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Relógio (Roberto Cantoral)

Porque não paras relógio
Não me faças padecer
Ela irá para sempre
Breve o sol vai nascer

Não vê, só tenho esta noite
Para viver nosso amor
Teu balançar me recorda
Que sentirei tanta dor

Detém as horas relógio
Pois minha vida se apaga
Ela é a luz que ilumina meu ser
Eu sem seu amor não sou nada

Detém o tempo eu te peço
Faz esta noite perpétua
Prá que meu bem não se afaste de mim
Para que nunca amanheça

Contigo aprendi (Armando Manzanero)

Contigo aprendi
Que existem novas
E melhores emoções…
Contigo aprendi
A conhecer um mundo novo
De ilusões
Aprendi…
Que a semana já tem mais
De sete dias
Fazer maiores minhas
Poucas alegrias
E a ser alegre
Eu contigo aprendi…

Contigo aprendi
Que existe luz na noite
Mais escura
Contigo aprendi
Que em tudo existe um pouco
De ternura
Aprendi…que pode um beijo
Ser mais doce e mais profundo
Que posso ir-me amanhã mesmo deste mundo
As coisas boas, eu contigo já vivi
E contigo aprendi, que eu nasci
No dia em que te conheci…

Serenata na chuva (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)

Só, lá fora à chuva que cai,
Só, eu pego o meu violão,
Ah, tanjo o bordão e esta canção, tão triste sai.

Sou, um seresteiro à sonhar, só sem ter ninguém sem luar,
Canto e a chuva fria cai, canto nesta noite assim,
Chove solidão, dentro de mim …

Onde andará, neste momento o meu amor, em que pensará,
Longe de mim, sem meu calor,
Tão sozinho agora estou, canto e a chuva não tem fim,
Chove esta saudade, sobre mim.

Canto e a chuva fria cai, canto nesta noite assim,
Chove esta saudade, sobre mim

Somos iguais (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)

Acabei de saber
Que você riu de mim
E depois perguntou
Se eu vivi, se eu morri
Já que tudo acabou

Eu sei lá se você
Quis de fato saber
Pelo sim, pelo não
Abro o meu coração
É melhor lhe dizer

Eu sou o mesmo que você deixou
Eu vivo aqui onde você viveu
Existe em mim o mesmo amor
Aquele amor que nunca mais foi meu

Por que viver a me humilhar assim?
Por que matar esta ilusão em mim?
Você e eu somos iguais
Não mudamos jamais

Perfídia

Mujer,
Si puedes tu con dios hablar,
Pregúntale si yo alguna vez
Te he dejado de adorar.

Y al mar,
Espejo de mi corazón,
Las veces que me ha visto llorar
La perfidia de tu amor…

Te he buscado dondequiera que yo voy,
Y no te puedo hallar,
Para qué quiero otros besos
Si tus labios no me quieren ya besar.

Y tú,
Quien sabe por dónde andarás
Quien sabe qué aventura tendrás
¡qué lejos estás de mí…!

Te he buscado dondequiera que yo voy,
Y no te puedo hallar,
Para qué quiero otros besos
Si tus labios no me quieren ya besar.

Y tú,
Quien sabe por dónde andarás
Quien sabe qué aventura tendrás
¡qué lejos estás de mí…!

¡de mí…!
¡de mí…!

Tudo de mim

De que é feito afinal
Esse seu coração
E que espécie de amor
Voce deseja dar
Se me humilho demais
Me abaixo até o chão
Ainda fico a dever
Sem lhe contentar
O que mais quer você
Se tudo já lhe dei
Se o que resta de mim
Sorrindo lhe entreguei
Se do pranto do olhar
Nem mesmo tenho mais
Uma gota sequer
Para chorar
Só minha vida
Eu não lhe dou
Como lhe dar
Se morto estou

Eu nunca mais vou te esquecer (Moacyr Franco)

Se eu tivesse o coração que dei
Tivesse ainda a ilusão nem sei
Coragem pra recomeçar no amor
Bobagem pois amor assim só um
Agora é vida sem razão porque
Tentando orar eu só rezei você
A sua ausência mais e mais me invade
Pediu amor e devolveu saudade

Eu nunca mais vou te esquecer
Eu nunca mais vou te esquecer, meu amor

Agora é vida sem razão porque
Tentando orar eu só rezei você
A sua ausência mais e mais me invade
Pediu amor e devolveu saudade

Que queres tu de mim

Que queres tu de mim
Que fazes junto a mim
Se tudo está perdido amor

Que mais me podes dar
Se nada tens a dar
Que a marca de uma nova dor

Loucura reviver
Inútil se querer
O amor que não se tem

Por que voltaste aqui
Se estando junto a ti
Eu sinto que estou sem ninguém

Que pensas tu que eu sou
Se julgas que ainda vou
Pedir que não me deixes mais

Não tenho que pedir
Nem sei o que pedir
Se tudo que desejo é paz

Que culpa tenho eu
Se tudo se perdeu
Se tu quiseste assim

E então que queres tu de mim
Se até o pranto que chorei
Se foi por ti não sei

Brigas (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)

