Andava na rua à noite totalmente só
Vez ou outra via coisas em bancas de jornal
Pensava na gaja, sem motivo me deixou
Quando de repente ouvi alguém pequeno gritaire
Qualquer cola? Poesia? Mariola? Quem vai?
Ah! Quem vai?
E perguntei a ela: O que fazes aqui? Hein, hein?
Ela disse, faminta: Tentando te esquecer!
Não faça teatro, chegue perto de mim
Qual tal irmos pr’um boteco assar um javali?
Um javali? Ha! Ha! Ha!, gritei!
Ha! Ha! Ha! Ha!
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã (digdigdim)
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
Digue miúda: Porque me tratas assim?
Se você é uma geladeira eu posso ser o seu pinguim
Dançaremos baixinho lá no jardim de alá
E ela diz: Vê se te manca rapaz, você é alto demais!
Alto demais!
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã (digdigdim)
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
Naquele dia nós brigamos, você me irritou
Soltaste aquele pum no elevador
E todo mundo disse: Eu acho que foi ela!
E você se entregou mostrando sua mão amarela
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã (digdigdim)
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
Oh Menina! Vê que tu me fez
Eu te jogo confete e você me cospe outra vez
Sim, eu jogo basquete e sou português
Você não é Cláudia Raia
É apenas a minha
Adelaide! Oh, minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã (digdigdim)
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
Ah, ah, ah
Ah, ah, ah, ah
Adelaide! Oh, minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
Ah, ah, ah
Ah, ah, ah, ah
Adelaide, minha anã paraguaia
Adelaide, salva vida de aquário
Adelaide, piloto de autorama
Adelaide, pintora de rodapé
Adelaide! Minha anã paraguaia
Adelaide, minha anã
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