Valei-me, Deus
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei
Que amei, que amei, que amei
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira, poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu
Comentários
Juliana
20/12/2009
Sem querer ser clichê, a música não mais é de quem a escreveu. A interpretação da morte, mesmo não tendo ocorrido, é verdadeira se assim quiser o leitor. Música é arte, não documentário. Não existe A interpretação. Todas são válidas.
Sérgio Soeiro
19/05/2009
Marcia, se não me engano, foi exatamente o que eu fiz, certo?... Ou você leu apenas o primeiro comentário?
Marcia
13/05/2009
Sobre a música FLOR DE LIS, conforme consta no próprio site do Djavan (www.djavan.com.br) essa história do drama pessoal dele ter perdido esposa, é pura lenda urbana, pois isso não aconteceu. Circulou por e-mail e se elastrou, mas não é essa a interpretação da música, já que tais fatos NÃO EXISTIRAM. Então, tentem observá-la com outro foco. Abçs
Sérgio Soeiro
24/04/2009
Na verdade esta é uma das poucas letras do Djavan que traz uma temática simples e conta um fato (um drama) corriqueiro. A música tem um texto de fácil assimilação, bem diferente do caminho trilhado por Djavan nos seus trabalhos seguintes, onde preponderam fragmentos de textos, e nunca contam uma história. Como já citado, o tema é simples e narra a tristeza do Eu-Lírico pelo fim de um relacionamento que parecia ser perfeito. Ele fica se perguntando o que pode ter acontecido para aquela pessoa perfeita a quem tanto amava, ter mudado tão bruscamente. Fato consumado, ele faz uma auto-crítica e se questiona por haver se entregado tão fortemente a um relacionamento que no final, não passou de decepção. Ela, que parecia ser uma pessoa meiga e única (daí o “flor de Lis”, que, além de ser o símbolo da candura, é uma flor muito rara) mostrou-se, no final, ser uma pessoa fria e insensível. Ou pior, uma pessoa comum e banal, uma vez que na temática do “jardim” que ele usou para contar seu drama, longe de Maria ser uma flor de lis, ela não foi sequer uma Margarida, que é uma das flores mais comuns e banais que existem.
Sérgio Soeiro
20/04/2009
Na verdade esta "estória" não passa de lenda... Djavan já a negou algumas vezes.
Débora
17/04/2009
Essa música fala da história do próprio Djavan, que tinha uma esposa com nome "MARIA" e teve complicações no parto onde o médico perguntou ao Djavan se preferia salvar a vida dela ou a do bebê. Djavan pediu ao médico para tentar salvar as duas vidas até o último minuto. A filha se chamaria MARGARIDA... As duas morreram no parto.