Almir Sater

Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo Grande (MS) em 1956. Compositor, cantor e violeiro, Almir Sater é filho de uma professora de inglês e um comerciante. Começou a tocar violão ainda criança e com apenas 20 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar direito. Já na capital, após assistir à apresentação de uma dupla de violeiros mineiros se apaixona e decide estudar a viola caipira. 

A viola era diretamente ligada à música caipira no início dos anos 90. A popularização dos programas de TV que davam destaque ao universo rural, como Som Brasil e Viola Minha Viola, reforçaram esta paixão. Sater percorreu em sua obra diferentes estilos musicais: música instrumental, música country, jazz, música paraguaia, canções pop e a tão amada moda de viola. Gravou seu primeiro álbum em 1981 intitulado Estradeiro. O disco contou com a participação de Alzira Espíndola, Paulo Simões e Tetê Espíndola. No início dos anos 80 Almir Sater fez orgulhosamente parte da chamada Geração Prata da Casa.

Em sua obra cantada, possuí parcerias com Tavinho Moura, Fábio Jr., Tetê Espíndola, Maria Bethânia, Leandro e Leonardo, entre outros. Entre seus principais álbuns estão:  Estradeiro (1981), Doma (1982), Instrumental (1985), Cria (1986) Rasta Bonito (1989), Almir Sater Ao Vivo (1992), Terra de Sonhos (1994), Caminhos Me Levem (1997), 7 Sinais (2006).

Vaso quebado

Só percebi quando era tardeTudo entre nós foi falsidadeCom esse ar de inocênciaMe deixou enfeitiçadoMas em tuas veiasAo invés de sangueCorre o pecado Me decidi não fiz alardeNenhum de nósVai ter saudadeSe vou lembrar da experiênciaEstou pouco preocupadoMas de tuas teiasDe hoje em dianteEstou afastado Tentei mudar as leisDesprezei o velho ditadoPensei ser ventaniaLogo veio […]

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Chalana

Lá vai uma chalanaBem longe se vaiNavegando no remansoDo rio Paraguai Oh! Chalana sem quererTu aumentas minha dorNessas águas tão serenasVai levando meu amor Oh! Chalana sem quererTu aumentas minha dorNessas águas tão serenasVai levando meu amor E assim ela se foiNem de mim se despediuA chalana vai sumindoNa curva lá do rio E se

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Trem do Pantanal

Enquanto este velho trem atravessa o pantanalAs estrelas do cruzeiro fazem um sinalDe que este é o melhor caminhoPra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra Enquanto este velho trem atravessa o pantanalO povo lá em casa espera que eu mande um postalDizendo que eu estou muito bem vivoRumo a Santa Cruz de

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Aqui, agora crianças (co-autor Paulo Simões e Geraldo Rocca)

Já vai e vem o verão E eu como se fosse de praxe Faço logo uma canção Pra que a gente relaxe Toda estação é boa Desde que a gente assim ache Eu fiz uma canção que voa É quase uma pintura à guache Não tenham medo de dizer que voces também ouvem os sinos

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Rio de lágrimas (Piracy, Lourival dos Santos e Tião Carreiro)

O rio de Piracicaba Vai jogar água pra fora Quando chegar a água Dos olhos de alguém que chora Mas quando chegar a água Dos olhos de alguém que chora Lá no bairro onde eu moro Só existe uma nascente A nascente é dos meus olhos Já formou água corrente Pertinho da minha casa Já

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Peão (co-autor Renato Teixeira)

Diga você me conhece Eu já fui boiadeiro Conheço essas trilhas Quilômetro, milhas Que vem e que vão Pelo alto sertão Que agora se chama Não mais de sertão Mas de terra vendida Civilização Ventos que arrombam janelas E arrancam porteiras Espora de prata riscando as fronteiras Selei meu cavalo Matula no fardo Andando ligeiro

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Missões naturais (co-autor Renato Teixeira)

Vou nas asas dessa manhã E bons tempos me levarão Para Goiás, Minas Gerais e Maranhão Vai, como quem pra guerra vai Que depois eu vou com você Vai, pra além daqui, além dali, além de nós Êta destino mais atrevido Seguir em seguir, seguindo Por aí feito um cigano Eu aprendi a ver esse

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Bicho feio (co-autor Renato Teixeira)

Com certeza Quando a noite vem Tem saci, caipora e curupira também Bicho feio, sempre tem Ontem e hoje no além Meia-noite Olha o capa preta Galopando a mula sem cabeça Bicho feio, sempre tem Ontem e hoje no além Com certeza Todo mundo tem Uma história estranha pra contar também Sempre alguém Assustando alguém

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Semente

Atirei minha semente Na terra onde tudo dá Chuva veio de repente Carregou, levou pro mar Quando as águas foram embora Plantei sonhos no chão Mais demora minha gente Ter na hora um verde puro Ou dar fruto bem maduro num pomar Meu adubo foi amor Esperança, o regador Bem na hora da colheita Lá

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