Do alto da montanha
Ou em um cavalo
Em verde vale
E tendo o poder de levitar...
É como em
Um comercial de cigarros
Que a verdade
Se esquece como os tragos
Sonho difícil de acordar...
Quando seus amigos
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...
Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Desculpe meu amigo
Mas não dá prá segurar...
Vou dar então um passeio
Pelas praias da Bahia
Onde a lua se parece
Com a bandeira da Turquia...
É o planeta inteiro
Que respira
Sinais de vida
Em cada esquina
Tanta gente que se anima...
É quando seus amigos
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...
Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Desculpe meu amigo
Mas não dá prá segurar...
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Desculpe meu amigo
Mas não dá prá segurar...
É quando seus amigos
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...
Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...
Não dá prá segurar...
Não dá prá segurar
Não dá prá segurar
Desculpe meu amigo
Mas não dá prá segurar...
Comentários
Fabian
02/12/2010
Fica claro que o eu-poético está preso em uma espessa névoa lúdica de amargor, luto, lascívia e desejo quando fala sobre "praias da Bahia/onde a lua/ se parece coma bandeira da Turquia". Claramente influenciado pela doce poesia do recôncavo de Durval Lélys e pelo fluxo de consciência da prosa de Bell Marques, assim como por lendas obscuras dos extintos impérios Romano, Bizantino e Turco-Otomano. Afinal, seria leviano, uma ignomínia, um opróbrio, quiçá uma blasfêmia pensar que algum outro lugar do mundo além das praias da Bahia e da Turquia tem apenas Lua Crescente durante todo o ano. P.s.: belo trabalho de métrica!
Dry
22/10/2010
A música fala da perda inesperada de um amigo e ele tenta esquecer, tenta não acreditar, se iludir como num comercial de cigarros e se distrair para não lembrar mas não da pra segurar, tem que encarar a perda, extravasar a dor e chorar