Análise de Letras

Uma brasileira

Rodas em sol, trovas em dó
Uma brasileira, ô
Uma forma inteira, ô
You, you, you

Nada demais
Nada através
Uma légua e meia, ô
Uma brasa incendeia, ô
You, you, you

Deixa o sal no mar
Deixe tocar aquela canção
One more time

Tatibitate
Trate-me, trate
Como um candeeiro, ô
Somos do interior do milho

E esse ão de são
Hei de cantar naquela canção
One more time

Nada demais
Nada através
Uma légua e meia, ô
Uma brasa incendeia, ô
You, you, you

E esse ão de são
Hei de cantar naquela canção
One more time...

Comentários

canção do sal

24/03/2011

Preciso da interpretação para trabalhar com meus alunos

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Sérgio Soeiro

18/09/2010

Thiago, Com todo respeito à sua análise, me permita discordar da mesma. Essa letra nem é do Herbert. É do Carlinhos Brown. Na verdade não há o que interpretar nessa música. Trata-se de uma brincadeira dos músicos e não quer dizer absolutamente nada. Bom, a não ser que seja feito um imenso estudo psicológico "em busca das razões que levaram os músicos a bla, bla, bla"... Enfim, os Paralamas fizeram uma melodia bem animadinha, aí o Carlinhos saiu colocando frases soltas, sem nenhuma ligação entre sí, mas que "coubessem" no andamento musical. Gostaram do resultado e gravaram. Simples assim. Abraço.

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Thiago dos Reis

17/09/2010

(Rodas em sol, trovas em dó /Uma brasileira, ô / Uma forma inteira, ô /You, you, you) No primeiro verso ele quer dizer que ela é como música pra ele, citando notas musicais, trovas e rodas de dança. Também faz-se uma alusão ao interior e às cantigas. Logo em seguida ele cita que ela é apenas uma brasileira e logo depois afirma que ela é completa pra ele, uma forma inteira. E então ele diz quem ela é: you, you you (três vezes porque ela é as três coisas). (Nada demais /Nada através / Uma légua e meia, ô / Uma brasa incendeia, ô / You, you, you) Depois de afirmar que ela é completa, ele diz que ela não é nada demais, e não tem nada além do que as outras têm. Porém mesmo distante (uma légua e meia) é ela quem o faz incendiar. Novamente é feita a alusão ao interior -talvez sertão. Deixa o sal no mar/ deixe tocar aquela canção / one more time Nessa estrofe o eu-lírico pede para que ela deixe cada coisa em seu lugar, daí a metáfora o sal no mar. E depois faz outra metáfora referindo-se ao relacionamento dele com a pretendente como uma canção. Ele pede mais uma chance, mesmo estando longe. (Tatibitate / Trate-me, trate / Como um candeeiro, ô / Somos do interior do milho) Tatibitate é a forma como se fala com recém nascidos, e tatibitate é um tatibitate do verso seguinte (trate-me trate). Aí Herbert Vianna utilizou um jogo de palavras. Ele pede com carinho para que ela o veja novamente como a luz da vida dela e termina insinuando que os dois são pobres, pois a espiga é a parte rejeitada do milho. (E esse ão de são / Hei de cantar naquela canção / One more time) O ão de são é o fim da história, e no verso seguinte ele faz o aviso de que o relacionamento deles continuará mais uma vez.

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Roberto Melanez

21/03/2010

A letra dessa música, a exemplo do que ocorre em Açaí do Djavan, não possui um sentido textual. Sua construção foi baseada na sonoridade das palavras. em um aentrevista, o herbert afirmou que ia anotando e transformando em palavras o cantarolar do Carlinhos Brown.

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