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É proibido afinar o piano

Essa nota que não é um dó
Talvez um ré, quem sabe um mi
Toquei um sol e escutei um lá bemol
Não sei bem o que ouvi
Não tinha sentido
Tocar um si e escutar lá sustenido
Pedi: oh, Zé!
Quero afinar aquele ré
Quero afinar aquele fá
Não mexe no som!
Que este piano está afinado
E é muito bom
Nele já tocaram o Francis, o Wagner e o Tom
Se você disser que eu desafino
Saiba, amor, que foi o Zé
Ainda tentei levar o show até o fim
Mais ou menos assim…

Singapura

O seu contrato já estava pra terminar
Seu LP não acabou de gravar
Sua vóz cansada lhe obrigava a beber
Pois cada dia mais rouca, cada dia mais louca
O que cantava não dava pra entender

Singapura fora uma cantora de um certo sucesso
Mas o público possesso não tratou a esquecê-la

Foi despedida de uma boate
E num programa levou tomate
Quando cantava todo mundo ria
Só conseguiu emprego numa churrascaria

E um dia, numa última chance conseguiu um teste
Mesmo que eu deteste, vou ter que lhes contar
Desafinouuuuuuuuuu

Singapura, isso é muita nicotina
Pois desde menina você sempre fumou
“O senhor me desculpe, não tenho mais aquele agudo
Por favor, não me culpe
Esta gravadora me deixou com o coração mudo”

Brega-chique (o vento levou black)

Foi trabalhar
Recomendada prá dois gringos
Logo assim
Que chegou do interior
Era um casal
Tipo metido a granfino
Mas o salário
Era tipo, um horror…

A tal da madame, tinha mania
Esquisitona de bater
E baixava a porrada
Quando a coisa tava errada
Não queria nem saber…

Doméstica!
Ela era
Doméstica!
Sem carteira assinada
Só caía em cilada
Era empregada
Doméstica!…

Nunca notou
A quantidade de giletes
Não reparou
A mesa espelhada no salão
Não perguntou
O quê que era um papelote
Baixou “os home”
Ela entrou no camburão…

Na delegacia
Sua patroa americana ameaçou:
“Lembra que eu sou
Uma milionária,
Eu fungava, de gripada
Não seja otária, por favor”…

Doméstica!
Traficante disfarçada
De doméstica
Era manchete nos jornais
O casal lhe deu prá trás
Sujando brabo prá doméstica…

No presídio aprendeu
Com as companheiras
A ser dar bem
A descolar, como ninguém
Ficou famosa
No ambiente carcerário
Com a mulata
Que nasceu prá ser alguém…

Pois não é que a
Doméstica!
Conseguiu uma prisão, doméstica
Saiu por bom comportamento
Mas jurou nesse momento
Vingar a raça das domésticas…

Então alguém
Lhe aconselhou logo de cara
“Dá um passeio
Vê se arranja um barão”
Porque melhor
Que o interior ou que uma cela
É ter turista e faturar
No calçadão…

Até que um dia
Um Mercedinho prateado buzinou
Era um louro alemão
Que lhe abriu a porta do carro
E lhe tacou um bofetão…

Doméstica!
Virou uma baronesa
Doméstica!
Mesmo com as taras do barão
Segurou a situação
Levando uma vida doméstica….

Realizada em sua mansão
Em Stutgard
Ouvindo Mozart de Beethoven de montão
Com um pivete
Mulatinho pela casa
Que era herdeiro
De olho azul como o barão…

Precisou de uma babá
Botou um anúncio
Bilíngüe no jornal
Seu mordomo abriu a porta
Uma loira meio brega
Uma yankee de quintal…

Doméstica!
Era a americana, de doméstica
A nêga deu uma gargalhada
Disse:
“Agora tô vingada
Tu vai ser minha
Doméstica”! …(2x)

Cantando no banheiro

Cantando no banheiro
Berrando no chuveiro
Deixo logo o meu corpo
Inteirinho ensaboado
(Ensaboado)
Benzinho eu fico ensopado
(Eu ensopado)…

Papai bate na porta
A maçaneta entorta
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)
Mamãe diz
Que tá morta de vontade
Não importa!
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)…

Não adianta
Ninguém da família
Pedir prá entrar
(Bap tchuba, bap bap tchuba)
Eu não pretendo
Nenhum dos meu hábitos
Modificar
(Tchu tchuruá)
A minha irmã diz
Que tá apertada
Fica falando
Que tá por um triz
O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz…

Cantando no banheiro
Berrando no chuveiro
Deixo logo o meu corpo
Inteirinho ensaboado
(Ensaboado)
Benzinho eu fico ensopado
(Eu ensopado)…

Papai bate na porta
A maçaneta entorta
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Mamãe diz
Que tá morta de vontade
Não importa!
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)…

Não adianta
Ninguém da família
Pedir prá entrar
(Bap tchuba, bap bap tchuba)
Eu não pretendo
Nenhum dos meu hábitos
Modificar
(Tchu tchuruá)
A minha irmã diz
Que tá apertada
Fica falando
Que tá por um triz
O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz…(2x)

O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz…(2x)
Iz, iz, iz, iiiiizzz..

