Retirantes (vida de negro)

Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Eu quero morrer de noite, na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite se tu, negra, me deixar

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Meu amor, eu vou-me embora, nessa terra vou morrer
Um dia não vou mais ver, nunca mais eu vou te ver

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê

Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Eu quero morrer de noite, na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite se tu, negra, me deixar

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê (Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê)
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Meu amor, eu vou-me embora, nessa terra vou morrer
Um dia não vou mais ver, nunca mais eu vou te ver

Vida de negro é difícil, é difícil como o quê (Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê…)
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê


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2 comentários em “Retirantes (vida de negro)”

  1. Vinicius Canaviera Teixeira

    Na música retirantes do compositor Dorival Caymmi visa a vida do negro no solo brasileiro, apontando as dificuldades de sua raça em terras escravistas
    Reforça as dificuldades diárias dos negros e aponta a saudade da terra natal “meu amor, eu vou me embora, nessa terra vou morrer”.”Eu quero morrer de noite, na tocada me matar”, mostrando a luta negra perante as ameaças externas.

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  2. GLORIA BANDERAS

    A letra retrata várias emoções como saudade, depressão, desânimo…como se fosse uma lamentação!

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