A minha vida
Eu preciso mudar
Todo dia
Prá escapar
Da rotina
Dos meus desejos
Por seus beijos…
E os meus sonhos
Eu procuro acordar
E perseguir meus sonhos..
Mas a realidade
Que vem depois
Não é bem aquela
Que planejei…
Eu quero sempre mais!
Eu quero sempre mais!
Eu espero sempre mais!
De ti!…
Por isso hoje
Estou tão triste
Por que querer está
Tão longe de poder?…
E quem eu quero
Está tão longe
Longe de mim…
Longe de mim!
Longe de mim!
Longe de mim!…
(Longe de mim!)
(Longe de mim!)…
(Repetir a letra)
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Estilo Musical:
Bom na minha interpretacao, fala de um alguem q nao esta mais com a pessoa mas q todos os dias ela tente mudar sua rotina por estar sempre desejando os beijos da pessoa, e q ela esta sempre perseguindo seu sonhos, correndo atras, mas q apesar disso ela ainda espera ficar com a pessoa. E q de repente cai em si pq ela quer mas nao pode pq a pessoa provavelmente assim como ela deve ser casada, e ela sempre que mais q pensamentos e desejos, mas nao da pq a pessoa esta longe dela.. resumindo, amor platonico. A musica eh na real bem clara …
Lá vou deu de novo: é público e notório, para que vivenciou a década 80, o quanto os músicos em geral tinham envolvimento com as drogas no sentido de libertação, visto a opressão que nosso país vivenciava e impunha principalmente a seus artistas, que tinham que conviver com censura e ditadura. O Ira! faz parte do grupo de artistas que vivenciou a abertura política mas ainda convivia com os resíduos da repressão e a tese libertária que alguns artistas vivenciavam passava pela exploração do inconsciente através da investidas aos “universos paralelos”. O Edgar Scandurra, guitarrista e compositor do grupo, dava umas cafungadas ferozes (hoje não sei como ele anda, espero que esteja bem). A partir da ótica dessa dependência, que lhe parece tão boa, mas ao mesmo tempo acaba com sua vida pelos malefícios que lhe traz.
Fica claro, no meu modo de ver, que a letra fala sobre o desejo incontrolável por essa alteração estado da realidade ao mesmo tempo que fala do desejo de largar essa dependencia. “Eu quero sempre mais”….
Há a admissão de ter que mudar para fugir do desse desejo, da força de vontade que é necessária, mas a realidade, quando se acorda não é aquela que se planejou: “eu quero sempre mais”. E aí, vem a tristeza, expressada por uma condição dúbia: quem eu quero? A minha dependência ou a cura dela? Qualquer uma das duas estará muito longe de mim.
Lá vou deu de novo: é público e notório, para que vivenciou a década 80, o quanto os músicos em geral tinham envolvimento com as drogas no sentido de libertação, visto a opressão que nosso país vivenciava e impunha principalmente a seus artistas, que tinham que conviver com censura e ditadura. O Ira! faz parte do grupo de artistas que vivenciou a abertura política mas ainda convivia com os resíduos da repressão e a tese libertária que alguns artistas vivenciavam passava pela exploração do inconsciente através da investidas aos “universos paralelos”. O Edgar Scandurra, guitarrista e compositor do grupo, dava umas cafungadas ferozes (hoje não sei como ele anda, espero que esteja bem). A partir da ótica dessa dependência, que lhe parece tão boa, mas ao mesmo tempo acaba com sua vida pelos malefícios que lhe traz, fica claro, no meu modo de ver, que a letra fala sobre o desejo incontrolável por essa alteração de estado da realidade ao mesmo tempo que fala do desejo de largar essa dependência. “Eu quero sempre mais”….
Há a admissão de ter que mudar para fugir do desse desejo, da força de vontade que é necessária, mas a realidade, quando se acorda não é aquela que se planejou: “eu quero sempre mais”. E aí, vem a tristeza, expressada por uma condição dúbia: quem eu quero? A minha dependência ou a cura dela? Qualquer uma das duas estará muito longe de mim.
“A minha vida
Eu preciso mudar
Todo dia
Prá escapar
Da rotina
Dos meus desejos
Por seus beijos…”