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Convites para a vida

Sou morador da favela
Também sou filho de Deus
Não sou de chorar mazelas
mas meu amor se perdeu
Sou operário da vida
Da vida que Deus me deu
Mas se eu chego atrasado
O meu alguém já comeu

Refrão:

João, José, Jesus, Mané
Tião, Lelé. Xangô, Bené

É a Cidade de Deus
Só que Deus esqueceu de olhar
A essa gente que não cansa de apanhar
Não vem dizer que a situação é uma questão de trabalhar
Que vai ter nego querendo te advogar

Comparsa

É, deixa eu falar do meu comparsa
Que não dá mole não tem farsa
Nem cai no conto do vigário
Ele é do tamanho de um armário
Meu amigo é o Jorge Mário

Poderoso e campeão
Forte e robusto é o negão
E meu amigo joga duro
Sempre chega bem na frente
Tem um olho no futuro
E é sério e inteligente
Não é o seu
Nem é o meu
É o nosso Seu Jorge
É o nosso Seu Jorge
Ihh
É o nosso Seu Jorge
Ihh

E vem a Ana Carolina
Uma menina interessante
Com seu ar estonteante
Com a sua voz possante
Esse jeito diferente
Ela é a gente da gente
Botando a bola pra cima
O que começa ela termina
Disposição ela é a mina
Ana bacana Carolina
Ana bacana… a Carolina
Ana bacana… a Carolina
É a Ana bacana… a Carolina
Ana bacana… a Carolina

Carolina
Salve o Jorge
Carolina
Salve o Jorge

Carolina
Salve o Jorge
Carolina
Salve o Jorge

Pra todo mundo saber
O que é ficar lado a lado
Num cavalo sem asas
No meio do palco

Pra todo mundo saber
O que é ficar lado a lado
De um cavalo sem asas
Aqui no meio do palco

Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco

Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco
Aqui no meio do palco

Hoje eu não quero sair
Hoje eu vou ficar quieto

Eu não quero sair
Hoje eu vou ficar quieto
Não adianta insistir
Eu não vou pro boteco
Eu não quero sair
Hoje eu vou ficar quieto
Não adianta insistir
Eu não vou pro boteco
Hoje eu não teco, não fumo
Não jogo sinuca
Não pego no taco
Tem muita gente maluca
Me aporrinhando
Enchendo o meu saco
Hoje eu estou de vara curta
Vou ficar no barraco
O que não falta é tatu
Pra me levar pro buraco

Converso afiada amador
Carambola
Espeto é de pau em casa de ferreiro
Papagaio que acompanha João-de-Barro se enrola
Vira ajudante de pedreiro

Chatterton

Sangue, sangue
Sangue

Chatterton, suicidou
Kurt Cobain, suicidou
Getúlio Vargas, suicidou
Nietzsche, enloqueceu
E eu não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem

Chatterton, suicidou
Cléopatra, suicidou
Isócrates, suicidou
Goya, enloqueceu
E eu não vou nada nada bem
Não vou nada bem

Não vou nada bem
Não vou nada bem

Nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada bem

Chatterton, suicidou
Marc-Antoine, suicidou
Cleópatra (foda-se), suicidou
Schumann, enlouqueceu
E eu, puta que pariu, não vou nada nada bem
Não vou nada bem
Não vou nada cof! Cof! Cof!
Não vou nada bem caham
Suicidou!
Todo mundo que vocês tiverem pensando aí: Suicidou!
Deram tiro no pé!
Não vou nada bem
Puta que pariu!

Vestido Estampado

Acabou
Agora ta tudo acabado
Seu vestido estampado
Dei a quem pudesse servir
Agora que eu não posso mais caber em ti
Não quero te ver, dizem que você não quer mais me olhar
Como velhos desconhecidos se você não me escuta eu não vou te chamar
O amor que eu dei não foi o mesmo que eu vi acabar
O amor só mudou de cor, agora já ta desbotado
Corra lá vem à tristeza atirando pra todos os lados
Pegue o vestido estampado, guarde pro carnaval
Guarde que eu nunca te quis mal
Até o feriado quarta feira de cinzas e ta tudo acabado

