Vida Louca Vida

Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa

Se ninguém olha quando você passa você logo acha ‘Eu to carente’
‘Eu sou manchete popular’
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Desta eterna falta do que falar

Se ninguém olha quando você passa você logo acha que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual
Se niguém olha quando você passa você logo diz ‘Palhaço’
Você acha que não tá legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos
Você passa mal

Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa

Se ninguém olha quando você passa você logo acha ‘Eu tô carente’
‘Eu sou manchete popular’
Tô cansado de tanta caretice, tanta babaquice
Desta eterna falta do que falar

Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa


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6 comentários em “Vida Louca Vida”

  1. Em meu conceito,ele aborda a questão da inquietude do homem,enquanto ser interagente com seu meio e as pessoas.A tendência de ora se sentir diminuído pela falta de atenção,ora pela bajulação em demasia.

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  2. Raimundo da costa flores

    Penso da mesma forna,tambem ne sinto assim, um oouco esquecido talves ignorado pelo foto de ser um cara porra louca que que detesta mentiras, e que nao guardar a lingua na boca,obvianente que a bajulacao as vezes faz bem ao ego,e quando nao temos, achamos que nuimguem nao eatar nem ai pra fente,

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  3. Rodrigo Barbosa

    Ao meu ver, lógico que é apenas a meu ver, porque a arte é viva, e desperta o sentido e sentimento individual de cada um que contempla, não podemos atribuir um sentido único e universal, pois, se assim fosse, não seria arte.

    A letra se refere algumas angústias que enfrentamos durante nossas vidas, e também a maior delas que é a consciência da finitude, ao falar de uma vida breve, ou seja, que é curta e vai ter um fim, e durante esse curto espaço de tempo vivido, vem a tona a imensidão de decisões que teremos que tomar durante esta vida. E quando o autor fala que ninguém vai nos perdoar, não é referente a uma questão legal ou moral, mas, se refere ao fardo de ter que decidir, ninguém vai decidir por você, mesmo quando escolhemos não tomar uma decisão, já estamos decidindo não escolher, ou seja teremos que arcar com as consequências de nossas decisões, não há como voltar a trás, a vida vai cobrar de nós, através das consequências de nossas decisões.
    Na letra podemos ver alguns questionamentos, como quando trás a questão de ninguém olhar ou olhar quando você passa, neste ponto é considerado as nossas necesidades, como pertencimento, segurança, carinho, amor, atenção e nossas fraquezas.
    E sendo assim, o ciclo continua, decisão após decisão, angústias após angústias, onde o autor reflete sobre o sentido da vida. Percebemos na letra, uma clara crise da existência, a falta de sentido na existência, onde é vivenciando o tédio e a apatia, elementos profundos de uma vida inautêntica.
    Quanto a frase ” já que eu não posso te levar quero que você me leve”, aqui percebemos um pouco de aceitação, um crescimento e amadurecimento, não significa que estão tudo bem, mas que há uma consciência de que, mesmo com as nossas tomadas de decisões, existe os aspectos contigências da vida, aquele da qual não temos controle, tornando a existência angustiante, no processo de ser, e ter que dá conta deste ser.

    Rodrigo Barbosa.

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