No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry…
Bem que eu me lembro
Da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados, rondando ao redor…
Amigos presos
Amigos sumindo assim
Prá nunca mais
Tais recordações
Retratos do mal em si
Melhor é deixar prá trás…
Não, não chore mais
Não, não chore mais
Oh! Oh!
Não, não chore mais
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não, não chore mais
Hê! Hê!…
Bem que eu me lembro
Da gente sentava ali
Na grama do aterro, sob o céu
Ob-observando estrelas
Junto à fogueirinha de papel…
Quentar o frio
Requentar o pão
E comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão
Eu sei a barra de viver…
Mas, se Deus quiser!
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé…
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
Uh! Uh! Uh!…
Não, não chore mais
Menina não chore assim!
Não, não chore mais
Oh! Oh! Oh!
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
Não, não chore mais
Não chore assim
Não, não chore mais
Hê! Hê!
Letra Composta por:
Melodia Composta por:
Álbum:
Ano:
Estilo Musical:
A musica dá a ideia de que os envolvidos estão num rabo de foguete, lembra a época de caça as bruxas da ditadura, “amigos presos, amigos sumindo assim pra nunca mais”, eles estão no aterro, talvez do flamengo, no Rio, num jardim qualquer, acho que escondidos e ela, a menina chora ou por causa da situação de estarem fugindo, escondidos, por terem lutado por um ideal, ou porque perderam alguém.
Bem que eu me lembro
Da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados, rondando ao redor…
Lembranças dos encontros com os amigos, que eram vigiados de perto pelos militares ou informantes destes.
————————————————
Amigos presos
Amigos sumindo assim
Prá nunca mais
Tais recordações
Retratos do mal em si
Melhor é deixar prá trás…
As perseguições durante o regime militar. Presos, torturados, viagens sem volta. Resta apenas a lembrança… mas, melhor esquecer tanta humilhação.
————————————————
Não, não chore mais
Não, não chore mais
Oh! Oh!
Não, não chore mais
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não, não chore mais
Hê! Hê!…
As mães, irmãs, namoradas, famílias, choram a ausência daqueles que partiram sem deixar pistas – bem apagadas pelos militares.
————————————————
Quentar o frio
Requentar o pão
E comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão
Eu sei a barra de viver…
Muitos tiveram que viver escondidos do regime, outros de conviver com o frio das celas, isolados do mundo.
————————————————
Mas, se Deus quiser!
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé…
Mas… ainda há esperança! Algo como o “Brasil, país do futuro”… a esperança de um futuro melhor era despertada no seio da sociedade… “eu tem amo meu Brasil, eu te amo… meu coração é verde, amarelo e branco…”
muito bom !!
Mais uma canção histórica,sobre a ditadura e seus reflexos na vida dos envolvidos na luta contra o regime,prisões,torturas,angústias mil,porém,apesar de tudo,sim,apesar de tudo,era importante saber que nada seria em vão,o sangue derramado e todo sofrimento afin,encontrariam respostas no futuro,como vemos hj,uma democracia com muitas deficiências,mas a ditadura como se conhecia e combatia,foi derrotada!!!