Agora ta tudo acabado
Seu vestido estampado
Dê a quem pudesse servir
Agora que eu não posso mais caber em ti
Não quero te ver, dizem que você não quer mais me olhar
Como velhos desconhecidos se você não me escuta eu não vou te chamar
O amor que eu dei não foi o mesmo que eu vi acabar
O amor só mudou de cor, agora já ta desbotado
Corra lá vem à tristeza atirando pra todos os lados
Pegue o vestido estampado, guarde pro carnaval
Guarde que eu nunca te quis mal
Até o feriado quarta feira de cinzas e ta tudo acabado

Perdi Mas Não Esculacha

Perdi,mas não esculacha
Sei que eu errei mas é tudo que você acha

Acha o que?
To morando no sapato,to prejudicado
A chapa tá ficando quente pro meu lado
E ainda vem você me dar voz de prisão

Logo quem
Não sabe o que é a vida de um descamisado
Tem coragem de dizer que eu sou mal educado
Não vê que eu to aqui mordido pelo cão?

Meu céu já foi azul
Não sirvo pra sofredor
Agora é só vudú
Ninguém me vê como eu sou
Depois do I Love You
Não sobrou mais nenhum cobertor

Não Fale Desse Jeito

Não fale desse jeito comigo que eu não gosto
Eu tô fingindo calma com a alma carregada
Não fale desse jeito comigo que eu não quero
Não se meta nem comigo nem com o povo que eu paquero
Não fale desse jeito comigo que eu detesto
Tão dizendo nas esquinas, nas quebradas, é que eu não presto

Esse calor que sai de você embaçou o meu retrovisor
Você não quer que eu olhe pra trás e diz que o passado já passou
Esse calor que sai do cigarro que você fuma falando de amor
Não fale mais, o futuro é a arma da ilusão que foi você que carregou
Que foi você que carregou

Não fale desse jeito comigo que eu não gosto
Eu tô fingindo calma com a alma carregada
Não fale desse jeito comigo que eu não quero
Não se meta nem comigo nem com o povo que eu paquero
Não fale desse jeito comigo que eu detesto
Tão dizendo nas esquinas, nas quebradas, é que eu não presto

Esse calor que sai de você embaçou o meu retrovisor
Você não quer que eu olhe pra trás e diz que o passado já passou
Esse calor que sai do cigarro que você fuma falando de amor
Não fale mais, o futuro é a arma da ilusão que foi você que carregou
Que foi você que carregou

Não fale desse jeito comigo que eu atiro
Eu tô num dia lindo com minha nuvem carregada
Que não cruze o meu caminho quem me despreza
Na guerra eu tô no meu direito e já inventei a minha reza

Eu jogo pra ganhar e de ninguém eu tiro
E se não escutou, eu uso o berro, eu uso o grito
(2x)
Eu uso o berro, eu uso o grito. . .

Não fale desse jeito comigo que eu não gosto
Não fale desse jeito comigo que eu não quero
Não fale desse jeito comigo que eu detesto
Não fale desse jeito comigo que eu não gosto

Comparsa

É… deixa eu falar do meu comparsa
Que não dá mole não tem farsa
Nem cai no conto do vigário
Ele é do tamanho de um armário
Meu amigo é o Jorge Mário

Poderoso e campeão
Forte e robusto é o negão
E meu amigo joga duro
Sempre chega bem na frente
Tem um olho no futuro
E é sério e inteligente
Não é o seu
Nem é o meu
É o nosso Seu Jorge
É o nosso Seu Jorge
ihh…
É o nosso Seu Jorge
ihhhh…

E vem a Ana Carolina
Uma menina interessante
Com seu ar estonteante
Com a sua voz possante
Esse jeito diferente
Ela é a gente da gente
Botando a bola pra cima
O que começa ela termina
Disposição ela é a mina
Ana “bacana” Carolina
Ana “bacana”… a Carolina
Ana “bacana”… a Carolina
É a Ana “bacana”… a Carolina
Ana “bacana”… a Carolina

Carolina
Salve o Jorge [4x]

Pra todo mundo saber
O que é ficar lado a lado
Num cavalo sem asas
No meio do palco

Pra todo mundo saber
O que é ficar lado a lado
De um cavalo sem asas
Aqui no meio do palco

Aqui no meio do palco [8x]