Veja só
Que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim
Se depois

Vamos nós a sorrir
Trocar de bem no fim
Para quê maltratarmos o amor?
O amor não se maltrata não

Para quê? Se essa gente o que quer
É ver nossa separação
Brigo eu
Você briga também
Por coisas tão banais

E o amor
Em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor
Estamos sós
Morremos nós

O trovador (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)

Sonhei que eu era um dia um trovador
Dos velhos tempos que não voltam mais
Cantava assim a toda hora
As mais lindas modinhas

De meu rio de outrora
Sinhá mocinha de olhar fugaz
Se encantava com meus versos de rapaz

Qual seresteiro ou menestrel do amor
A suspirar sob os balcões em flor
Na noite antiga do meu Rio
Pelas ruas do Rio
Eu passava a cantar novas trovas

Em provas de amor ao luar
E via então de um lampião de gás
Na janela a flor mais bela em tristes ais

Meu velho (Oswaldo Santiago; I Believe – Drake, Stilman, Grahana and Shirl)

É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando

Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo

Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada

Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo

Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho

Sentimental demais

Sentimental eu sou
Eu sou demais
Eu sei que sou assim
Porque assim ela me faz

As músicas que eu
Vivo a cantar
Têm o sabor igual
Por isso é que se diz
Como ele é sentimental

Romântico é sonhar
E eu sonho assim
Cantando estas canções
Para quem ama igual a mim

E quem achar alguém
Como eu achei
Verá que é natural
Ficar como eu fiquei
Cada vez mais
Sentimental

Bom dia tristeza

bom dia tristeza
que tarde tristeza
você veio hoje me ver

já estava ficando
até meio triste
de estar tanto tempo
longe de você

se chegue tristeza
se sente comigo
aqui nesta mesa de bar
beba no meu copo

me dê o seu ombro
que é para eu chorar
chorar de tristeza
tristeza de amar

(orquestra)

se chegue tristeza
se sente comigo
aqui nesta mesa de bar
beba no meu copo

me dê o seu ombro
que é para eu chorar
chorar de tristeza
tristeza de amar

Um jeito estúpido de te amar

Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
E eu faço e desfaço, contrafeito,
O meu defeito é te amar demais

Palavras são palavras e a gente nem percebe
O que disse sem querer e o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois

Eu tento achar um jeito pra explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar

Palavras são palavras e a gente nem percebe
O que disse sem querer e o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois

Eu tento achar um jeito pra explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar

Hino ao amor

Se o azul do céu, escurecer,
E a alegria na terra, fenecer,
Não importa, querida,
Viverei, do nosso amor.

Se tu és, o sol dos dias meus,
Se os meus beijos, sempre, forem teus,
Não importa, querida,
O amargor das dores, desta vida.

– Um punhado de estrelas, no infinito irei buscar,
E a teus pés esparramar,
Não importa os amigos, risos, crenças e castigos,
Quero apenas, te adorar.

Se o destino, então nos separar,
Se distante a morte, te encontrar,
Não importa, querida,
Porque eu morrerei, também.

Quando enfim. a vida terminar,
E de um sonho, nada mais restar,
Num milagre, supremo,
Deus fará no céu, te encontrar.

Quando enfim a vida terminar,
E de um sonho, nada mais restar,
Num milagre, supremo,
Deus fará no céu, te encontrar

Que será ? (Che sará)

Eu vou partir mais sei que volto um dia
Pra ver de novo a terra onde nasci
Pisar o mesmo chão onde brinquei, quando criança
Eu vou partir mais cedo e volto um dia

Que será que será que será
Que será de minha vida eu não sei
O meu hoje está perdido
O amanhã ainda virá
Que será, só será o que será

A vida que não tem mais alegria
Os meus amigos vão pra não voltar
Levados pelo sonho, vão buscar a fantasia
Não vou ficar aqui à esperar

Que será, que será, que será
Que será da minha vida eu não sei
Onde está minha guitarra?
Meus amigos onde estão?
Para cantar comigo agora essa cancão

Eu vou deixar um beijo em sua boca
Você que foi o meu primeiro amor
Recorde esse momento, veja como estou sofrendo
Vou partir mais sei que voltarei

Que será, que será, que será
Que será da minha vida eu não sei
Estará um dia amor, na estação a me esperar
Ou então um novo amor vai me encontrar

Que será, que será, que será
Que será de minha vida eu não sei
O meu hoje está perdido
O amanhã ainda virá
Que será, só será o que será