Alô alô Brasil

Alô, alô
Quem fala? É do Brasil
Alô, alô, alô, alô
É da terra do anil
Alô, alô, alô, alô
Nós vamos apresentar
A maior novela e por tabela vai rolar
Um show pra lá de popular

Elas vão sambar também
As filhas da mãe e também Cinderelas
O pandeiro é de vocês
Mas os balangandãs são delas
Com as palmeiras nas praias a flutuar
Com a cachaça nos bares vão rolar
Elas querem é rosetar
Nesse Brasil, nesse Brasil
De céu e mar
Hello!

Alô, alô
Nós vamos apresentar
A maior novela e por tabela vai rolar
Um show pra lá
De popular

(Laranja lima, abacate, figo doce, tangerina)

Elas vão sambar também
As filhas da mãe e também Cinderelas
O pandeiro é de vocês
Mas os balangandãs são delas
Com as palmeiras nas praias a flutuar
Com a cachaça nos bares vão rolar
Elas querem é rosetar
Nesse Brasil, nesse Brasil
De céu e mar
Oba!!

A deputada caiu

No sábado, depois de uma noitada
Regressou arrasada a nova empregada
Que trabalhava para aquela deputada
Que estava cassada

Um bilhete na sala do apartamento
De Copacabana, escrito que não engana
Arregalou os olhos de Sebastiana

Foi o tempo de correr na janela
A patroa, era ela, que iria se jogar

Já nua, embriagada, a triste deputada
Confessou ser mal amada
Não deu tempo de fazer nada

Ouviu um grito de crioula apavorada
“SOCORROOOOO”
Quatro horas da madrugada
Confusão, muito sangue pelo chão
Polícia na calçada

Happy hour

São seis horas da tarde e aconteceu,
Uma saudade de nós veio e bateu
Vejo o meu chopp sorrindo no balcão do bar,
Pinta você e paro de respirar
O mesmo ombro, o mesmo raio de sol
O nosso olhar brindando faz tim tim
A minha happy hour é ver você assim
e a cidade fala voltar pra mim
Meu automóvel eu e você,
love forever on the road
Um por do sol vermelho de amor,
teu nome o mar não apagou
É muito doido total rock n’roll
Como eu gosto de você,
porque ficar longe de um grande amor
Coisa que o vento levou
Meus dedos quase sonham ao te abraçar
Seus lábios tocam cordas dentro de mim
A hora mais feliz é com você aqui
desde o primeiro dia que te vi

A índia e o traficante

Noite malandra
um luar de espelho
no meio da Terra
a índia colhe o brilho
Som de suor
cheirada musical
palmeira que se verga
em meio ao vendaval

Sentia macia floresta
Bolívia, montanha, seresta

Índia guajira
já colheu sua noite
volta para a tribo
meio injuriada
Uma fogueira numa encruzilhada
felina um olho de paixão danada

Era Leão, famoso traficante
um out-door, bandido elegante
que a levou para um apart-hotel
que tem em Cuiabá.

Índia na estrada
largou a tribo
comprou um vestido
aprendeu a atirar

Índia virada
alucinada pelo cara-pálida
do Pantanal

Índia guajira e o traficante
loucos de amor
trocavam o seu mel

Era um amor tipo 45
e tiroteios rasgando o vestido
em quartos de motel.

Explode o amor
Adios para o pudor
Guajira e o traficante
passam a escancarar

Rolam papéis
nos bares, nos bordéis
os dois de Bonnie and Clyde
assunto dos cordéis

Mayra pivete Amazônia
Esqueceu Tupã, a sem-vergonha

Dentro de um Cessna
bebendo champagne
Leão e seu bando
a fazem sua chefona

Índia fichada
“retrata” falada
a loto esperada
pelos Federais

Mas ela gosta de fotografia
e vira capa dos jornais do dia
enquanto espera
uma tonelada da pura alegria

Índia sujeira
foi dedurada por um sertanista
que era amigo seu

Índia traída

  • “Mim tô passada” –
    ela lamentava num mau português

A Índia deu um ganho
num Landau negro, chapa oficial
que era da Funai
passou batido pela fronteira
uma rajada de metralhadora…
Morta no Paraguai!!!

