Onde Houver Fé, Que Eu Leve A Dúvida

Eu não bebo, não fumo, não cheiro
Não danço, não jogo, não namoro em pé
Mas no caminho que eu estou vou me acabar na mão
Eu não deixo, não aceito, não abro
Não permito, não tolero
Botar a perder essa bendita ereção
Um padre certa vez me disse:
“O que não é bom certamente é mau
O que não é doce com certeza é fel
E o que não é inferno talvez seja o céu.”
Eu rezo novena, trezena, eu encho o bucho de hóstia
E até como bosta pra pagar promessa
Eu peco, eu fresco, eu minto
Eu caio em tentação, eu como carne de porco
Eu juro o santo nome em vão
O papa já devia ter dito:
Que a castidade não importa mais
Deve ser quebrada na frente ou por trás
Pois tem certas coisas que não se concebe
Porque é dando que se recebe.


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1 comentário em “Onde Houver Fé, Que Eu Leve A Dúvida”

  1. Rodrigo de Albuquerque

    Essa música é uma crítica a Igreja Católica e suas posições conservadoras acerca de alguns assuntos, em especial a castidade.

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