Retrato De Um Playboy Parte 2

Pergunta pro playboy o que ele pensa da vida.
Sabe o que ele te diz? Nada ele baixa porrada!!!!
É mais ou menos assim.

Sou playboy e meto porrada, eu dou porrada eu enfio a porrada.
Só ando com a galera e bato nos mané,
Mas quando eu to sozinho eu só bato nas mulhé.
Eu pego muita gata no mata-leão.
“É isso meu cumpadre, my brother, meu irmão”.
Se alguma ta na moda, eu faço também,
Eu tenho um pitbull chamado Bush Hussein
O Bush é pitbull mas eu sou mais ainda,
Arranquei a orelha de uma loira burra linda.
Tinha um cara dançando com essa mulher na boate,
Então pensei: “Ta na hora do combate!”
Eu falei: “Tu pisou no meu pé meu irmão”.
Ele disse que não, eu dei logo um socão.
Ele foi pro hospital, ela veio me dar mole.
Eu pedi um chopp ela me pediu um gole,
Ela me levou pro motel, vou contar um segredo,
Quando ela tirou a roupa eu fiquei até com medo.
Veio me beijando me chamando de gostoso,
Veio me abraçando eu fiquei meio nervoso,
Veio se esfregando e eu fiquei com nojo dela,
Eu mandei um mordidão e um chute na costela.

Porque eu sou playboy, filhinho de papai.
Eu tenho um pitbull, e eu imito o que ele faz.
Sou playboy, filhinho de papai.
Eu era um debilóide, fiquei ainda mais.

O papai e a mamãe me dão do bom e do melhor,
Mas quando eles viajam eu fico com a vovó.
Papai é meio ausente e eu sou meio carente.
Mas se falar do meu papai você vai ficar sem dente.
Já sou bem grande, já sei me virar, sei até dirigir, só nãoaprendi a conversar.
Eu não discuto chuto, eu não debato eu bato, não sei bater umpapo mas resolvo no sopapo.
Entro no meu carro e o pedal vai no chão.
“Olha o cara ultrapassando pisa aí meu irmão”.
O cara me encarou aí eu dei uma fechada,
Peguei o extintor e parti pra porrada.
Sai de baixo que eu sou macho,
Que eu sou muito macho,
Pelo menos eu acho.
Macho não vacila, macho arrasa.
Macho não leva desaforo pra casa.
Macho é isso, não brinca em serviço.
Macho é robusto, macho é roliço.
Macho é parrudo, macho é pescoçudo.
Macho é poderoso, macho é tudo.
Macho é o que há, e eu gosto muito, rapaiz.
Macho é lindo, macho é demais

Sou playboy, filhinho de papai.
Eu tenho um pitbull, e eu imito o que ele faz.
Sou playboy, filhinho de papai.
Eu era um debilóide, fiquei ainda mais.

Eu sou igual àquele cara do casseta,
Me sinto mais excitado com uma boa briga do com uma boate, lotada de gata.
Se não tiver porrada, a noitada não tem graça.
Aí é melhor trabalhar os músculos, né
Malhar é melhor do que mulher.
Por falar em malhar, eu lembrei da Maria.
Aquela popozuda que eu peguei na academia.
Levei ela pra praia e eu fiquei amarradão.
A isca perfeita pra arrumar confusão.
O cara olhou pra suas coxas e ficou com a cara roxa,
E o outro olhou pra suas costas e levou fratura exposta.
A Maria se amarrou no meu show,
Mulher adora essas coisa brou.
É até engraçado, to na delegacia encarando o delegado.
Eu não decido nada to esperando advogado,
Papai já ta chegando pra deixar tudo acertado.
Dei até entrevista, vou sair na TV,
Que maneiro, eu adoro aparecer.
E na hora da foto eu fiz cara de mal,
Amanhã minha galera vai me ver no jornal, aí.

Sou playboy, filhinho de papai.
Eu tenho um pitbull, e eu imito o que ele faz.
Sou playboy, filhinho de papai.
Eu era um debilóide, fiquei ainda mais.

Esse é o retrato da nossa gente fina,
Seja lá no açaí ou alí na cocaína.
É assim que cuidamos do futuro do Brasil,
Até que ponto nós chegamos,
Hein, puta que o pariu!!!!


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1 comentário em “Retrato De Um Playboy Parte 2”

  1. Thaíse Nóbrega,Ivenis Pita,Alvaro Brandão e Mylena Ferreira

    A música tem fases distintas, na 1ª estrofe o autor se depara com questionamentos que ele tenta responder, porém os argumentos são apresentados nas estrofes subsequentes. Nas outras estrofes quem assume o comando da letra é um personagem que se denomina um “playboy”. O autor interfere em alguns comentários realizados pelo personagem com o intuito de transpor suas ideias de um modo irônico para que os ouvintes interpretem a musica como uma crítica aos “playboys”, como na parte em que o autor satiriza a fala do personagem, dando a entender que o personagem é um homossexual e metrossexual.O personagem exprime o desejo de praticar atos violentos, já que esses atos os levam a obter fama e respeito perante a sociedade, além de achar que atraem mulheres. Em outro trecho da música, ele cita os pais como um meio influenciador do seu perfil violento partindo do pressuposto de que um “filhinho de papai” é considerado uma pessoa de classe média alta ou alta.Ao final da música autor faz um reflexão sobre a nossa sociedade, demonstrando a sua indignação e sua falta de esperança com a sociedade brasileira.

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