Folia no matagal

O mar passa saborosamente a língua na areia
Que bem debochada, cínica que é
Permite deleitada esses abusos do mar

Por trás de uma folha de palmeira
A lua poderosa, mulher muito fogosa
Vem nua, vem nua
Sacudindo e brilhando inteira
Vem nua, vem nua
Sacudindo e brilhando inteira

Palmeiras se abraçam fortemente
Suspiram, dão gemidos, soltam ais
Um coqueirinho pergunta docemente
A outro coqueiro que o olha sonhador:

  • Você me amará eternamente?
    Ou amanhã tudo já se acabou?
  • Nada acabará – grita o matagal –
    Nada ainda começou!
    Nada acabará – grita o matagal –
    Nada ainda começou!

Imagina: são dois coqueirinhos ainda em botão
Nem conhecem ainda o que é uma paixão
E lá em cima a lua
Já virada em mel
Olha a natureza se amando ao léu
E louca de desejo fulgura num lampejo
E rubra se entrega ao céu
E louca de desejo fulgura num lampejo
E rubra se entrega ao céu

Pilosofia Vurtuguesa

La la la láa. 2x
La la la la la

Ai uma coisa eu não aconcebo,
E nem posso aconcebeire,
Porque é que o sol nasce de dia,
Quando não devia seire.

Pois se de dia que é tudo tão claro,
O que o sol vem aqui fazeire?
Já que de noite quando é tudo escuro,
É que ele deveria de seire.

La la la láa. 2x
La la la la la

Ai portugal não foi para a guerra,
Mas tampouco também não acovardou-se,
Cobriu portugal com um pano,
Escreveu em cima: “portugal mudou-se”.

Vocês tem vatapá e feijoada,
Lá nós temos vinho e bacalhau,
Se voces tem o chico buarque,
Lá nós temos o roberto leal.

La la la láa. 2x
Arrebita, arrebira, arrebita.
Ai cachopa se tu queres ser bonita,
Arrebita, arrebita, arrebita.

Vocês que dizem que nós somos burros,
Más viemos de longe e descobrimos o brasil,
Pois mais burra foi a argentina,
Que estava aqui do lado e não viu.

Quando chegamos avistamos esta terra,
Gritamos com um brado varonil,
Oaaaaaaaahhh, ai terra a vista!
Oaaaaaaaah, aaai! levei um tapa!

Acho que foi de pedro alvares cabral
Ou de ana maria rodrigues,
Ou pedro alvares e maria fica na lisboa de cima
Que eu fico na lisboa debaixo.

O moisés ou o marcos tem que mandar ensençar este teatro.
Opa! aaaaaaaii, aaaaaiii, “respeite um fadista com hemorroidas!”
Aaaaaaii, aaaaaaaaii, aaaaaaaii terra a vistaa!
Terra vista? opa! você disse “terra a vista”?

Pois hoje em dia é a prazo
Que se vende o brasil.

Caluda, tamborins

Caluda, tamborins, caluda!
Um biltre meu amor arrebatou.
No paroxismo da paixão ignota
Supu-la um querubim, não era assim.
Caluda, tamborins, caluda…
Soai plangentemente, ai de mim.

Vimo-nos num ror de gente
E, sub-repticiamente,
O olhar seu me dardejou.
Cáspite, por suas nédias madeixas
Que suaves endechas
Em pré-delíquio o pobre peito meu trinou.
Fomo-nos de plaga em plaga,
Pedi-lhe a mão catita,
Em ais de êxtase m’a deu.
E o dealbar de um amor
Em sua pulcra mirada resplandeceu, olarila!

Férula, ignara sorte
Solerte a garra adunca
Em minha vida estendeu!
Trêfaga ia a minha natércia,
Surge o biltre do demo,
Rendida à sua parlanda, ela se escafedeu.
Vórtice no imo trago.
São gritos avernais
Que no atro ódio exclamei.
Falena sou, desalada…
Ó numes ouvi-me: aqui del-rey!

Barrados no baile

Wapa pararurará
Papapapararurá
Wapa pararurará
Papapapararurá…

Ela num macacão de plástico
Ele com o corpo elástico
Pensaram em se divertir
Fizeram muito cooper, ginástica
Ligados numa muito bombástica
Aplicados prá não dormir…

Ela se sentia incrível
Ele se achava apetecível
Disseram somos gente de nível
O casal vinte daqui…

Mas foram barrados no baile
Tratados como maus elementos
Lá dentro rolando Bob Marley
Cá fora
Por favor: Documento!

