A seca (Naná Vasconcelos, Alceu Valença, Dino Braia e Mércia Rangel)

A seca

Nas patas do meu cavalo
Galopei do meu sertão
Vi a seca, vi a fome
Lobisomem e assombração
Riacho virou caminho
Graveto virou tição
E as pedras ardendo em brasa

(Repete introdução)

Asa Branca na amplidão
Riacho virou caminho
De pedras ardendo em fogo
No poço secou a água
Menino morreu sem nome
Na Caatinga o homem chora
O boi que morreu de sede
A roça que era verde

(Repete introdução)

A seca torrou garrancho

(Repetir 1ª parte)

Senhor mande chuva pro Nordeste!

(Repete introdução)
Senhor mande chuva pro Sertão!


Letra Composta por: Alceu Valença
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