Subo nesse palco, minha alma cheira a talco
Como bumbum de bebê, de bebê
Minha aura clara, só quem é clarividente pode ver
Pode ver
Trago a minha banda, só quem sabe onde é Luanda
Saberá lhe dar valor, dar valor
Vale quanto pesa prá quem preza o louco bumbum do tambor
Do tambor
Fogo eterno prá afugentar
O inferno prá outro lugar
Fogo eterno prá consumir
O inferno, fora daqui
Venho para a festa, sei que muitos têm na testa
O deus-sol como um sinal, um sinal
Eu como devoto trago um cesto de alegrias de quintal
De quintal
Há também um cântaro, quem manda é Deus a música
Pedindo prá deixar, prá deixar
Derramar o bálsamo, fazer o canto, cantar o cantar
Lá, lá, iá
Comentários
Gil Marcelo
09/03/2013
Em 1981, Gilberto Gil quis abandonar a carreira de cantor popular. Essa música foi como uma despedida de tudo aquilo que ele havia criado como artista até então. Ainda bem que ele mudou de ideia no caminho.
jucelio
24/10/2012
eu adorei
Lucas S. Ribeiro
12/08/2011
Acredito que o Gil quis citar na letra dessa musica os rituais religiosos dele, fazendo analogia à felicidade dos "rituais" da música, que são os shows e por consequencia subir ao palco.
Jeferson
18/03/2010
Acredito que Gilberto Gil se refere ao prazer de subir em um palco, comparando isso com algo mágico, espiritual e porque não religioso...