela fere rente
Ela vai, ela fica
A minha bala ela fere rente


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1 comentário em “A Balada do Cachorro Louco”

  1. Rita Catta Preta

    A música é um conjunto de expressões que remetem a um estado de loucura, quando era comum os cães serem acometidos de raiva, remetendo ao título “Balada do Cachorro Louco”, daí o poeta não saber aonde quer chegar, se sentir estranho, louco, demente, atirando cegamente, deslocado em um mundo linear, normal.

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