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar…(2x)

Tentaram argumentar
“Somos chiques”
Ele de leve
Sugeriu um trambique
Lhe deram uma bofetada
Pensando que a finesse
Não importa
Ela gritou:
“Olha que arrombo essa porta”
Já levando uma pernada…

O plástico e a plástica
Não são nada
Mesmo gente considerada
Saca aqui qualquer privê
É cilada
Se não for peixinho
Não nada…

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar…(2x)

A dupla que era chique
Na entrada
Amarrotada teve que “sartar”
Ainda foi vista pela madrugada
Comendo um hot-dog vulgar…

Pois foram barrados no baile
Tratados como maus elementos
Lá dentro rolando Bob Marley
Cá fora
Por favor: Documento!

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar…(2x)

Isso é que dá!
Cê querer freqüentar
Isso é que dá!..

Nostradamus

Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
Com tudo que sei
Acendi uma vela
Abri a janela
E pasmei

Alguns edifícios explodiam
Pessoas corriam
Eu disse bom dia
E ignorei

Telefonei
Pr’um toque tenha qualquer
E não tinha
Ninguém respondeu
Eu disse: “Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudoo, calamidade, juízo final
Então és tu?”

De repente na minha frente
A esquadria de alumínio caiu
Junto com vidro fumê
O que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer
Gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu!

O dia ficou noite
O sol foi pro além
Eu preciso de alguém
Vou até a cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei:
“Levanta e serve um café
Que o mundo acabou!”

Cabelos negros

Eu quero seus cabelos negros
Nas minhas mãos
Eu quero seus olhinhos ciganos
Nos meus sonhos
Eu quero você minha vida inteira
Como doce mania
Fosse qualquer maneira
Eu queria você assim como é
Sem mentir, nem dizer
O que não quiser
Eu quero você criança
Caída no chão
Eu quero você brilhando
Brincando de mim
Pois eu quis você
Como o sol e as estrelas
Noites de lua
Nostalgia
E vou ter você
Mesmo só pra pensar
Nessas coisas de amar
Na alegria
Eu começo a descobrir
Que em meu coração
Tá nascendo um jardim
Pensando em plantar
Você dentro de mim
Pois preciso lhe ver
Várias vezes florescendo
Nas luas crescentes
Sentir seu perfume
Prá encontrar você

Rock da cachorra

Uauuu! Uauuu! Uauuu!
Uauuu! Uauuu! Uauuu!
Uauuu! Uuuuuu!…

Baptuba! Uap Baptuba!
Baptuba! Uap Baptuba!
Baptuba!
Uau! Uau! Uau!
Uau! Uau!…(2x)

Troque seu cachorro
Por uma criança pobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Sem parente, sem carinho
Sem rango, sem cobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Deixe na história de sua vida
Uma notícia nobre…

Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
Por uma criança pobre…

Tem muita gente por aí
Que tá querendo levar
Uma vida de cão
Eu conheço um garotinho
Que queria ter nascido
Pastor-alemão
Esse é o rock despedida
Prá minha cachorrinha
Chamada “sua-mãe”…

É prá Sua-mãe!
(É prá Sua-mãe!)
É prá Sua-mãe!
(É prá Sua-mãe!)
É prá Sua-mãe!
(É prá Sua-mãe!)
É prá Sua-mãe!
Esse é o rock despedida
Prá cachorra “Sua-mãe”…

Seja mais humano
Seja menos canino
Dê guarita pro cachorro
Mas também dê pro menino
Se não um dia desse você
Vai amanhecer latindo
Uau! Uau! Uau!…

Troque seu cachorro
Por uma criança pobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Sem parente, sem carinho
Sem rango, sem cobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Deixe na história de sua vida
Uma notícia nobre…(2x)

Uauuu!
Baptuba, uap baptuba
Uauuu!
Baptuba, uap baptuba
Uauuu!
Baptuba
Uau! Uau! Uau!
Uau! Uau!…(2x)

Aventura

Vi seu olhar, seu olhar de festa,
de farol de moto, azul celeste
me ganhou no ato uma carona pra lua…
Te arrastei estradas, desertos
Botecos abrindo e a gente rindo,
brindando cerveja, como se fosse champagne.

Todos faróis me lembram seu olhos, durmo a viajar entre lençóis
seu corpo fica a dançar, no meio do nosso jantar… luz de velas

Aventurar por toda cidade a te procurar, todos lugares
Pintam ciúmes na mesa de um bar, mas você sente a começa a brincar
Diz : Fica frio, meu bem, é melhor relaxar
Palmeira no mar