Menina direitinha,
Que pensa no futuro,
Não chega tarde em casa nem namora no escuro.
Não anda em garupa de lambreta,
Sem ordem da mamãe ela não sai,
Ai, Ai, Ai, menina cuidado pra você não dar desgosto pro papai, menina.
Menina direitinha,
Que pensa no futuro,
Não chega tarde em casa nem namora no escuro.
Não anda em garupa de lambreta,
Sem ordem da mamãe ela não sai,
Ai, Ai, Ai, menina cuidado pra você não dar desgosto pro papai, menina.
Chegou a primeira escola de samba
Escola que não tem rival
Pelo som da bateria
Até parece o Batalhão Naval
Neste mundo só há duas coisas
Que balançam o meu coração
É a ginga da minha cabrocha
E a cadência do meu Batalhão
Duas coisas somente no mundo
Fazem meu corpo balancear
A cadência de um samba de morro
E o balanço das ondas do mar.
Ioiô dá o braço pra Iaiá
Iaiá dá o braço pra Ioiô
O tempo de criança já passou, ô!
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu, hei!
Agora é melhor
A gente dançar
Juntinhos assim
Se tem mais prazer
Quem não dança o
Pi…ru…lito
Que alegria pode ter?
Capelinha de melão, é de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão
Apanhei rosas pelos caminhos
As mensageiras do meu amor
Tu me fizeste, com seus espinhos
Uma coroa de dor
Capelinha de melão, é de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão
Mandei-te cravos, tu não ligaste
E nem lhes deste nenhum valor
Com duros cravos, tu me pregaste
Na cruz do teu falso amor
Capelinha de melão, é de São João
É de cravo, é de rosa
É de…
Êta! Êta!
Muié macho, sim, sinhô
Quando a lama virô pedra
E mandacaru secô
Quando a ribaçã, de sede
Bateu asas e voo
Eu entonce vim-me embora
Carregando minha dor
Hoje eu mando um abraço pra ti, pequenina
Paraíba masculina
Muié macho, sim, sinhô
Êta, pau-pereira
Que em princesa já roncô!
Êta, paraíba!
Muié macho, sim, sinhô
Êta, pau-pereira
Meu badoque num quebrô
Hoje eu mando um abraço pra ti, pequenina
Paraíba masculina
Muié macho, sim, sinhô
Agora tu serás meu esposo
Cantará a glória em meu coração
Agora chorará de raiva, morrerá de inveja
Toda aquela gente que se intrometia
em nosso santo amor.
Agora estaremos juntos unidos prá sempre
Em nome de Deus.
Já vez minha vida como enfim a sorte nos acariciou
E já compreendestes o muito que vale
lutar nesta vida com fé e com amor.
E que nem a inveja, nem ódio, nem ciúme
não puderam nunca vencer nosso amor.
Ai agora estaremos juntos unidos prá sempre
Em nome de Deus.
Quero
Quero ser chamada de querida
Quero
Quero esquecer meu dissabor
Sonho (sonho)
Sonho com as venturas desta vida
(Vida, vida, vida, vida, vida, vida, vida)
Sonho (sonho)
Sonho com as delícias do amor
(Amor, amor, amor, amor, amor, amor)
Falam que eu sou bela Patrícia
Sempre a despertar loucas paixões
Falam que meus olhos, quando olham
São ternura, são malícia
Que, com meu sorriso provocante
Eu torturo corações
Mas bem sei que sou triste Patrícia
Com a alma cheia de amargor
Pois ainda estou a esperar de alguém
Sincero amor
Menina, vai, com jeito vai
Senão um dia a casa cai
Menina, vai, com jeito vai
Senão um dia a casa cai
Se alguém te convidar
Pra tomar banho em Paquetá
Pra piquenique na Barra da Tijuca
Ou pra fazer um programa no Joá
Menina, vai, com jeito vai
Senão um dia a casa cai
Menina, vai, com jeito vai
Senão um dia a casa cai
Assim se passaram dez anos
Sem eu ver teu rosto
Sem olhar teus olhos
Sem beijar teus labios assim
Foi tao grande a pena
Que sentiu a minha alma
Ao recordar que tu
Foste meu primeiro amor
Recordo junto a uma fonte
Nos encontramos
E alegre foi aquela tarde para nos dois
Recordo quando a noite abriu seu manto
E o canto daquela fonte nos envolveu
O sono fechou meus olhos, me adormecendo
Senti tua boca linda a murmurar
Abraça-me por favor minha vida
E o resto desse romance só sabe Deus.
Tomara que chova, oi
Três dias sem parar (2x)
A minha grande mágoa
É lá em casa não ter água
E eu preciso me lavar
De promessa eu ando cheia
Quando conto a minha vida ninguém quer acreditar
Trabalho não me cansa
O que me cansa é pensar
Que lá em casa não tem água nem pra cozinhar
Chiquita Bacana
Lá da Martinica
Se veste com uma casca
De banana nanica
Não usa vestido
Não usa calção
Inverno pra ela
É pleno verão
Existencialista
Com toda razão
Só faz o que manda
O seu coração