Nascer horrendo, triste, cego e louco
Sem mãe, sem pai, sem fé, sem nada
Um pouco de lama, abandonado no caminho
Sem ter de meu, um gesto de carinho
Nascer assim, até aguento
Desde que eu possa
Nascer livre
Nascer livre
Viver desconhecido, iludido, desprezado
Beber do ódio, amargo vinho
Viver sem um amor, viver sozinho
Viver assim, até aguento
Desde que eu possa
Viver livre
Viver livre
Morrer ser o momento da partida
Brotar uma lágrima mesmo que fedida
Morrer abandonado no caminho
Sem ter de meu um gesto de carinho
Morrer assim, até aguento
Nada me importa
Mas tem que ser livre
Tenho que ser
Tem que ser livre
Tenho que ser
Tem que ser livre
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Para alguns misticos, aqueles que buscam o “ver” ou a “liberdade” tudo que importa é a liberaçao das prisoes da mente, dai a ideia presente em outras musicas como “ouro de tolo”.
sim todos queremos a liberdade + e dificil conquista-la quando sua propria mente esta presa com uma prisao imaginaria.e dificil comecar a se libertar quando esta escravo de si mesmo!
legal
O autor fala de forma indireta sobre aceitação, ou o que o que Nietzsche chamava de amor fati.
Ele reconhece as mazelas da vida e as acolhe com coragem.
Apesar de tudo ele ainda pode nascer, viver e morrer pois ele tem muito; sua liberdade. A liberdade decorre da integridade, somente aquele que é íntegro é verdadeiramente livre porque não se importará com o que os outros pensam, não se abaterá com o que lhe acontecer e não será escravizado por si mesmo. Daí a firmeza que sentimos nas palavras ‘Nada me importa, mas tem que ser livre’.
A música é uma manifestação de serenidade e firmeza de uma pessoa que transcendeu o material.