São tolices
Que penso sobre você
Você não pensa em mim
Por que andamos na mesma rua?
Vivo Sonhando
Imaginando você
Imagino pegadas
E as vou seguindo
É tolice eu sei
Você não sente os meus passos
Mas eu imagino
Mas eu imagino (2x)
São tolices
o que penso sobre você
Você não pensa em mim
Por que andamos na mesma rua?
Vivo Sonhando
Imaginando você
Imagino pegadas
E as vou seguindo
Um olá talvez
Mas para mim de nada vale
Isso estragaria
O meu “faz de conta”
É tolice eu sei
Você não sente os meus passos
Mas eu imagino
Mas eu imagino (2x)
Letra Composta por: Edgard Scandurra
Melodia Composta por:
Álbum: MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Ano: 1985
Estilo Musical:
Essa letra pode ser muito bem utilizada nas aulas de literatura quando estudamos
o romantismo. Nela, o eu-poético se refere a um amor platônico. Ele imagina que
a pessoa amada segue seus passos (ou seja, sabe que ele existe e sabe de seu
amor) e sonha com esse encontro. Mas prefere ficar na idealização, sendo que o
reconhecimento (“um olá, talvez” quebraria o encanto dessa sublimação
amorosa. Eu, particularmente, adoro essa música super adolescente.
Acredito serem vizinhos que conheceram-se depois estarem casados e um deles considera o outro sua “Alma Gêmea”.
Essa sua definição dessa canção maravilhosa foi perfeita, realmente mostra um.amor platônico, e assim que eu a defino também,não precisaram de muitas palavras pra definir o que muitos sentem! Foram geniais nessa composição.!
Bom dia essa letra conta um amor platônico q Edgar Escandurra tinha pelo uma menina q ele viu passando na rua , era o caminho dela todos os dias ele a havia, foi num show q ele a viu, e contou q fez essa música pra ela.
Penso que a letra fala de um amor perdido, que não volta. No trecho “vivo sonhando,imaginando você, imagino pegadas, e as vou seguindo”, o autor diz estar sofrendo muito com a ausência da pessoa amada, tanto que “segue” os passos da pessoa imagino que por onde tenham passado, ele volta para imaginar que ela esteja lá.
Já vivi isso, talvez seja por isso que interpreto dessa forma, o que explica também a música ser um clássico infelizmente pouco reconhecido, um clássico oferece várias interpretações em qualquer tempo para qualquer pessoa.
Concordo com o de cima. A musica com certeza fala de um amor perdido. O autor imagina constantemente um amor que passou e que o faz sofrer. Ele finge estar feliz em como sua vida está, seu ”faz de contas” e se recusa a ir atras deste amor perdido, quando recusa dar um ”Olá”. Bonita musica mas cheia de paradoxos.
Só um timido que sente um amor platônico sabe o que essa canção quer dizer.
Eu sinceramente penso que a letra se refere a pensamentos maliciosos do cara para a mulher/menina, no caso estupro. No trecho “São tolices que penso sobre você” fica evidente. Ou no techo “por que andamos na mesma mesma rua?”, é como se ele sentisse essa vontade mas tentasse reprimir para não causar nada pior. Ou em trechos como “você não sente os meus passos, mas eu imagino”, é como se de algum modo ele a observasse mas ela não percebesse. Fora que a música oscila entre o romântico e o obscuro em algumas partes. Enfim, é uma bela música (gosto de ouvir muito, por sinal), e são interessantes músicas com letras “maliciosas” que a melodia deixa a esconder.
Concordo.
Acho tmb que foi um amor perdido.
No trecho “vc não pensa em mim pq andamos na mesma rua” quer dizer que ela,o amor perdido, quer novos amores,novas aventuras. “Andamos na mesma rua quer dizer um caminha já percorrido por eles juntos.
“Imagino pegadas é as vou seguindo” quer dizer ele, relembrando o passado e os revivendo..
“São tolices” todos os pensamentos, memórias e esperanças de andar por aquele mesmo caminho,naquela mesma rua que é ter o que foi perdido denovo e ele sabe que é tolo por acreditar.
Essa música tá foda e me identifico total.
“Tolices” é uma linda declaração de amor de alguém que nunca se declarou para a pessoa que amava. A timidez, não confiar em sua capacidade e o medo da rejeição faz o personagem apenas imaginar e sonhar alto com seu amor, sem jamais revelar o que sente. Andar na mesma rua pode revelar que a outra pessoa também tem os mesmos medos de chegar até a pessoa amada, anda na rua da timidez, do medo, dos sonhos e da imaginação. Os passos não sentidos revelam que a pessoa não percebe a presença do outro ou que esses passos seriam etapas da conquista, nas que de tão discreta acaba não surtindo efeito. E frente a tantas coisas grandes que sonham, um simples “olá” acabaria com toda essa imaginação fértil sobre a pessoa amada. E o cara apaixonado reforça que não é correspondido mas que ele tem o poder de imaginar grandes coisas acontecendo. E vai torcendo para que um dia a timidez acabe e a conversa vá muito além de um “olá”.
Ótimo. Analisei assim também com meus alunos. Obrigada